Tu me ouves e tua atenção me ilumina
Te leio amores em versos de poucas rimas
Palavras-flores que cobririam uma campina
Te dedico nas cores do meu sentimento de menina.
De um tempo que assim tu me vias
(E por mim nada sentias)
Havia eu de sentir duplamente
A ternura que te presenteava
E que em ti não existia...
O anos foram como o vento desmanchando dunas
Fazendo-te escolher esta e não umas
Em versos desta removível areia
No deserto da distância
Esperamos noites de lua cheia.
Em encontros de esperança
Unimos sorrisos de criança
E planejamos futuros em centelhas
No amanhã da bonança
Depois da forte tempestade
Provamos os frutos da lembrança
E sentimos o gosto da verdade.
Agora olhar-te enquanto me olhas fundo
E no olhar tens por mim afeto maior que o mundo
É ter depois da dor a recompensa
Que meu corpo sente e minh'alma pensa:
Ama-me!
(9:51 AM - 1/10/2009)
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