A vida é quase doce
Como a estrela que quero contar ao teu ouvido
E quase bela, me iluminando a face
Como um beijo teu, meu mais querido.
Tenho centenas de páginas
Escritas de dor
Onde derramei amor
Sem encontrar sentido...
Quando passaram-se anos
A recompensa bem-vinda
Feita de panos
E de uma estampa linda
Vestiu-me de sonhos
Que eu já não tinha mais,
Enquanto refletia cores de raros cristais.
Olhei teu encanto de novo na estrada
Inspirando outro pranto, agora de alegria
Buscando entre retratos a nova namorada
Encontrou no meu canto aquela que queria.
E de esperar-te tanto, quando minh'alma desistia
Ouviu de novo o canto que em tua voz me pedia
Que viajasse a ti e ao teu lado ficasse
E contigo construisse castelos de amor
Que o vento não derrubasse
Recebeste com flor a promessa vindoura
E regaste com carinho e beijo
O jardim de sentimento,
O mundo novo deste ensejo.
E por fazer de novo sorrir
Aquela que em tua ausência havia chorado
Que será efêmero o partir
E eterno o encontrado.
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