Quando leio, outro texto se escreve em mim, cuja as palavras me dizem coisas que antes eu não conhecia o desejo de dize-las.
Quando leio, outra história se conta em mim. A minha própria. Cujo teor antes se escondia.
Como fugir do que eu mesma quero me dizer, sem saber?
Quando leio, despertam no pensamento palavras que dormiam, adormecidas ficam enquanto não as escrevo. Não mortas, somente dormem esperando nova leitura que as permita dançar ao som de outras uniões de letras. Outros sentidos as fazem viver. Ainda que não tenham sentido algum são minhas. Cada palavra que escrevo também eu as sou. Inclusive estas.
Um comentário:
Olá, querida*
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-a. Se perder um amor, não se perca! Se o achar, segure-o!
*Fernando Pessoa*
Beijos,*
I Love You*
Rê
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