Para mim o blog tem a aparência de um livro que é lido ao contrário, de trás para frente, da última página para a primeira. Quando leio não me incomodo tanto, mas ao escrever fico com essa - talvez boba - preocupação. Temo não ser compreendida como gostaria...
Escrever para mim tem a missão de transmitir a minha alma. Quero expor o meu significado. Quem sou da forma mais transparente, com a licença poética de me permitir ser também exigente com a linguagem na procura do belo, na busca do criativo, do diferente.
O blog é um ser vivo-morto. Sempre pode ser acrescentado, comentários são livres. Por isso é vivo. Aberto a participação e movimento. Entretanto meu conhecimento "bloguístico" (ou seria minha ignorância bloguística?) não me proporciona saber se é possível corrigir um post. Penso que não. Então aquele texto vivo, fica morto. Como não sou de dispensar qualquer registro do agora sei que minhas falhas continuarão expostas, quando existirem, para todo o sempre. No cemitério das palavras que sempre poderá ser visitado e acessado.
Economizo demais a tecla delete, eu não sei dispensar o que não é importante. Para mim tudo é. Depende do momento, do contexto. Tudo é caminho ou foi caminho para minha escrita chegar até aqui. Ou para eu mesma chegar. Acontece que esses caminhos só os primeiros visitantes conhecerão, os outros estarão sempre lendo o ponto de chegada de um caminho prévio. Mesmo assim não deixará de ser caminho para um destino ainda incerto. Você me acompanha? É sempre melhor caminha com alguém ao lado!
Beijos de luz,
Aline***
Um comentário:
Querida,
Hoje estou tendo a chance de ler o seu blog com calma!
To amando tudo!voce e demais, a minha poeta predidela!!!
Te adoro muito!
Mil beijos
da Paulete
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