Sou sensível.
Com as pessoas que amo eu simplesmente não sei controlar o choro.
Às vezes fico magoada com bobagens que não tem significado.
Mas o que posso fazer?
Também tenho dentro de mim uma vontade imensa de aprender.
A aprendizagem sempre me encanta na dor.
Busco sempre transformar dor em oportunidade de aprendizado.
Só que na maior parte das vezes eu me envergonho por me entristecer com bobagens.
Eu me envergonho por dores que não merecem lágrimas.
E, neste caso, tento aprender mesmo assim. Tento me perdoar por uma fragilidade que não julgo combinar comigo. Busco observar a força que guardo. Porque o que para uns é fraqueza, para outros é força.
O que para uns é medo, para outros é coragem.
A mesma atitude pode ter múltiplos significados. Pode ter variadas facetas.
Existe a coragem de enfrentar um desafio mortal. E a coragem de nào se arriscar para continuar vivendo. Ambos podem ser corajosos. Ambos podem ser medrosos.
Podemos considerar medo o que nos detem diante da eminência da morte. Ou medo da vida, daquele que não teme morrer. Pode ser que tema viver...
Sim, posso até ser frágil, ou fraca, mas também sou forte o bastante para assumir e expressar quem sou. Eu não gosto de expor minhas fraquezas mas já que acontece eu uso isso como força. Faço disso a minha coragem. Não chamo de arma porque não vivo armada, nem pela vida, nem por dentro de mim. Se tivesse algum objeto para segurar seria uma flor, uma rosa. É o máximo que trago na mão, quem sabe perfume o caminho ou a entregue a alguém. E que ela traga sorrisos aos que sentirem o exalar de sua beleza.
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