A verdade é multifacetada. Torna-se criminosa, mentirosa...
Meu pai é um grande homem, íntegro, honesto e sábio, como jamais pude conhecer igual. Às vezes a sua bondade chega a ser tão doce e pura que em nada se parece com a experiência de 72 anos. Muitas vezes é confundida com uma ingenuidade quase boba.
Ele é assim como pai, como pessoa e como profissional. Alguém brilhante que nunca teve a imagem arranhada por nada em sua história.
Recentemente ele assumiu um compromisso de trabalho pomposo, de poder e prestígio, pelo qual não recebe um único centavo há meses(esse detalhe não é de conhecimento de todos, mas devia ser). Teve que tomar decisões desconfortáveis, desagradáveis para muitas pessoas, em nome de um bem coletivo e de um futuro melhor para a maioria dos envolvidos. Isso foi compreendido como ameaça. Interpretado como injustiça. A interpretação é burra, ignorante, não conhece os fatos, sobretudo não conhece a pessoa (meu pai) e comete a maior insjustiça. E, pior, contra si mesma. Porque injustiçar o bom é comprometer o bem. De todos.
Um comentário:
Lindo isso!
Nem precisa falar que eu concordo em gênero, número e grau.
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