Não vou fingir que tenho outra história para contar.
Só tenho a minha própria.
A minha história que me fere com dedos, que escorrega pelos poros,
Que machuca e faz chorar.
A minha história de muitos risos, de muito pranto, de muito encanto e de tanto sonhar.
Não tenho outra, só a minha mesmo.
Essa para quem olho no espelho,
E que me olha de volta.
Essa que me persegue,
Que se infiltra nos meus dias mesmo sem ser chamada.
Na minha história só tenho horas em que persigo ser amada.
Nas outras horas durmo.
E em minha história outro autor não há,
Só minha alma mesmo.
2 comentários:
Me identifiquei com essa poesia.
Marry, quando as palavras unem quem escreve e quem lê uma mágica acontece!
Beijos de luz,
Aline***
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