Escritos hoje, 20/10/2009, às 8:50
Faço versos como quem canta
E sinto que o universo destes carece
Faço versos porque me encanta
E porque é ainda mais mágico do que parece
Faço versos sobre as tardes
silenciosos e sem alarde
Faço versos sobre a noite, e sobre amanhã
E meus versos soam como avelã
Faço versos na chuva, sob trovoadas
Versos de uva, de limonada
Faço versos e nunca me canso
Ora são belos, ora são feios
Mas não me desencorajo de parti-los ao meio
E porque não recuo que sempre avanço
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Faço versos como quem canta
E sinto que o universo me escuta
Faço versos como quem brinca
Poesia não é labuta
Faço versos com sentimento
Versos para quem ouve e para quem fala
Ainda mais leves que o vento
Há verso que grita, há verso que cala
Faço rimas como quem joga
Medito rimas
Não pratico yoga
Faço rimas de fino trato
Para escrever bonito
É preciso tato
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