Se esta é a sua primeira vez neste blog leia na coluna da direita as instruções!

31 de jul. de 2008

Gabriel Chalita

Gabriel Chalita foi meu professor. Fui apaixonada por ele. Eu o perseguia assistindo às suas palestras, aulas, discursos, o que fosse. Anotava o que dizia e aprendia sempre. Com o tempo notei que seu exemplo tinha deixado fortes marcas em mim. A paixão passou, a admiração continua. Confio nele, na integridade, no valor, na sabedoria e na competência. Não sou de fazer campanha mas gosto tanto deste homem, a admiração é tão grande, que escrever aqui é como um desabafo sincero, já que ele é candidato a vereador pela cidade de São Paulo.

Lembro-me de uma passagem em que sua assessoria entrou em contato comigo porque sou dona da primeira comunidade de Gabriel Chalita no orkut. Pediram meu endereço e alguns dias depois recebi um lindo livro de presente e uma carta escrita em próprio punho pelo meu mestre.

O número dele é 45633. Muitas pessoas podem não ter em quem votar, pesquisem, vejam e concluam. O meu voto seria dele se pudesse, mas voto em Guarulhos.

Trindade - terceiro dia

Ele resolveu me apresentar Trindade.
Parecia uma vila de pescador que crescera desordenadamente. Mostrou-me lindas praias enquanto ventava e amaeaçava chover. Subimos umas enormes pedras para tirarmos fotos e sentimos o mar esbravejar em forma de ondas muito próximo a nós. Senti medo. Ele alertou que uma onda maior poderia nos derrubar dali. E uma onda maior se aproximou. Minhas pernas tremeram enquanto visualizei a onda se debater nas pedras. Felizmente a água só atingiu nossos pés e fomos embora rápido temendo que a ventania trouxesse ondas ainda maiores.
Almoçamos em um restaurante simples e rústico. Pedimos um prato feito delicioso. Podíamos escolher entre carne, peixe ou frango para acompanhar salada, arroz, feijão e batatas fritas. Foi tão gostoso (e a conta tão barata) que poderia almoçar lá todos os dias. Uns europeus estavam comendo na mesa ao lado e pareciam também impressionados em pagar tão pouco por uma refeição.

Tiramos uma foto e fomos tomar café ali perto. O estabelecimento tinha uns aramescos de madeira trabalhada e mesas e bancos feitos de tronco de árvore. Era simples e bonito. Ele tirou uma foto minha enquanto eu comia um pedaço de bolo de cenoura com cobertura de chocolate, o meu preferido.

O vento trazia alguns chuviscos extras caindo sobre nós enquanto seguimos até o carro. A próxima parada seria Almada.

Almada
Vimos o movimento e só então notamos que a praia estava lotada por conta de um festival de camarão. Voltamos pela estradinha de terra e resolvemos seguir a indicação para uma pousada. O Du foi logo me dizendo: "Acho que por aqui vamos encontrar o que procuramos!" Realmente nos deparamos com um caminho de árvores. Era fim de tarde e o silêncio era completo. Fomos entrando em uma casa em meio a um paraíso verde. Logo um simpático casal surgiu para nos atender. As pessoas que moram nesses lugares paradisíacos parecem ter uma paz que vamos perdendo nas cidades grandes. A pele [dessas pessoas] parece ser mais delicada e [elas] emanam uma atmosfera de amor e cumplicidade que os casamentos dificilmente mantem.

Você pode conhecer de que estou falando pelo site da Casa Mila. Inclusive adorei a foto do casal e a descrição de cada apartamento.

Ela nos disse que tinham reserva para todos os chalés, infelizmente não podería nos receber. Olhamos um para o outro com uma expressão de decepção. Parecia ser o local exato para nos acolher... Vendo nossa frustração ela se ofereceu para nos apresentar a pousada e a seguimos. A paz ficava mais evidente a cada passo. Canto de pássaros, barulho de vento nas folhagens das árvores e o mar... O mar protagonizando a vista com seu azul profundo e belo. Disse-nos que apenas uma chalé estava livre e poderia nos mostrar, os hóspedes ainda não tinham chegado. O apartamento tinha uma varanda com vista para o mar e uma rede. Parecia um cantinho íntimo e encantado. Ela ajeitou a torneira do banheiro e disse que arrumaria naquele instante porque estava torta. Falei que os pequenos detalhes é que tornam as coisas exclusivas e únicas. Ela riu. Tudo tem seu charme, depende do olhar, acrescentei.

Saímos de lá com um misto de pena e saudade, sonhando com uma volta, qualquer dia desses, sem saber o que nos esperava...
(Continua depois)

30 de jul. de 2008

Terceiro dia

Uma hora acordei e ele estava me olhando intensamente. Ele sorria. Foi apenas um piscar de olhos, dormi de novo e senti um beijo em minha face.

Ao acordar ele me confidenciou estar apaixonado... Por Paraty. Brinquei que achei que era por mim. Mais tarde foi ele quem brincou que fico linda dormindo, porque fico em silêncio.

Depois de arrumarmos as malas na manhã de sexta-feira eu ainda cismei em passar em uma loja para comprar um chapéu que tinha experimentado no dia anterior. Duvidava que ele tivesse paciência para me acompanhar. Colocamos tudo no carro, acertamos a conta e ele me olhou como se fosse a coisa mais normal do mundo voltarmos àquele centro que já tínhamos rodado por vezes e vezes.

O chapéu tinha sido vendido. Saímos da cidade pensando para onde íamos. Uma das setas indicava Cunha. Ele resolveu me apresentar...
(Continua amanhã)

Paraty - segunda parte

Voltamos exaustos para a pousada. Tínhamos andado bastante pelo centro histórico.
Ficamos enrolando tanto tempo (e cochilando também) que quando vimos a hora já estava tarde. Saímos para procurar um lugar para jantar. Quis usar uma bota cowboy para ficar mais bonitnha, estava frio. Foi uma má escolha, não conseguia me equilibrar direito nas pedras que ladrilham as ruas do centro. Tivemos que dar muitas voltas para encontrar algum restaurante aberto, a maioria já estava fechando porque passava das 23h. Até que um homem na porta de um deles nos abordou e nos convidou para entrar. Comentou sobre a culinária de pratos todos flambados na cachaça tradicional de Paraty. Consideramos original e resolvemos experimentar. Chama-se Casa do Fogo e foi realmente encantador. Um casal de músicos foi nossa trilha sonora exclusiva, luz de velas, tudo remetia ao tema. Até mesmo a conta veio em um papel todo queimado em volta. O ambiente tinha um clima acolhedor. Tudo rústico, tudo quieto, propício para o romance. A música tocava baixinho e sonoro intercalando nossos suaves aplausos.

Durante a espera ensaiamos alguns passos de dança, sozinhos ao lado da mesa, mas a comida chegou em seguida. Fomos embora sorrindo e apaixonados, enquanto eu me equilibrava novamente sobre os ladrilhos.

Bom dia!

Alguém de Lisboa está online bem agora.
Bom dia, companheiro!
Além de mim mais duas pessoas online, bom dia!

29 de jul. de 2008

Segundo dia de viagem - Paraty

Depois do café caminhamos pela orla e seguimos de carro em direção a Paraty. Estacionamos no centro histórico onde ficam as lojinhas e restaurantes. As ruas são de pedras, dificultam o andar. As esquinas são todas parecidas o que nos dá a sensação de já termos passado por ali muitas vezes. É preciso estar atento para conseguir se localizar. Olhava para um lado e para outro tentando identificar algo familiar para saber para que lado deveria virar, sem risco de percorrer a mesma rua.

A pousada que escolhemos era ali pertinho: Magnus

Almoçamos em um restaurante cercado de pedras, plantas e boa música e saímos para procurar uma loja de máquinas fotográficas. Compramos uma descartável para registrar nossa viagem.

De repente vimos um cartaz que indicava a venda de livros usados, paixão que compartilho com o Du. Era uma galeria de arte e a própria artista explicava as obras. Achei incrível os trabalhos feitos em material de grade questionando justamente a liberdade. Mágico!'

Os livros eram poucos mas escolhi um de Rainer Maria Rilke, de poemas e outro do jesuíta Pierre Teilhard de Chardin. Os dois por 12 reais.

Fomos convidados pela artista para um evento de jazz. Ouviríamos um pianista ali mesmo à noite.
(continua amanhã)

Churrasco e diversão

Parece uma delícia esse churrasco vegetariano, indicado pela Rosana Hermann em seu blog.

Esse jogo indicado por minha irmã, Andreza, é fantástico! Temos que assumir a chefia de um restaurante japonês, atender bem os pedidos dos clientes, sem descuidar de pedir comida aos fornecedores, limpar os pratos, etc.

Esse jogo foi desenvolvido por um amigo meu e um amigo dele. Trata-se do War, um sucesso dos anos 80/90! Quem não jogou? O site já tem mais de 11 mil usuários. É só se cadastrar!

Ubatuba - Primeiro dia

Na quarta-feira passada, 23 de julho, fomos viajar sem destino. Sabia que provavelmente a estrada da praia seria a primeira opção. Próximo ao mar é onde ele se sente em casa. E temos essa mania de voltar para casa, para o lugar de origem.

Pensamos em Paraty, por não ser tão longe, nem tão perto. Por ser também uma passagem talvez... Para algum outro lugar.

Foi anoitecendo e resolvemos dormir em Ubatuba para procurarmos pousada em Paraty só no dia seguinte, com o dia mais claro. Paramos na primeira que vimos, com um nome muito sugestivo e uma ótima aparência: Pousadinha. A livraria ficava logo em frente isso me animou muito. Tinha esquecido todos meus livros. Passamos lá. Pequena, poucas opções... Encontrei um livro[O amor esquece de começar] do Fabrício Carpinejar. Já tinham me indicado, inclusive, se não me engano, eu o dei de presente a uma amiga. São crônicas. Fiquei em dúvida entre outros dois, um sobre neurociência e outro do Mário Quintana, "Para viver com poesia", muito lindo! Ainda pretendo adquirir os dois qualquer dia.

Saímos de carro a procura de um restaurante. Estacionamos bem perto dali e andamos em cireção a praia. Vimos bem em frente ao mar um restaurante. Assim que nos aproximamos pude enxergar a chama das velas sobre as mesas, um ambiente tão lindo e romântico que aqueceu meu corpo, embora estivesse frio. Apertei os braços do Du e exclamei: "Nossa que lugar lindo!", enquanto meus olhos se encantavam observando ao redor.

A comida foi ótima e o atendimento solícito e atencioso. Até a própria dona nos deu as boas-vindas e por ser nossa primeira vez no restaurante ganhamos uma sobremesa como cortesia. Escolhi uma banana flambada acompanhada de sorvete que estava deliciosa. Saímos felizes e o Du me levou para um barzinho que ele frequenta desde jovem. Uma banda de forró estava ensaiando naquele dia. Voltamos para a pousada e combinamos de caminhar pela manhã no dia seguinte.

Pessoa amada é espelho

A pessoa amada é um espelho cujo o reflexo reflete nossos piores defeitos. Vemos tudo que não somos e quão imperfeitos estamos. Por isso o amor pelo diferente. Pelo que não temos. Por isso o conflito, por enxergar nossas imperfeições tão claramente refletidas nas qualidades mais belas e intensas do outro. Talvez isso explique porque amor e ódio andam juntos.

Vejo nele o que amo e também o que detesto, porque não tenho em mim. Ele me mostra quanto tenho a aprender e a mudar. Às vezes não quero olhar, não quero enxergar, e o espelho reflete sem selecionar a imagem. Então me vejo, e quanto mais me vejo mais o amo pelo que ele é, por não ser como eu e por me amar diante de seus próprios defeitos refletidos no espelho de minha própria alma. Assim é o amor!

O amor acontece quando amamos aquela imagem invertida que enxergamos brilhar através do espelho cujo reflexo só reflete nós mesmos...

Que coincidência é o amor...

Fiz muito por ele. Não recomendo nem indico. Foi em excesso e nem percebi, e se percebi não pude mudar. Ele me envolveu.
Talvez o amor não exija tantos sacrifícios, mas o relacionamento sim.

Eu me arrependo, não faria de novo. Mas fiz e hoje sou feliz.

28 de jul. de 2008

Curioso(a)?

Alguém esta curioso(a) para saber como foi minha viagem?
Se sim ou se não me escreva!

Choro de criança

Eu devia ser mesmo psicóloga... De formação, pelo menos.
Adoro ouvir os outros e às vezes me falta ferramentas para ajudar...

Assim que cheguei em casa da caminhada vi uma vizinha com a filhinha no colo que será aluna do Progresso assim que as aulas voltarem na semana que vem. Eu e a mãe já tínhamos conversado sobre a educação da filha e fico com uma dor no peito com o sofrimento que deve ser criar um(a) filho(a) desejando sempre o melhor e se cobrando, e se culpando.

Hoje, da minha casa, eu já tinha ouvido o choro da criança e de novo ela chorou aos berros, sem motivo aparente. O coração da mãe se contorceu por dentro, era visível como se seu corpo fosse transperente. Pude ver a dor, a vergonha, a indecisão sobre o que fazer naquele momento e fiquei triste... Eu também não sabia como orientá-la, como ajudá-la. Não sou uma amiga que pode se intrometer "chutando", sou uma profissional. Serei a diretora da escola da criança na semana que vem. Como diretora não sou uma "especialista" na criação de filhos, mas modéstia a parte tenho alguma sensibilidade que acontece quase no instinto. Eu mesma nem percebo o que faço para solucionar meus problemas com as crianças. Sei que funciona, como já relatei aqui algumas vezes.

A menininha tinha gostado de mim. Percebi isso no início e foi o um dos momentos em que fiquei feliz com o encontro. Quando ela chorou instintivamente fiz o que costumo fazer na escola, sem pensar. Falei: "Ah, se está chorando é porque não gostou de mim. Então vou embora!"
Ela parou de chorar na hora e ficou me olhando ir embora (sempre falo de verdade com as crianças, quando digo que vou embora é porque vou mesmo). A mãe não entendeu, como acho que você que está lendo também ainda não entendeu. Ela quis que a criança pedisse desculpas mas fiz com a cabeça que ela podia ir embora também que não tinha problema. Na verdade era isso que queríamos fazer(nos despedir para entrarmos) quando a criança começou a chorar. Só quando entrei em casa tive o "click". Tinha feito algo que a mãe poderia repetir se quisesse. Algo que sempre faço e funciona. Quando a criança pequena grita e chora ela ainda não sabe expressar os próprios sentimentos, ela precisa da nossa ajuda para tanto. Além disso mesmo quando sabemos o que ela quer nem sempre coincide com o que podemos fazer no momento. Ela queria brincar comigo, entrar na minha casa. Eu até brincaria com ela prazer, mas a mãe parecia ter algum compromisso, ou ficou sem graça, não sei. A menina começou a gritar e chorar. Falei exatamente o contrário do que ela queria me dizer com aquele choro. Indiretamente quis ensinar a ela duas coisas:
1) Que quando chora e grita eu não a compreendo; e
2) Que eu respeito seu choro e me retiro quando não sou bem-vinda, se fosse o caso.
Faço isso na escola. Vou respeitando o tempo e o espaço da criança. Apesar de amar todas e desejar o abraço delas sempre, tenho um aluno de 4 anos que em 2 anos estudando lá só agora que começou a se familiarizar comigo. Se pudesse eu o teria obrigado a me dar carinho e atenção mas sempre me retirei quando ele quis. É claro que falo das crianças pequenas. É claro que também falo de minha atitude como pessoa que as ama. Como diretora há situações em que tenho que intervir de forma diferente mas confesso que nem me lembro quando aconteceu ou se aconteceu. As crianças sempre me permitem falar com elas quando realmente preciso, sempre me ouvem, me atendem e com isso me envaidecem. Desse jeito parece até que me comunico bem com elas. Só Deus sabe os anos de vida que isto me custou. Anos pagos na moeda do meu próprio coração, o seio do meu amor por elas.

Caminhada

Hoje voltei ao trabalho e conferi as novidades na estrutura física do colégio. Vai ficar muito linda a nova brinquedoteca!
Depois conto mais detalhes. É que agora vou para o bosque caminhar e colocar a conversa em dia com minha amiga Renata.
Beijos de luz,
Aline***

Roteiro da Vida

Acho que desde que o blog começou não tinha ficado tantos dias ausente...
Não tive como acessar, ou se tive estava sempre ocupando meu tempo com outras prioridades, até para ter bastante assunto quando voltasse.
Agora que penso em colocar as idéias em palavras fico confusa sobre como começar. A história tem sempre muitas opções e parâmentros para ser contatda.
O roteiro da vida é mágico e único!
Aguarde.

27 de jul. de 2008

Volta da Viagem

Cheguei!
Vou ler e-mails, mensagens, colocar a "casa" em ordem e atualizo assim que possível.
Beijos de luz,
Aline***

23 de jul. de 2008

Recado especial

Esse post é especial para mim. Conta a história de um casal de amigos e o quanto a história deles me tocou.

Hoje, pela manhã, li um recado da Silvana (a parte feminina do referido casal) que me deixou intensamente feliz e até emocionada:

"Aline, passei para uma amiga o que você escreveu sobre nós e ela deixou o seguinte recado para mim:
'Olá SIL,Acabei de ler o texto brilhante que a Aline (moça inspiradíssima) lhe escreveu.Incrível a capacidade dela de fazer um flashback de sua vida, de uma maneira tão especial, tão magnífica, tão verdadeira. Li até o final, me emocionei, me arrepiei. Lindíssimo esse texto!!!Parabéns para vc e Landão!!! Vcs são tudo isso que ela relatou. Ela lhe descreveu exatamente como vc é: "ELÉTRICA, CHARMOSA, IRRADIANTE.... SUA PRESENÇA TRANSMITE ALEGRIA,VIBRAÇÃO E LIDERANÇA"Aproveito para cumprimentar a Aline, mesmo sem conhecê-la.Você, Aline, também tem muitas qualidades, muita inspiraçâo por conseguir descrever esse casal DO BEM com tamanha perfeição....Parabéns SIL, parabéns Landão e parabéns ALINE!!'

Mais uma vez muito obrigada pelo carinho."

Ah... Recados assim perfumam a alma!
Sempre penso que devemos expressar nossos sentimentos para colocar uma flor no jardim diário de outra pessoa. Colocaram uma flor no meu jardim hoje (com essas palavras), vou retribuir colocando uma flor no jardim de alguém, aliás adoro fazer isso! Às vezes a gente guarda o elogio no pensamento, não expressa, a pessoa nem fica sabendo da nossa sensibilidade, do nosso afeto... Afeto, carinho, atenção quanto mais a gente dá mais a gente tem.

Tocar bateria pode queimar tanto quanto jogar futebol!?

Achei interessante essa matéria que compara a atividade física de jogar futebol e tocar bateria.

Tá fazendo o quê?

Você já viu esse novo aplicativo do orkut? O lançamento foi ontem, no MAM.

Fábio Assunção

Ao fazer uma pesquisa avançada no Google é possível refinar a busca apenas sobre as últimas 24 horas (ou ainda escolher a data desejada, que pode ser o último mês, ou ano, por exemplo). É muito útil quando queremos saber a atualização de um fato, previne a possibilidade de chegarmos apenas a notícias antigas.

Só que digitando o nome "Fabio Assunção" nas últimas 24h não aparece meu blog, sendo que publiquei post recente a respeito. Não usei o nome no título para fazer suspense, mas agora se ainda não leu o post abaixo tente fingir que não sabe quem é o famoso. Fique curioso novamente, oras. Tudo para me ajudar a receber mais visitas por aqui, vindas do Google. Quem sabe alguém vem e gosta!?

Aliás ainda vou testar se com o nome dele no título a busca funciona e direciona para cá.

Famoso no almoço

Puxa, até agora agora tinha esquecido de contar algo que aconteceu domingo. Talvez porque seja absolutamente dispensável... Mas levando em conta que pessoas famosas sempre geram curiosidade (vide o número de insformações a respeito em revistas de fofoca e sites) achei que valia a menção.

Estava eu almoçando com a família toda em um restaurante de shopping no domingo. De repente entra uma moça muito linda, morena com o cabelo tão brilhante que espelhava a luz ao redor. De camistinha vermelha desbotada e jeans. Ela era magra, dessas que inspiram a inveja das "mortais", que ódio! Só por esse detalhe ela já seria suficientemente invejada. Chamou-me tanto a atenção que demorei para notar quem a acompanhava. Era ele, talvez os olhos azuis mais famosos da TV: Fabio Assunção. Lógico que estava tampando a marca registrada com óculos escuros. Ficou realmente tão discreto que ele sumiu ao lado da linda namorada. Detalhe, sentaram na mesa bem atrás de nós. Dava até para ouvir a conversa. E tive que fazer isso porque não consegui tampar os ouvidos, acredita? Estavam programando uma viagem e Fabio comentava opções que excluíam o Caribe, embora tenha sido citado, e priorizavam o Chile, como destino.

Criança
Ah! O filho de Fabio os acompanhava. Um menino saudável e peralta. Considerei-o um pouco imaturo para o tamanho e fiquei triste porque sou apaixonada por crianças. Não é um julgamento que se valha de alguma coisa porque nem conversei com o menino, mas é uma possibilidade e não deve ser fácil ser filho de uma "estrela" televisiva e ainda de pais separados. Criança precisa de atenção e estímulo dentro de casa, para dar vazão aos inúmeros talentos e potencialidades que estão ali pululando.

Hoje tem viagem!

Ontem ele foi deixar o carro em ordem, depois passamos no shopping para resolver problemas do modem (acho que vou ter acesso a internet para postar, eba!) e acabou ficando tarde para viajar, preferimos transferir para hoje.

22 de jul. de 2008

Talvez hoje só amanhã

Provavelmente vamos adiar. Acho que a gente só vai viajar amanhã...

Fazer a mala

Demoro muuuito para arrumar as malas. Fico apreensiva, como medo de escolher peças erradas ou de esquecer alguma coisa. Sem ter destino fica mais difícil. Resolvi levar peças de frio, de calor e de meia estação, não sei o que me espera.

Estou levando duas calças pretas, uma jeans, uma cinza, roupa de ginástica (namorado esportista a gente tem que acompanhar), dois moletons cinzas, dois pretos, camisetas de manga comprida (preta, branca, cinza e uma estampada linda), camisetas de manga curta (uma com o Che Guevara e outra com detalhe bordado), regatas (preta, vermelha, roxa), três vestidos leves e curtos (preto, roxo e estampado), duas minis (uma jeans e uma azul), um shorts preto, um pijama de frio e um de calor, uma bota cowboy (para fazer estilo nas produções), um tênis, uma bota preta, um chinelo alto preto, uma havaianas, uma sandália de salto de madeira (no caso de frio terei duas opções de bota e em caso de calor terei duas opções para escolher também, fora a havaianas) , meias, lingerie, cachecol, cremes, shampoo, frequencímetro (para praticar esporte com meu personal-namorado), ainda falta colocar biquini e canga na mala. Ah! Tô levando também uma jaqueta jeans e acho que vou levar outra revestida por dentro, bem quentinha. Pode parecer muito, mas por incrível que seja para mim parece o necessário.

(Confesso que fico rindo sozinha com minha deficiência em arrumação de mala ao mesmo tempo que faço piada comigo mesma agradeço muito pela oportunidade de ter tantas opções, só fico triste que nem todo mundo possa ficar assim escolhendo como eu... Nessas horas sinto ainda mais vergonha e receio de soar fútil).

Acho que quem demora muito para fazer uma mala deve ser um pouco "mala" também...

Filme

Um amigo me indicou esse filme: Medo da Verdade. Em DVD.

Orkut

Não consigo acessar meu perfil no orkut, meus amigos tem problemas para vê-lo. Depois da manutenção de ontem à noite imaginei que tudo estivesse resolvido no site. Acho estranho que aconteceu o mesmo com minha irmã Andreza, não sei se é pelo fato dos perfis serem antigos, por número de amigos ou o quê...

Rubem e Dercy

Hoje a Folha de São Paulo publicou uma crônica linda de Rubem Alves (como todas que ele escreve) em homenagem a Dercy Gonçalves. Inspirado em um conto de Gabriel Garcia Márquez ele traduziu em belas palavras o momento que vivemos.
Se alguém tiver acesso livre UOL poderia por gentileza colcar o texto nos comentários!
Agradeço desde já.

Viagem

Sabe o que é viajar sem destino?
Eu não sei, vou saber hoje.
Temos algumas idéias, ontem quase brigamos para decidir, enfim decidimos não decidir, não escolher.

Quanto tempo da vida gastamos pensando sobre qual a nossa origem ou qual nosso destino? Vamos pensar em nosso presente nessa viagem. Pelo menos esta é a idéia.

Antecipadas

O blog está sendo mais um diário esses dias...
Viajo amanhã e não sei como vai ser para postar.
Peço desculpas antecipadas pela ausência mas já aviso que volto em menos de uma semana com novidades.
Beijos de luz,
Aline***

21 de jul. de 2008

Fantástica

Adorei assistir Fantástico ontem. Quase nunca estou em casa no horário.
A meninha de 8 anos, única sobrevivente, da família, de um acidente de caminhão foi uma coisa impressionante, tamanha sua lucidez nas entrevistas. Merecia ser artista para que pudéssemos vê-la sempre brilhando nas telinhas. Será que nenhum diretor da Globo assistiu e percebeu que a menina tem talento e carisma? Fiquei encantada. Alguém viu?
Veja aqui.

Voltou

Ele disse que voltava ontem. Era o limite da minha saudade. Mas quase não acontece e mesmo tendo voltado o cansaço o impediu de me ver. Sentiu mais falta do sono, da cama aconchegante, do banho. Ficamos no telefone até de madrugada. Hoje de manhã quando me viu ganhei repetidos abraços apertados desses que exterminam a carência e acalentam o sentimento.

Tempo

Tenho ficado bastante tempo na internet. Pesquisar, ler e-mails, responder mensagens e escrever no blog me tomam um tempo considerável.

20 de jul. de 2008

Ajuda

Imagine estar morando fora do país e ser acometido por um câncer. Toda sua família não tem dinheiro para visitá-lo. Isso está acontecendo e se você se interessa em ajudar com qualquer quantia é possível e aceito.

Jairo é um amigo que me fez um apelo. Eu o conheço pessoalmente. A irmã dele mora fora do país e é o amigo dela que está com câncer. A história é absolutamente real. Este é o perfil do orkut do meu amigo. E você pode ligar diretamente para ele para saber detalhes de um eventual depósito que deseje fazer: (11) 8299 8000

Sábado de Diversão

O café-da-manhã foi:
2 fatias de pão light Nutrella (amo!) com mussarela de búfala (também amo!); e
1 fatia de mamão.

Depois de muita conversa fui caminahr com meu pai e minha irmã. O bosque fica perto. Foi ótimo! Na volta encontrei minha amiga, Re, no salão ao lado de casa. Fui até lá especialmente para conversarmos. Ficamos uma hora fofocando, depois tomei um banho me vesti e fui com a minha irmã Andreza para São Paulo. Fomos encontrar a Adelita, nossa caçula. Passeamos um pouco e fomos almoçar na Galeria Vermelho, no Sal Gastronomia. Um dos melhores restaurantes que conheço. Além do chef ser um dos mais charmosos... Mas o ponto forte são os pratos, deliciosamente especiais.

Lá estava acontecendo a Verbo, uma Mostra de Performances. Ano passado minha irmã foi a estrela da edição com a performance "Encubo-me". Acabei de encontrar uma notinha com foto neste blog.

Desta vez vi algumas coisas interessantes, como uma artista que distribuia cartões para as pessoas com diferentes sugestões e miniperformances. Exemplos: deite no chão, minta para impressionar, conheça alguém interessante para a sua carreira, etc. Tinham que ser realizadas 4 vezes por cada pessoa que pegasse o cartão e assim que terminasse cada uma havia pequenos adesivos para serem colados na pessoa que participou. No final todos ficavam sabendo, de acordo com o número do adesivo colado em si em que performance tinham participado. Muito bacana. Vi gente deitada no chão e várias com o adesivo vermelho.

Encontramos o Rubão, que estudou com a Deza, fomos assistir a peça Cidadania. O Guto (namorado da Adelita) atua nela. Está em cartaz no Teatro da Cultura Inglesa, em Pinheiros, sábados e domingos às 19h.

De lá fomos para um sushibar na Vila Madalena e depois para o bar Genésio. Encontramos a Rafa, Laura, Nana, etc. Rimos muuuuito.

Voltei cansada, depois de muitas e muitas horas de diversão.

O que é isso?

Vi a propaganda na TV e estou desconfiada de que seja uma ação de marketing de algum produto, lançamento de campanha... O que será?

Qual o seu palpite?

Sexta no Buddha

Sexta-feira é um dia preguiçoso para mim. Prefiro sair aos finais de semana e sou mais do dia que da noite, adoro passeios à tarde. Mesmo assim abri uma exceção. Afinal:

"A vida é o que acontece lá fora, enquanto você está ocupado fazendo planos".

Apesar de não praticar muito, gosto desta frase atribuída a John Lennon. Não acredito muito nos créditos dados pela internet, nunca se sabe se são fidedignos, ou seja, se a frase é mesmo dele ou se é mesmo esta.

Fui com minha irmã encontrar um amigo dela e os amigos dele no Buddha Bar.

Amei o lugar! Não conehci e não esperava gostar tanto. As músicas são ótimas, o lugar é lindo, tem um clima especial. Ficamos com vontade de voltar no dia seguinte e levar nossos pais para conhecer. Acabou não acontecendo.

É só chegar e andar por um longo corredor ao ar livre, coberto por um toldo ardonado de plantas, como um jardim. Somos recebidos com boas-vindas e a imagem de um buda em uma sala. Ao lado há um elevador cibernético (com uma tela de plasma) e uma escadaria que dá acesso ao bar e restaurante. Ao subir vemos ao fundo um Buda ainda maior. Lustres coloridos, enormes e aconchegantes sofás commpletam a decoração suntuosa. Os olhos ficam maravilhados com a beleza do lugar. Eu fiquei!

Dercy

Desculpe a ausência superior a 24h.

Ontem foi um dia muito, muito divertido, gostoso, tão completo que não sobrou tempo para falar, escrever ou refletir sobre ele. Cheguei em casa tarde e exausta, liguei o computador e vi que perdemos uma risada secular do meio artísitico. Dercy Gonçalves parou de respirar. Gostava da figura autêntica e espontânea dela.

18 de jul. de 2008

Ei, você! Leia!

Não, não precisa escrever. Não precisa me contar o que pensa, o que acha, o que sonha.
Faço isso por você.
Você visita o meu blog pela primeira vez, chega aqui por acaso e não volta.
Ou você visita sempre e não se manifesta porque não sabe o que dizer.
Ou você sente que é uma leitura desnecessária e que nada lhe acrescenta.
Mas quando você lê um post que mexe, que o instiga, como este, a sua vontade de escrever é maior, mas o medo aumenta também na mesma proporção.
Você não sabe se é um texto endereçado a alguém específico.
Fica na dúvida se o "você" do texto é você ou outra pessoa que nem conhece.
E pensa: "será que ela escreve assim para todo mundo ler?" e "então vai ver ela se revoltou hoje!?"
E seus questionamentos não são ouvidos, não são sabidos, porque são só pensados. E por mais energia que tenha um pensamento a palavra é mais forte que ele. E foi com o verbo que Deus fez tudo que existe, não foi?
Mas aí você fica tímido, pensa, não sabe o que acrescentar a um texto que mexeu tanto com seus sentimentos. Ou que não lhe diz nada, tanto faz.

O que importa é ter você aqui comigo, enquanto escrevo o que penso e sinto, mesmo sem saber se você pensa e sente alguma coisa...

Aline Ahmad

Guia da Folha

Toda sexta-feira o jornal Folha de São Paulo vem com um plus que adoro: o Guia da Folha. Tem dicas (e críticas) de cinema, restaurantes, teatro, passeios, etc. Fico com o meu na bolsa até a próxima sexta e consulto sempre que preciso, principalmente para ir ao cinema de última hora assim que houver oportunidade.

Hoje descobri a versão online que também é ótima.

Lá encontrei o endereço de um misto de bar e restaurante que quero conhecer em breve por indicação do próprio guia. Chama-se Blú Bistrô.

Lucro com Kaká

Meu pai AMA futebol!
Para mim isso sempre foi incompreensível, porque ele sempre torceu e acompanhou o esporte de forma muito discreta e por ser um filósofo, teólogo, intelectual, não combina muito.

Mordi a língua do pensamento e fui me envolver justamente com outro amante do esporte. Acontece que agora há pouco, enquanto meu pai assistia um programa de debate esportivo (bem que podia ser debate educativo, eu ia adorar!) ouvi que o futebol é um dos melhores investimentos. É difícil quantificar em porcentagem o que isto significa. Mas o Milan da Itália comprou o jogador Kaka por 8 milhões de dólares e agora recebeu proposta do Chelsea da Inglaterra que quer comprá-lo por 100 milhões de euros.

Detalhe: Kaká foi comprado em dólar e sendo vendido em euro o lucro é ainda maior porque o euro vale mais que o dólar.

Comentário Irônico
Preciso pensar nisso para os meus próximos investimentos.

Pesquisando

Estou lendo "As cem linguagens da criança", sobre as escolas infantis de Reggio Emilia, na Itália e sobre o educador Loris Malaguzzi. Estou encantada!

Neste momento estou pesquisando vídeos sobre Reggio Emilia no youtube.

Atualização do post:
Para saber mais sobre Reggio Emilia.

Loris Malaguzzi escreveu um lindo poema chamado "As cem linguagens da criança" (que inclusive é o nome do livro e de uma exposição sobre a escola que foi vista em várias regiões do mundo), é possível ouvir o poema em espanhol neste vídeo.

Neste vídeo, feito por professores da Universidade de Estocolmo há uma comparação entre uma em uma vida proporcionada por uma educação "cinza" e metódica em paralelo com a mesma vida só que de uma pessoa que passou pela educação literalmente "colorida" de Reggio Emilia.

Por último um vídeo em Inglês com depoimentos de educadores de Reggio Emilia sobre o cotidiano escolar.

17 de jul. de 2008

Receita do amor

Ele está com saudade, ele diz que estou distante, que me ama muito. A receita é simples mas não é fácil. Sou apaixonada. Sempre tem algo que me encanta. Quando o encantamento é motivado pelo sexo oposto sou intensa. Em outra palavra mais óbvia: grude. O grude não dá espaço para o outro sentir falta, aliás não só falta, até amor mesmo não dá para sentir. Então agora que estamos longe e que meu sentimento amadureceu para dar espaço ao dele, o dele floreou e me faz feliz em leves declarações ao telefone para me aquecerem o coração.

Instinto materno

Hoje fui ao salão fazer as unhas e fiquei quase uma hora conversando com a dona para deixá-la segura com o primeiro dia de aula da filha. Ela vai fazer a matrícula no Progresso e está toda insegura. É uma mãe que não suporta ver a filha chorando. Eu também não suporto ver criança chorar... Dói dentro de mim. Expliquei que algumas dores são inevitáveis, fazem parte de vida e fatalmente vão acontecer. Mas o que também é inevitável é o instinto materno de proteger a cria.

Sebo Virtual

Adoro sebos!

Olha que maravilha!

Guardem este nome: Nacho Figueiras


Queridas que visitam este blog, este post é para vocês!
Já ouviram falar de Nacho Figueiras? Não se trata de nenhum prato da culinária mexicana e devo me conter com os trocadilhos relativos a comida e paladar ao falar deste homem. Nacho é um argentino, jogador de pólo, escolhido para ser o rosto do perfume Polo Black, de Ralph Lauren. Descoberto pelo fotógrafo Bruce Weber ele personifica a fragrância.


Ginástica Artística em Pequim

Quem lê o que escrevo ou me conhece sabe o quanto sou otimista. Acredito no positivismo. Acredito que o pensamento cria a realidade e fiquei decepcionada com a declaração do técnico de ginástica artística do Brasil, aliás repreendido pela própria esposa:

"Nadija Ostapenko, esposa do treinador que também integra a comissão técnica da seleção, acompanhou a entrevista e chegou a intervir: 'Você é muito pessimista'. Oleg retrucou: 'Não. Sou realista'."

O ucraniano Oleg Ostapenko descarta possibilidade de medalha em Pequim.

Até mesmo Jade, segundo ele, não tem chances.

Penso que o cérebro é muito poderoso. É evidente a quantidade de atletas que superam seus limites em competições motivados pela determinação e atitude. Vencer, alcançar uma grande pontuação, envolve dedicação nos treinos e também equilíbrio emocional. uma combinação difçil de prever. Se tecnicamente nossas atletas estão tão despreparadas esta declaração do líder pode ser bem comprometedora para a auto-estima da equipe.

Filme de amor

Trocando de canal na TV assisti bem o final do filme brasileiro "Como fazer um filme de amor" e adorei. Fala sobre os clichês desse tipo de filme e chega a comentar algo que sempre escuto de meu namorado: "esses filmes são para fazer acreditar que o amor é assim..." Pode até ser. Tenho em minha mente cenas e cenas de amor romântico, um mito que não existe. Ao mesmo tempo sei que quem faz existir - ou não - são os protagonistas da vida. Ou seja cada um de nós! As cenas do cinema são inspiradas na realidade, há muito de imaginário, é que já fui tão iludida por elas que continuo acreditando que podem existir na vida, melhor ainda do que no cinema.

Sério

Ontem à tarde corri até o shooping, escolhi a sandália para dar de presente à minha amiga, fui até a casa dela de surpresa, tomamos um chá, saí correndo para uma reunião no colégio.

Sempre entro no Progresso e cumprimento as pessoas da recepção. Quando olhei para eles vi sentado logo atrás da bancada o Toninho! Achei até que era miragem, precisei olhar de novo. A última informação que tive dele era de que estava na UTI, como de fato estava. Fiquei tão feliz em rever meu amigo. Que pessoa sai do hospital e vai direto para o local de trabalho!? Claro que ele ainda estava apenas conversando com as pessoas, mas disse que hoje mesmo já voltava a batente. Teve uma complicação muscular causada pela fórmula que tomava para emagrecer.

Isso é muito sério! O Toninho emagreceu 36kg há alguns anos, de lá para cá engordou e emagreceu algumas vezes. Usou fórmula quase que sem intervalo. Fica o alerta. Aliás não existe mágica. O que emagrece é o estilo de vida. Alimentação saudável + atividade física é o segredo.

16 de jul. de 2008

Ah!

Ah! Ele tem ligado sempre para dizer que está cada vez mais apaixonado, que já quer voltar, que me ama...
Sou feliz!
Amanhã conto como se faz para conseguir isso.

Boa noite!

É fácil identificar quando estou com sono, cansada e sem vontade para escrever... Boa noite e até amanhã!

Aniversário da Re

Hoje é aniversário da Re.
À tarde passei na casa dela para deixar um presente.
[Comprei uma sandália da Arezzo].

Para saber quem é a Re.

Gêmeos multiraciais

A natureza é mesmo incrível!
Está na UOL a foto dos gêmeos (um negro e um branco) que nasceram na Alemanha.

Blog do Colégio Progresso Centro

O Colégio Progresso Centro, onde trabalho, tem um blog. Adorei!

Ticiane perde a criança

Que triste! Ticiane Pinheiro, a mulher de Roberto Justus, filha da Garota de Iapanema, estava grávida de 5 meses. Ela perdeu o bebê.

Deve ser devastador. Quanto mais tempo de gravidez julgo que a criança deve ser mais desejada. Provavelmente o paego vá aumentando a cada dia. No caso dela imagino que tenha sido um bebê planejado e aguardado, curtido nos mínimos detalhes. Ela fazia matérias para a Record abordando o assunto... Meus sentimentos.

Uma casa para ela

Quando conhecemos a varanda da casa o sol estava se pondo no horizonte.
As matizes do crepúsculo são sempre as mais belas. É quando se despede que o sol nos mostra o seu esplendor. Assim acontece também na vida, mas como no crepúsculo nem todos sabem admirar o cessar da luz. Nem todos observam com admiração os olhos que se fecham para adormecer no sono eterno.

Ali, olhando o horizonte, senti que uma casa antes de nossa[minha e dele] deveria pertencer a outro alguém.

Ele mora em apartamento, a mãe sonha em ter quintal, largos ambientes, espaço para a churrasqueira.

"Imagine se pudesse dar uma casa assim para sua mãe!", falei.

Ele imaginou. Criou imagens. Concebeu a cena. Viu a alegria da mãe, o sorriso com olhos brilhando.

Quando fomos embora, depois de uma tarde de domingo com amigos ele me confidenciou:

"- Tem muitas coisas que faço em minha vida e que se não fizesse não me daria arrependimento. Mas tem uma coisa que eu posso me arrepender: não ter dado uma casa para minha mãe".

Vi sua expressão. Talvez decepcionado consigo. Balbuciei:
- Você ainda não pôde, mas é jovem, você ainda vai dar...

Continuou o raciocínio de algo que sentia intimamente e que falava para muito mais para si do que para mim:
"- Acho que deveria me concentrar mais nisso!"

Orgulho feliz

Hoje à noite (apesar de ter virado o dia ainda não fui dormir) fui ao relançamento da Revista É.

Fiquei feliz em reencontrar alguns amigos queridos. Tão bom!

Entrevistei para a TV Guarulhos a Sonia Lago, diretora da revista e o Haroldo Pereira Jr, novo editor, que já foi da Revista Caras, Chiques e Famosos, Flash, entre outras.

Fui entrevistada pelo programa da Sonia Lago, para a TV Cantareira.

O que mais me deixou feliz foi que o produtor do programa, o Clayton disse que lê o blog quase todos os dias. Olha que fofo! Além disso a Bárbara, diretora de arte da revista foi aluna do Progresso e me contou isso muito feliz, sorrindo com cada lembrança. Fiquei muito orgulhosa!

De lá fui para o festival de sushi no Missoshiru com minha irmã, o Daniel e o Marcelo. O Du me chamou no rádio avisando que ia dormir. Sem querer apertei o botão e religuei para ele, que aproveitou para ouvir a conversa. Ficou desconfiado quando ouviu vozes masculinas mas depois relaxou quando soube quem era, porque conhece e sabe da nossa amizade. Foi uma conversa muito divertida, o sushi demorou para chegar e a gente demorou para perceber.

15 de jul. de 2008

Irmão no hospital

Meu grande amigo e irmão de coração, Toninho, está no hospital. Na UTI. Ainda não fui vê-lo e isso me envergonha... A visita é limitada e sei que não lhe falta companhia. É uma das pessoas mais carismáticas que conheço. Uma das minha companhias preferidas.

Só hoje já liguei três vezes. Só deixo recado porque não é permitido atender ao telefone. Sei que está consciente e conversando, mas deve sentir-se só e talvez esteja abalado com a possibilidade de gravidade de seu problema. Não vejo a hora de vê-lo. Assim que minha irmã chegar em casa quero ir com ela para lá.

Ele viaja a trabalho

Agora já foi.
Ele foi embora.
Depois de um café e um abraço apertado.
Antes de sair do carro ele me puxou e me deu outro abraço. Esse recebi de surpresa.
Quando desci fiquei com vontade de abraçar de novo, acho que ele também. Foi viagem da minha cabeça?
Não foi. Ele acbaou de me ligar dizendo que ficou até um pouco triste porque já bateu uma saudade...
Mas ele é homem. Homens não podem demosntrar isso na frente de outras pessoas, dizem. Assim que o amigo entrou no carro a voz melosa sumiu. Voltou a ser o durão de sempre. Só que com uma saudade escondida no peito.

14 de jul. de 2008

Adelaide com Adelita (minha irmã)

No sábado fiz um passeio com minhas irmãs pela Vila Madalena. Almoçamos no Adelaide Café. Delicioso! O lugar é um sobrado da R. Aspicuelta com varanda. No inverno as cadeiras são adornadas por mantas que nos permitem uma sensação quentinha e aconchegante do sofá de casa. Podemos cobrir pernas ou braços com elas, ou simplesmente deixar ali enquanto o vento não chega.

Ao lado visitamos a loja Antes de Paris.
Pesquisando sobre o Adelaide encontrei esse blog simpático da loja, inclusive falando sobre esse e outros cafés da região.

Foi uma tarde gostosa ao lado de minhas irmãs. Rimos bastante e relembramos os velhos tempos quando andávamos grudadas.

Programamos outros almoços assim para os próximos finais de semana.

Jornal Nacional é mais importante?

Meu pai não usa internet. Lê muito. Lê livros. Meu blog ele nem olha. Hoje pedi duas vezes para que lesse algum post. Ele recusou, agora mesmo não aceitou porque ia assistir ao Jornal Nacional. Fico pensando como são os outros pais. Porque meu pai, é maravilhoso e sensível, apesar desse pequeno descaso com o que escrevo. Se ele comete essas atitudes de indiferença imagine os outros!?

Cardápio de restaurante

Quando vamos a um restaurante já repararam que assim que fazemos o pedido o garçom já leva o cardápio embora? Quando decido pedir alguma coisa nunca tenho certeza se não vou querer algo mais. Ou uma entrada, ou uma sobremesa depois. Gosto de olhar e conferir se realmente fiz a melhor escolha. Algumas vezes penso que devo voltar ao lugar para provar outros pratos, mas isso só quando me permitem olhar com mais calma o menu. Em geral temos que pedir o cardápio de novo, depois que o levaram embora, o que pode dar uma certa preguiça. Por essa falta de sensibilidade deixamos de consumir mais e melhor. Alguém poderia avisar os donos de restaurantes para deixarem ao menos um cardápio na mesa enquanto a comida não vem, para podermos consultar mais vezes e com mais calma?

Vocês concordam ou só eu que sinto falta deste detalhe?

Programas de TV que me chamam a atenção

Adoro Reality Shows. Gosto de ver a vida, gosto das pessoas reais, por mais distante que estejam da realidade (quando estão sendo filmadas) para mim é muito mais interessante que novela.

Acabei de ver a propaganda de "Uma semana para salvar seu casamento" e "Anjolescentes". O primeiro sobre casais em desentedimento o segundo sobre o relacionamento entre pais e filhos adolescentes. A vida me interessa!

Silvana e Orlando


Meu namorado leciona na periferia de São Paulo em uma escola pública há anos.
Lá conheceu amigos especiais, também professores de Educação Física.
São bem mais velhos, talvez uns 20 anos, ainda assim a amizade é como de irmãos. Sinto que eles também tem um lado paternal com o Du. Natural, porque o conheceram quando era um moleque, aliás fisionomia que meu namorado mantem até hoje.[Risos]

Os tais amigos (Clóvis e Orlando) são casados e felizes. Têm esposas simpáticas e sorridentes, uma convivência deliciosa que ganhei de presente. Acabei conhecendo mais Orlando e a mulher, Silvana, porque o filho deles veio estudar no Progresso.

Orlando e Silvana
Orlando é muito bonito, alto, grisalho, pele bem clara. Tem o sorriso leve, alma pura. É o tipo de pessoa confiável, para quem seríamos capazes de dar a senha do cartão de crédito sem conferir o extrato depois. A sua presença transmite calma e serenidade. A mulher é o oposto. Silvana é morena de pele jambo, tem o sorriso largo e brilhante. É elétrica, charmosa e irradiante. A sua presença transmite alegria, vibração e liderança. Juntos eles se completam de uma tal forma que a gente deseja ser igual. Sempre fico admirando os dois.

Ontem conhecemos o sobrado novo que acabaram de comprar. Lindo como eles merecem, para abrigar a família e os amigos, como no churrasco que nos ofereceram. Tudo novo, móveis, azulejo, paredes... Em uma rua tranquila, um lar aconchegante.

Lembro-me de uma conversa em uma ocasião que estive na antiga casa do casal. Não me recordo exatamente o que estávamos aguardando. Sei que fiquei sozinha com ela na sala e que sairíamos em seguida.


[Corta, vamos para outra cena anterior, depois voltaremos para essa]
Antes disso
Desde o começo de meu namoro o Du me falava de seu Encontro de Jovens. Fazia aproximadamente 10 anos que ele tinha feito e isso tinha sido tão marcante em sua vida que as mensagens e lembranças continuavam indeléveis. Dizia que era uma pena eu não ter participado e que agora não seria mais possível, porque eu não tinha mais idade. Uma vez comentando com o Orlando sobre o quanto desejava que a namorada participasse do Encontro (realizado pelas paróquias da igreja católica) soube que não havia impedimento algum, e mais, ele e Silvana eram os organizadores do Encontro e faziam questão de falarem comigo para que eu fizesse parte. Meses depois participei de um dos mais emocionantes finais de semana de minha vida.

No sofá da sala
Silvana me confidenciou os anos de felicidade no casamento, os filhos crescidos, até que um dia o casal pensou: "Fizemos tudo isso, construímos uma relação tão linda, filhos tão especiais, e agora? O que vamos fazer agora?" Decidiram que ainda tinham muito a fazer. Muito a fazer pelos outros. Pelos outros casais. Pelos outros filhos. E com lágrimas nos olhos ela me disse que encontraram um novo sentido para o casamento deles. Desde então participam ativamente da organização de encontros de casais e de jovens, assim tentam resgatar ou, até mesmo, plantar nos outros a semente sagrada da felicidade e do amor que já está germinada neles. Tem dado certo!

Na cozinha
Enquanto lavava a louça do churrasco Silvana me contou da dificuldade para encontrar aquele sobrado. Uma das casas que visitaram era de um rapaz de 28 anos que ia vender para fazer um outro negócio. Já era a terceira casa que ele vendia. Isso a fez refletir com o marido: "Puxa, em 20 anos de casada nunca tivemos uma casa nossa e esse rapaz de 28 anos já vai vender a terceira casa!" Orlando, na ocasião, olhou para a esposa com um amor imenso e disse:
"Silvana, se desde que casamos nós nunca tivemos uma casa é porque nós VIVEMOS. Não tivemos uma casa mas nós vivemos, nós viajamos, acampamos, criamos nossos filhos, fizemos trilhas, curso de mergulho. Nós vivemos!"

Os olhos dela sorriram e o coração aqueceu. O meu também.


A casa nova
Moravam na casa herdada dos pais de Orlando. A casa seria vendida para dividir o valor com a outra herdeira irmà dele. Precisavam encontrar outro lar rapidamente.

Deve ser difícil ter um prazo para encontrar uma casa. Nunca passei por isso. Nasci morando em um apartamento e me mudei ainda bebê para a casa que vivo até hoje.

Enfim encontraram uma ótima casa no mesmo bairro, negociaram, foram organizar os trâmites do financiamento no banco. Nesta fase o dono liga e avisa que vendeu a casa para uma outra pessoa. Desespero! O tempo ficou mais curto. Silvana passou a pedir um sinal divino, uma orientação.

Quando visitaram um sobrado ela viu uma mancha no azulejo e achou estranho, quis conhecer o do lado, que era idêntico, da mesma construtora. O marido ainda disse: "Mas é igual!" Mesmo assim foram. Ao sair ela olhou para o alto da rua e avistou ao longe a torre de uma igreja. Logo abaixo da cruz estava pintada a imagem de Cristo de braços abertos. Não era uma coincidência banal. Era a mesma imagem usada no Encontro de Casais (em cada encontro é estampada na camiseta uma imagem diferente de Jesus). Recebera o sinal. Deveria ser ali o seu novo lar.

Da varanda do quarto do casal é possível ver Jesus. Em qualquer lugar da casa e nos olhos da família também.

Hancock

Ontem assisti Hancock no cinema. Adorei!
Provavelmente é o filme de super-herói que mais gostei até hoje.

Humor, romance, ação está tudo contemplado no roteiro. Não gosto das cenas de ação irreais, que todos os filmes de ação tem (inclusive este), mas é quase uma característica de Holywood. Claro, gosto demais das cenas mais emotivas.

Ranking de sites

Li na Rosana Hermann e fiquei com raiva deste fato.

Achei fantástico este link que faz um comparativo de sites e ainda tem a lista dos maiores acessos no mundo e por país.

No Brasil o primeiro lugar é do Orkut, o segundo Google, terceiro Windows Live, Uol em quarto.

P.S.: Beijos de luz não aparece na lista.

13 de jul. de 2008

Mesmos lugares, diferentes com você

O trecho de romance, quem sabe, que ainda não escrevi:

"E rodei o mundo todo na esperança de encontrar o que jamais encontrei. Eu sequer sabia o que estava procurando até cruzar o meu olhar com o seu. Descobri naquele instante que toda a falta que senti na vida era a sua falta. Somente ao seu lado compreendi que minha busca estava completa e que mesmo assim eu queria recomeça-la para vivê-la com você, tudo de novo, no entanto tudo novo, dessa vez com você.

Quero visitar os mesmos lugares, o mesmos monumentos, as mesmas paisagens, porque nada será o mesmo na sua presença. Será tudo diferente e você estará comigo."

*Assumo o estilo "Paulo Coelho" ou "roteiro de Hollywood", pelo menos não chega a ser uma novela mexicana... risos
Fazer o quê!? Eu quero ser popular!

11 de jul. de 2008

Samuel dos Mamonas - O romance que não houve

Apenas "ficar" ou "estar" com alguém aprisiona os sentimentos que querem voar.
Assim aconteceu. Minha prima nunca pôde se declarar a Samuel (dos Mamonas Assassinas, vide post abaixo). Eles ainda não tinham assumido um namoro.
Quando não há compromisso as duas partes temem magoar o outro lado. Se alguém estiver se entregando demais corre o risco de entregar-se sozinho, de se machucar. Quando o outro tem caráter e percebe que pode machucar alguém prefere se afastar, retirar-se. E pelo medo do outro se retirar o sentimento fica trancado, velado.
Samuel não podia corresponder a um namoro, um compromisso mais sério. Ele viajava o tempo todo fazendo shows pelo país. Se percebesse que a faria sofrer ele se retiraria. Então ela não podia dizer, não podia se declarar. Jamais diria "eu te amo", mesmo que se sentisse amando. Mas ele morreu e ela não disse...

No dia do velório, no mesmo ginásio onde acontecera aquele show marcante, na cidade de Guarulhos, minha prima correu para os braços de Valéria Zopello, namorada de Dinho. Encontrar alguém que sente uma dor parecida aconchega a nossa própria dor. Foi isso que tentou fazer. Como era doído perder um amor que nem sequer tinha se consumado. Não existia passado, o que morria era o possível futuro. Um romance que talvez teriam... Talvez.

- Eu não falei nada para ele! Nunca falei nada...
Valéria pediu para que falasse agora, ele iria ouvir:
- Estou falando também. Já falei muito para o Dinho, para que ele ouça. Fale agora!

Ela chorava desesperadamente. "Será que podia ouví-la?", pensava. Queria poder dizer a ele "eu te amo".

- Valéria, será que ele sabia?
- Claro que ele sabia, ele sabia.
- Dei um gato de presente. Acho que ele entendeu... Será Valéria?
- Ele sabia que você gostava dele.
- Mas eu queria falar...

E decorrerram muitas lágrimas, muita dor, muita saudade.
Por noites e noites minha prima só conseguiu dormir depois de chorar a morte daquele romance, daquele futuro que não houve e o arrependimento de jamais ter dito em palavras o que sentia.

Mamonas Assassinas

Era março de 1996. Estava no shopping com minha família e minha prima. Eu tinha 17 anos e ela se queixou de uma dor de cabeça. Falou que estava com uma sensação ruim, um aperto no coração... O mal estar era tanto que paramos em uma farmácia para comprar um remédio. No dia seguinte acordo com seu telefonema aos prantos. Os Mamonas tinham morrido em um acidente de avião.

Não era só ela quem chorava, nem só nossa cidade, Guarulhos. A comoção era de todo um país apaixonado pela irreverência da banda Mamonas Assassinas.

O que me faz acreditar que o choro de minha prima era diferente é que ela chorava por Samuel, o baixista da banda. Eles estavam "ficando" fazia alguns meses. E aquela dor de cabeça do dia anterior teria sido um pressentimento?

Meses antes voltamos juntas de uma viagem e fomos direto para o Thomeuzão acompanhar o show dos Mamonas em Guarulhos. Lembro nitidamente da cena que passou no especial da Globo, ontem. O discurso de Dinho sentado na beira do palco foi tão emocionante que chorei naquela multidão enquanto ele confessava o sonho de tocar ali naquele ginásio cheio.

Saímos dali seguindo o carro dos bombeiros que os levaram embora. Lembro que fomos até a casa dos irmãos Samuel e Sérgio, eles eram uns amores com a gente. Dinho tinha uma luz especial, era lindo e parecia muito apaixonado por Valéria Zopello. Hoje me pergunto: que garoto de sucesso na idade dele se prenderia em um namoro naquele momento? Todas as vezes que o encontrei informalmente recebi pouca atenção. A correria era sempre grande, e eu era apenas mais uma entre tantas fãs. Dali eles saíram rápido em direção a outro show. E eu comemorava o sonho de estar ali tão próxima daqueles ícones. Eles não eram unanimidade mas a morte os fez virarem estrelas no céu. Todas as qualidades ficaram marcadas. Um fenômeno musical na velocidade de um cometa. Até hoje as crianças cantam suas músicas. Nem tinham nascido na data em que morrerram. Sinto orgulho dos poucos momentos em que estive próxima destes talentosos artistas. Saudades...

Alegria de compartilhar

Vivi, Aline Alves, Hariadyne, Alzira, Andreza, Adelita, quem mais me visita sempre?
Muito obrigada pela companhia!
Serei grata com a minha alma pela alegria de compartilhar o que penso com vocês!

Celular furtado

Ontem à noite misteriosamente meu Nextel desapareceu. Estava assistindo a um jogo no ginásio Thomeuzão, em Guarulhos. Estava em cadeira reservada e não tinha praticamente ninguém ao meu lado. Nem consigo imaginar direito como aconteceu. Infelizmente fiquei sem alguns números importantes, mensagens de texto e o que mais vai me fazer falta, algumas gravações de lembretes especiais para mim. Tinha desde poesias que ainda não tinha transcrito, até discursos do meu pai e frases ouvidas em palestras... Pena!

10 de jul. de 2008

Conversa aberta com Contardo Calligaris

Fiquei devendo contar sobre a palestra com Contardo Calligaris.

Foi mais uma conversa mediada por uma josnalista da Revista Marie Claire.

O meu carro saiu de Guarulhos comigo, minhas irmãs e a Re.

Pegamos senhas e após uma volta pela livraria conseguimos sentar na primeira fila.

Entrevista
A jornalista era simpática, bonita, morena de olhos claros, demonstrava segurança e inteligência nas perguntas. O tema girava em torno do livro de Contardo "O conto do amor". Leia trecho aqui. Ela disse que conheceu Contardo em uma entrevista que fez com ele para a revista. Chamou muito sua atenção o fato de que o psicnalista não tem respostas prontas. Parece que formula o raciocínio no momento da resposta e que, inclusive, a qualquer momento pode mudar sua opinião, para ela isso torna a entrevista muito mais rica, além de verdadeira. Começou questionando:

"- Como primeira pergunta: Por que é preciso ter coragem para amar?"

Contardo ficou alguns segundos pensando e isso fez a platéia rir por confirmar que a resposta realmente não estava pronta.

O primeiro capítulo do livro é auto-biográfico. Narra a última conversa de um psicanalista com seu pai. Daí em diante há uma viagem que não posso detalhar porque não li. Aliás Contardo indicou o livro "Como falar dos livros que não lemos?", cujo autor, Pierre Bayard participou com ele da mesma mesa de debates na Flip deste ano.

"- No amor, e também na aventura da vida, quanto menor a bagagem de mão, melhor. A bagagem representa o passado, aquilo que você leva, os impedimentos de viver, de aventurar-se, de amar..."

Adeus ao romantismo
Calligaris não tem mais um olhar romântico sobre a vida, não sei se é um olhar que se perdeu, que adormeceu, ou o quê. Sei que muito do que disse me entristece e me contradiz. Ainda assim admiro seu pensamento e acredito que sua crítica seja mais à um exagero da "melosidade" do amor:

"- É muito chato uma pessoa que diz 'Eu te amo' a cada quinze minutos. Ninguém aguenta!"

Pois eu aguentaria. Claro que de quinze em quinze minutos impossibilitaria uma conversa, mas adoro ouvir, além de sentir. Calligaris acredita no silêncio da atitude amorosa:

"- De que adianta dizer que ama e não levantar da cadeira para buscar um copo d'água?"

Ele também enaltece o silêncio amoroso na coluna "Amores Silenciosos" publicada há uma semana na Folha de São Paulo e replicada aqui.

"- É inútil ficar falando dos próprios sentimentos."

Como se dissesse que o amor é para ser sentido, vivido, compartilhado, ao invés de ficarmos falando sobre ele.

Até concordo, mas como posso me redimir se é tudo que faço e tenho feito? Falo do amor, penso sobre ele, expresso meus sentimentos...

Pior é trair o próprio desejo
Pierre Bayard, sobre quem Contardo comentou, fala do "livro interior". Cada um tem o seu. A ficção de nosso livro interior pode ser um romance ou um policial, cada um cria a sua história ideal e o mais difícil é alinhar essas histórias em um relacionamento. O livro interior dos parceiros deve ser parecido, deve ter uma conjunção harmônica, para que ambos possam ser felizes, naquilo que é "felicidade" na intimidade de cada um. Porque, nas palavras de Calligaris:

"- Maior que a culpa por trair o parceiro é a culpa por trair seu próprio desejo."

(pausa) Ele fala calmamente, raras vezes de modo mais enfático. Intercala pausas para o pensamento e esboça um sorriso leve durante toda a conversa, como se falasse mais sobre si mesmo do que sobre uma verdade absoluta. Como se expusesse "apenas" as próprias crenças de forma humilde, sem ofender, ao mesmo tempo aferindo que não mudaria ainda que não gostássemos do que ouvíamos. Como o sorriso estava sempre presente, embora as palavras ficassem duras, como acredito que fiquem enquanto escrevo, o clima era doce e delicado. Até porque estas duas palavras [doce e delicado] combinam mais com ele do que, por exemplo, ríspido e incisivo.

Continuou:

"- Eu não gostaria de estar com alguém que seja fiel a mim e, no entanto, esteja traindo o seu próprio desejo para estar ao meu lado. Isto eu não quero!"

Ciúmes
Quando indagado sobre o ciúmes falou:

"- Sou péssimo sobre esse assunto, não sei falar sobre isso porque não sei o que é ciúme. Nunca o senti".

A jornalista desacreditada da informação, não pela falta de convicção da resposta que nos pareceu muito sincera, mas pela impossibilidade do fato:

"- Nem na adolescência?
- Em meu primeiro casamento, aos 19 anos, minhas esposa era muito bonita, modelo e posou nua para uma revista masculina. Fiquei louco! Quando mostrei a revista a meu pai e demonstrei estar enciumado meu pai me penalizou com desdém: 'Não seja ridículo'. Nunca mais senti ciúmes."

Acrescentou:
"- Vejam que o amante não sente ciúmes do marido, contudo o marido sente ciúmes de um provável amante. Por que o amante não sente ciúmes? Porque ele sabe do marido e o marido não sabe sobre ele. Isso o coloca em um lugar de poder. Ao passo que se o marido que ficasse sabendo do amante tivesse a atitude que eu teria: 'Ah! Você tem um amante!? Que legal!" para o amante a relação deixaria de existir, ele perderia o interesse, porque perderia também o poder. Não aguentaria..."

Felicidade
E assim a conversa se sucedeu em rápidos minutos. Foi tão curta... A última pergunta foi sobre felcidade:

"- A felicidade não me interessa. Quero viver uma vida intensa. Quero poder gozar de todos os sentimentos, da intensidade de cada emoção."

Bravo, Contardo! Continuo sua fã.

Filme - Fim do Tempos


Ontem assisti Fim dos Tempos, fiquei decepecionada com o roteirista e diretor indiano M. Night Shyamalan.

Ele trouxe um perfume inovador ao cinema com O Sexto Sentido, Corpo Fechado e Sinais. Mas senti falta de suas grandes idéias e incógnitas supreendentes no final. O Fim dos Tempos é um filme de terror muito comum, com o único acréscimo de ter uma mensagem ecológica e propícia para o momento que o mundo está vivendo. É como um alerta inverossímel sobre a ameça que a humanidade representa para a salvação do planeta Terra. Não supre as expectativas da genialidade que se espera de Shyamalan.

Acabo de escrever meu parecer e encontrei esta ótima crítica, um dia chego lá.

9 de jul. de 2008

Sorry

Devo me desculpar, saí o dia todo e não pude cumprir o prometido.
Aliás não vou cumprir agora também... Estou cansada...
Beijos de luz,
Aline***

Palestra

Fui para a palestra do Contardo Calligaris e depois saí para jantar. Terei bastante assunto amanhã!
Beijos de luz,
Aline***

8 de jul. de 2008

Nós

Queria entender o que passa pela sua cabeça...
Por que pensamos, sentimos, somos tão diferentes?
Talvez seja só uma dúbia interpretação. Acredito mais nisso.
Afinal somos humanos. Apesar de tantas diferenças superficiais a nossa essência é a mesma.
Eu. Você. Todos nós!

Falta

Alguém pode me explicar por que é tão difícil ser disciplinada?
Será que fui muito mimada na infância?
Será resquício de uma má educação?

Não queria contar, mas o fato é que faltei na academia. Tinha prometido publicamente aqui no blog, mas não foi dessa vez.

Ainda tenho o resto do dia para me redimir, quem sabe...

Às vezes leio o jornal e tenho vontade de enquadrar a página ao invés de jogar fora no dia seguinte.

Por isso colei aqui a sabatina com contardo Calligaris. Sou fã do que ele escreve.

Matéria sobre o Contardo

Sabatina / Contardo Calligaris

Em sabatina, o psicanalista , escritor e colunista da Folha diferencia "perdedores' e "infelizes' e comenta depressão em jovens

Projeto de felicidade leva à insatisfação, afirma Contardo

O PROJETO DE SERMOS felizes é profundamente errado, concebido para nos manter na insatisfação, requisito da sociedade de consumo. A afirmação é do psicanalista Contardo Calligaris, 59, colunista da Folha, sabatinado ontem pela manhã num Teatro Folha lotado, em SP. Entrevistado pelos jornalistas da Folha Marcos Augusto Gonçalves, Cleusa Turra, Marcos Flamínio Peres e Ivan Finotti, Contardo falou de remédios ("Lexotan acho legal"), relação de pais e filhos ("os adultos deveriam parar de pedir para que jovens sejam felizes") e o valor da solidão ("Não sou gregário. Coletividade grande, tenho alergia").

FELICIDADE
O verdadeiro perdedor é aquele que, na última hora, olhando para trás, vai ter a impressão de que desperdiçou a sua corrida. O que ele acumulou, tudo isso me parece bastante acessório. Para mim, o perdedor é aquele que não conseguiu viver sua vida com toda a intensidade que ela merece. O que não tem nada a ver com felicidade. O projeto de sermos felizes é profundamente errado, concebido para nos manter na insatisfação, o que é absolutamente necessário na sociedade de consumo. O ganhador é quem teve uma alta qualidade de experiência, seja qual for, que tenha sido intensamente. A felicidade, eu sou contra. Sexo não é felicidade, é alegria.

REMÉDIO X ANÁLISE
Lexotan eu acho legal. Primeiro, porque eu não estou nada convencido de que haja qualquer oposição de fundo real entre a psiquiatria, ou a neuroquímica, e a psicanálise, ou as terapias pela palavra de modo geral. As pesquisas que existem dizem não somente isso mas que, enquanto intervenções, elas se fortalecem. Usar antidepressivos ajuda as pessoas diagnosticadas com depressão em 36% dos casos. A psicoterapia pela palavra também ajuda as pessoas em 33%, 34% dos casos. As duas coisas juntas, por uma razão misteriosa, se fortalecem e ajudam 64%, 65% das pessoas. Segundo, existe uma questão de fundo: sou materialista. Acredito que o afeto, a emoção ou o pensamento tenha ou deva ter algum dia uma descrição neuroquímica absolutamente apropriada.

ABUSO DE REMÉDIOS
Não tenho nada contra o uso de medicamentos, mas tenho bastante contra o uso indiscriminado de psicotrópicos, sobretudo no caso da depressão. Acho que os antidepressivos têm de ser prescritos num caso de depressão, e não simplesmente porque o cara não está feliz. Há uma certa tendência nessa direção. E pior ainda no caso da adolescência e da infância, em que o uso de psicotrópicos está se tornando um caso muito sério. Porque os pais não agüentam nem um pouco a infelicidade dos filhos, seja qual for a idade deles. Existe uma intervenção neuroquímica cada vez maior em adolescentes. Na infância e na adolescência, a gente vive momentos alegres e tristes. E uma das razões pelas quais a gente faz filhos é para que eles encenem uma felicidade que não temos. Se o cara não sorri, pílula. Sou contra isso.

ADOLESCENTE
A adolescência de fato, como uma idade separada da vida, é recente, pós-Segunda Guerra, quando os adultos começam a criar uma fase da vida específica à qual atribuem algumas características como rebeldia, insubordinação. O que sobrou de desejo de sair daquele cenário de "american beauty" [beleza americana], de desejo de aventura, foi pendurado nas costas dos adolescentes. Eles é que se encarregariam da nossa rebeldia, nossa vontade de sermos outros, de realizar sonhos que não conseguimos nem confessar a nós mesmos. Os adolescentes se encarregaram disso muito bem, até porque são excelentes intérpretes do desejo dos adultos.

DEPRESSÃO EM JOVENS
A vida deles [crianças e adolescentes] não é engraçada. Não acho uma idade legal: essa é uma visão idealizada dos adultos. A infância e a adolescência são épocas muito problemáticas da vida. Na infância, estamos longe de corresponder fisicamente e simbolicamente ao que a gente deseja; a palavra da gente é atropelada. Na adolescência, é pior ainda. São épocas de extremo conflito interno, definição identitária, descoberta de fantasias e orientação sexuais. Eu acho que os adultos deveriam parar de pedir para que os jovens sejam felizes, porque isso só serve à vontade que eles têm de ver nas crianças um espetáculo de felicidade.

SEXO NA VELHICE
Há um imaginário social de que a pessoa a partir de certa idade deveria estar acima disso, dessas "baixarias". Durante décadas, a idéia era de que a menopausa era fim não da fecundidade, e sim da feminilidade. Eu fui treinado muito bem. Tive uma avó que adorava. E que, aos 70, 75 anos, ainda era cantada na rua. Uma vez, ela estava sentada no cinema comigo, e vi que chegou um cara e sentou ao lado dela. Achei estranho porque tinha outros lugares. De repente, ela levanta xingando o cara, me pega pela mão e troca de fileira. Ele havia colocado a mão na minha avó, o que demonstra que aos 75 anos rola. E que ela era muito bonita.

SÓ OU ACOMPANHADO?
Não me coloquei essa pergunta de forma radical, mas, de alguma forma, é uma questão que está ali o tempo inteiro. A gente tem sempre momentos em que precisa de uma certa solidão, de recolhimento interior. Sempre vivi com alguém, mas não sou gregário. Coletividade grande, tenho uma alergia séria. Situação gregária é qualquer situação em que o grupo me manda fazer coisas que não são exatamente as que quero fazer. Quando o grupo ameaça a minha individualidade.

MAIO DE 68
Eu militava na esquerda italiana. Tinha mais contato com a contracultura norte-americana do que com a cultura política européia, porque estava casado com uma norte-americana e ia ao país com freqüência. O que mais importava era a revolução na maneira de pensar e de se relacionar, era a utopia concreta, que estava na maneira de conviver de quem militava em 68. E essa utopia eu acho que vingou. Foi a única verdadeira revolução do século 20, ou a única de sucesso.

20 ANOS DE BRASIL
Vejo mudanças concretas enormes no Brasil de 1986 até hoje. Cheguei a um país onde aconteciam coisas completamente inéditas para mim. As pessoas, por exemplo, compravam linhas telefônicas para investimento. Era um negócio estranhíssimo. Mas nunca achei o país provinciano. Nem naquela época. Especialmente SP, que é uma das cidades menos provincianas do mundo. Muito menos do que Paris e, num certo sentido, menos provinciana do que Nova York. E certamente menos do que uma cidade italiana.

fonte: Folha de São Paulo e http://www.meiapalavra.com.br/showthread.php?tid=783
Assista em vídeo

Contardo

Hoje, às 19h30, tem palestra do Contardo Calligaris, psicanalista e colunista da Folha de São Paulo, na Livraria da Vila, na Al. Lorena, em São Paulo. Eu quero!

Frase

"...And those who were seen dancing were thought to be insane by those who could not hear the music".

Adoro essa frase de Nietzsche!
A Rosana Hermann postou hoje em seu blog e eu repliquei aqui.

"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música".

7 de jul. de 2008

Academia

Vou dormir.
Amanhã acordo cedo. Vou desafiar a preguiça e ir para a academia.
Beijos de luz,
Aline***

Inspirações

O tempo todo tenho idéias, inspirações, pensamentos que gostaria de escrever aqui.
Infelizmente nem sempre cumpro a vontade, até porque quando sento para escrever nem consigo me lembrar das inspirações que fugiram...

O amor que choveu

Hoje minha irmã Adelita me enviou esse texto lindo do Antonio Prata:

O amor que choveu
Antonio Prata

Era uma vez um menino que amava demais. Amava tanto, mas tanto, que o amor nem cabia dentro dele. Saía pelos olhos, brilhando, pela boca, cantando, pelas pernas, tremendo, pelas mãos, suando. (Só pelo umbigo é que não saía: o nó ali é tão bem dado que nunca houve um só que tenha soltado).
O menino sabia que o único jeito de resolver a questão era dando o amor à menina que amava. Mas como saber o que ela achava dele? Na classe, tinha mais quinze meninos. Na escola, trezentos. No mundo, vai saber, uns dois bilhões? Como é que ia acontecer de a menina se apaixonar justo por ele, que tinha se apaixonado por ela?
O menino tentou trancar o amor numa mala, mas não tinha como: nem sentando em cima o zíper fechava. Resolveu então congelar, mas era tão quente, o amor, que fundiu o freezer, queimou a tomada, derrubou a energia do prédio, do quarteirão e logo o menino saiu andando pela cidade escura -- só ele brilhando nas ruas, deixando pegadas de Star Fix por onde pisava.
O que é que eu faço? -- perguntou ao prefeito, ao amigo, ao doutor e a um pessoalzinho que passava a vida sentado em frente ao posto de gasolina. Fala pra ela! -- diziam todos, sem pensar duas vezes, mas ele não tinha coragem. E se ela não o amasse? E se não aceitasse todo o amor que ele tinha pra dar? Ele ia murchar que nem uva passa, explodir como bexiga e chorar até 31 de dezembro de 2978.
Tomou então a decisão: iria atirar seu amor ao mar. Um polvo que se agarrasse a ele -- se tem oito braços para os abraços, por que não quatro corações, para as suas paixões? Ele é que não dava conta, era só um menino, com apenas duas mãos e o maior sentimento do mundo.
Foi até a beira da praia e, sem pensar duas vezes, jogou. O que o menino não sabia era que seu amor era maior do que o mar. E o amor do menino fez o oceano evaporar. Ele chorou, chorou e chorou, pela morte do mar e de seu grande amor.
Até que sentiu uma gota na ponta do nariz. Depois outra, na orelha e mais outra, no dedão do pé. Era o mar, misturado ao amor do menino, que chovia do Saara à Belém, de Meca à Jerusalém. Choveu tanto que acabou molhando a menina que o menino amava. E assim que a água tocou sua língua, ela saiu correndo para a praia, pois já fazia meses que sentia o mesmo gosto, o gosto de um amor tão grande, mas tão grande, que já nem cabia dentro dela.

Mais uma que sucumbe

Em uma cena do filme de ontem Carrie lê um conto de fadas para uma menininha e termina com o "...e eles foram felizes para sempre". Neste momenta ela se vira para a criança e acrescenta:
- Você sabe que é só um conto de fadas, né? Não é a realidade...
A menininha balança a cabeça como se dissesse que sim e depois pede:
- De novo!
Carrie lamenta sorrindo:
- Mais uma que sucumbe ao romantismo!

Fico me perguntando: será que essas histórias não foram contadas aos homens quando eles eram crianças? Por que os homens são tão diferentes? Não que algumas mulheres também não sejam, mas desconfio de que as que lêem o que escrevo são românticas como eu.

O passado

Vivo um pouco no passado.
Tenho mania de guardar meus rascunhos espalhados em cadernos velhos.
Tenho alguns diários antigos, recortes de jornal e bloquinhos usados de papel.
Tenho mais de 5 mil e-mails separados em algumas caixas postais.
Tenho uma caixa com cartas, fotos, cartões de natal e de aniversário que recebi.
Às vezes me pego relendo esses escritos e sorrindo.
Não quero me desfazer de nada!

Arte em cartaz

Quero assistir a esses filmes em cartaz:

- Longe dela,
- O escafandro e a borboleta,
- Medos privados em lugares públicos, e
- Um beijo roubado.

Quero assistir a essas peças:
- Alma Imoral, e
- Hamlet

Vou deixar a lista aqui para não esquecer.

Nada

Ainda não escrevi nada hoje...
Não porque nada tenha me tocado. Não porque algo tenha me tomado. Não sei ao certo porquê.

Cinema

Cheguei em casa agora. Após assistir Sex and the City e jantar no Fran's Café.
Não estava gostando do filme no início, mas do meio em diante fui curtindo mais. Talvez porque não tenha assistido a série precisei de um tempo para me adaptar com a história. Não sei.

Mas o filme imperdível que quero assistir logo é "O escafandro e a borboleta".

6 de jul. de 2008

Socorro!

Semana passada saí com uns amigos. São advogados e me contaram sobre um amigo delegado. "O homem é um anjo", pensei. Não aceita recompensa, luta pela justiça da forma mais limpa possível. Precisamos de gente assim.

Por outro lado ouvi que para desvendar um sequestro de criança ele teve que disfarçar-se para entregar a mala com o "resgate", rendeu um dos criminosos e o obrigou a dizer onde era o cativeiro.

É mesmo repgnante sequestrar. Sequestrar uma criança é inaceitável. Ele teve que bater muito no rapaz, se viu nesse direito, e quem poderia contestar? Pior, bater não foi suficiente, deu um tiro no pé. Conseguiu salvar a criança. Aplausos! Infelizmente quando aquele rapaz, cúmplice no sequestro, foi criança deve ter passado por muitos apuros à margem da sociedade. Ninguém soube, ou se soube nada fez. Para ele a salvação não chegou vestida como um homem que busca justiça...

Fico feliz que uma criança tenha sido salva, me entreisteço porque tantas sofrem e não vemos.

Para mim TODAS as crianças merecem ser salvas. E dentro de cada adulto há uma que pede socorro.

Frase de hoje

A riqueza do humano está contida nesta capacidade inesgotável de RECOMEÇAR! (Aline Ahmad)

Começar de novo

Preliminar
Nunca fui esportista.
Infelizmente.
Sempre carreguei a admiração, mas não tive a influência necessária para gostar de algo que jamais demonstrei talento.
Nunca torci muito para times de futebol.
Gostava de torcer para o Brasil, nas Copas do Mundo e só.
Por causa do colégio, em que vivi e que hoje me acolhe no trabalho que exerço, me reconheci torcedora muitas vezes. Talvez o Progresso, além do Brasil, tenha sido o único time com o qual me identifiquei. Mas isso nas competições escolares.

Namorar um técnico esportivo me fez pertencer a um time quase como atleta. Ouvir os relatos sobre os treinos, acompanhar o esforço, a dedicação, a renúncia, mesmo como observadora me fez muito próxima. Mais do que pude estar em qualquer fase da vida.

Meu namorado treinou o time todas as noites com absoluta resignação da vida pessoal. Algo que chegou a me revoltar por sentir-me deixada de lado, mas que com o tempo fez-me compreender que os treinos eram indispensáveis e que faziam parte de um caminho para um objetivo final que não podia ser acovardado, diminuído, comprometido. Esse entendimento me fez apoiá-lo, encorajá-lo e, até mesmo, compartilhar de sua resignação.

Ontem
Ele acordou cedo. O jogo, a final estadual do campeonato, seria às 16h mas ofereceria aos jogadores café-da-manhã e uma série de atividades que incluíam dinâmicas, vídeos, palestras, almoço. Tudo para que na quadra estivessem prontos e plenos.

Tudo foi registrado em vídeo, documentado.

Cheguei para o jogo ciente de que a festa estava pronta. Música, papel picado para o momento da premiação, bandeiras, o mascote para animar a torcida...

A partida
"Nossa"- porque eu me sinto parte dela, mesmo acompanhando distante - equipe estava entusiasmada, cheia de garra, não se via diferença entre os jogadores titulares e reserva. Todos tinham brilho no olhar e sede de vitória. Gritavam a cada passe, aplaudiam cada acerto, como gladiadores em uma arena que pudesse lhes valer a vida. Fizeram o primeiro gol e seguros impediram qualquer chance do time adversário. Estavam em casa, prontos, preparados. Até que uma pequena falha ocasionou o empate e menos de um minuto depois outro gol. O jogo tinha virado.

Eu observava ao longe a frieza de sua expressão. Pediu tempo. Conversou com os jogadores como um verdadeiro líder, sem abalar-se, confiante, esmiuçando detalhes táticos que pudessem reverter em seguida aquele placar.

Acabou o primeiro tempo. Eu sabia que ainda íamos ganhar. Isso era certo, preciso, merecido.

No segundo tempo o gol demorou a acontecer e em cada tentativa meu nervosismo e ansiedade me castigavam. Não me sentia nem um pouco confortável em assistir aquele placar desfavorável que ficava congelado, enquanto o tempo passava.

A contagem decrescente no painel eletrônico se aproximava cada vez mais do fim. E meu pensamento começava a voar para um final mais drástico. Só conseguia ver a derrota. O que diria a ele? Como consolá-lo por algo que estava me deixando desconsolada? Fui invadida por uma tristeza insuportável e nova. Nunca antes tinha experimentado algo assim por envolvimento com o esporte. Algo que me dilacerava.

Não consegui assistir os minutos finais. Fui para o carro tentar uma concentração positiva. Odeio ser invadida por pensamentos negativos. Para mim os pensamentos atraem a realidade. Ficava cada vez mais difícil imaginar a vitória, o abraço caloroso, o sorriso extremo.

Ouvi gritos. Voltei ao ginásio e vi um de nossos jogares pronto para fazer um pênalti (no futsal tem um outro nome que não me recordo e acontece quando o time adversário comete a sexta falta). Ele beijou a bola sentindo o peso da responsabilidade, aquele chute poderia salvar tudo. Empatariam o jogo. Não pude olhar, saí de novo do ginásio. Não consigo nem mesmo explicar em palavras as sensações que me tomaram. Entrei de novo e vi que o placar continuava congelado. Precisei perguntar para confirmar que era isso mesmo que estava vendo:
- Ele errou?
- Foi na trave!
Daí para frente não me lembro de mais nada. Mas devo ter voltado ao carro, porque não lembro da cena dos segundos finais. Lembro-me de ter visto meu namorado sendo entrevistado pela TV local enquanto o outro time comemorava e os papéis picados criavam uma chuva prateada no meio da quadra. Eu só queria chorar e desafogar minha tristeza. Tem coisas que fogem. A vitória ainda estava fugindo. Parecia uma miragem que ainda era possível tocar. Mas a imagem da perda ficava cada vez mais e mais próxima, só que não nos servia. Como vestir uma roupa que não nos serve? Estava grande, larga, não nos cabia e tinha que caber, pois era o único uniforme que sobrava naquele final de jogo quando o outro time estava vestido de vencedor. A primeira sensação é a negação. "Nego que isso me pertence", no entanto não há como escolher naquele instante. O tempo não volta. Um único minuto do jogo podia não existir e seríamos campeões. Um minuto e duas jogadas que mudaram tudo. Talvez para mim isso não tivesse problema. "O importante é competir". Mas para ele só importa vencer. Admiro seu jeito de não contentar-se com menos, de almejar somente o topo. Isso me faz prever o seu futuro. Sei onde ele vai chegar.

Depois do jogo
Assim que terminou a entrevista atravessei a quadra e o abracei com o mesmo orgulho que teria com qualquer resultado, com qualquer placar, só que eu estava triste. Estava envolvida com a tristeza dele. E parecia que a tristeza dele tinha passado para mim. Ficou firme o tempo todo.

Quando entrou no carro falei:
"Tô com vontade de chorar, nunca torci tanto, nunca sofri tanto, nunca me senti assim, não entendo".
Ele sorriu ternamente com os lábios cerrados e abraçou minha cabeça me trazendo para o seu ombro.
- Pode chorar, minha linda.
- E depois de tudo você ainda tem que me consolar... Desculpe-me.
- Mas consolando você eu também me consolo.

Passamos o final da tarde e início da noite juntos e estranhei que ele não demonstrasse tristeza. Ia surgir em algum momento, quando caísse a ficha. Ao mesmo tempo achei que a minha tristeza o fazia ter companhia, amenizava sua dor.

No carro, antes de me deixar em casa olhei para ele e falei:
- Sabe, essa não era a final.
Ele me olhou com atenção sem dizer nada e continuei:
- Não era a final porque este é apenas o começo. É um começo!
Ele esmiuçou um leve sorriso e seus olhos brilharam timidamente vislumbrando o futuro.

5 de jul. de 2008

Ligação

Ontem um amigo me ligou por motivos profissionais. Fazia tempo que não nos falávamos. Fui um pouco apaixonada por ele na adolescência. Depois nos encontramos pelo orkut e ele se tornou um admirador doce. Nosso contato não chega a ser nem virtual. Torço por ele. Aliás é inevitável diante de tanta ternura que percebo ele projetar em mim. Um doce! É bom captar doçura das pessoas. Impossível capturar, ela voa!

Ele me contou que vai casar, está "grávido". Sei que relacionamentos são complicados. Um momento inesperado e sem planejamento vai gerar um bebê. Conversamos um pouco e desejei do fundo do coração que, mesmo nas complicações e dores que o casal tem passado desde o início, o fruto precioso que virá possa sacramentar a paz e um novo amor entre eles. Agora não serão só um casal. Vai ser uma família.

Brigas, idas e vindas (coisa que sei não porque ele me contou, mas porque acontecem, e porque senti em sua voz) vão desmistificando o amor. Pode ser até que ele fique esquecido e abandonado embaixo de muita poeira. Ah... O amor, logo ele que merece o tapete vermelho para passar e o edredon aconchegante para ficar deitado embaixo, entre pernas enlaçadas.

Fiquei surpresa

Já comentei aqui que às vezes fico cabisbaixa, tristinha, parece que ninguém me lê... Eis que hoje acordo e encontro alguns novos cometários. Fiquei tão feliz!

Saber que alguém me acompanha nessas linhas perfuma o dia.

Bom dia!

4 de jul. de 2008

Sonhar é permitido

Continuando o raciocínio do post anterior...

O pior é que eu gosto mesmo é de "povão".
Adoro escrever de um jeito mais bem "elaborado" e ao mesmo tempo sonho em escrever um livro que esteja à venda em postos de gasolina e bancas de jornal. Em livrarias também, claro. É que os livros mais vendidos também ficam acessíveis nestes lugares. Sonho com isso!

Pensando

Eu me contagio com o que leio, como se o estilo pudesse passar para os meus poros. Mais que contágio, fico desejando escrever daquela forma...

Às vezes pego escritos meus de anos atrás e estranho, ou admiro. Fico querendo também. Olho para o que escrevo agora e às vezes acho primário. Dizem que escrevo bem, mas quase ninguém lê...

Poucas pessoas frequentam o blog com assiduidade. Talvez eu não seja uma escritora muito popular...

São apenas pensamentos.

Com-ple-ta-men-te

Algumas crianças me deixam com-ple-ta-men-te apaixonada. Todas as outras me deixam apenas apaixonada... [risos]

Jon* faz parte da primeira categoria.

Tem 7 anos, sorriso iluminado, pele negra e uma estrela. Ele já soma 55 gols só em campeonatos. Isso com 7 anos. Sinto que chegará a ser um ídolo brasileiro. Por isso temos tanto orgulho de oferecer a ele uma base educacional como sua alma merece e sua família espera.

Até hoje ainda não o vi jogar, mas ouço dizerem que o menino é como o Robinho. Sonho com sua entrada na seleção.

Tenho muitos sonhos para Jon e o maior é que ele possa realizar os que ele mesmo tiver para si.


Infelizmente mesmo sendo apenas uma criança Jon já enfrenta o preconceito. Alguns o tratam como inferior por ter na pele a marca de um povo sofrido. Eu, ao contrário, enalteço a ele e sua família pela honra de conhecê-los e por me permitirem participar de suas vidas como educadora dessa jóia rara.

*nome fictício

Reflexo

Nosso olhar sobre o mundo reflete quem somos.

3 de jul. de 2008

Convite ao blog

Pela primeira vez enviei um e-mail convidando alguns amigos ao meu blog:

Pessoa iluminada,

Amizade é uma coisa divina! Está fora do tempo e espaço, não é contada por distância ou ausência.

Na presença se consuma, mas a presença se descreve em nuances...

Falo da amizade que nos enlaça. Falo desta que nos une, mesmo longe, para justificar um contato.

Por meio deste contato quero fazer um convite ao meu íntimo, onde escrevo quem sou, mesmo ainda sem saber quem sou.

Acesse meu blog, deixe um comentário e me faça sorrir: www.beijosdeluz.blogspot.com

Beijos de luz,

Aline***


Se você for uma dessas pessoas iluminadas aproveite para me iluminar deixando um sinal de leitura(comentário).

Beijos de luz,

Aline***

Busco este lugar

Há um lugar, entre o sentimento e a história em que nossos pensamentos criam memória.
Busco este lugar.

Há um museu em que as artes e esculturas mostram as mais belas ternuras que o homem pode contemplar.
Busco este lugar.

Há um jardim em que as flores são emoções humanas e o perfume tem cheiro de fruta, exala o âmago infinito.
Já estive lá.

Há uma praia, na areia do deserto, onde árvores chegam perto e andorinhas cantam sobre o mar.
Busco este lugar.

Há uma aldeia onde crianças são rainhas, usam coroas de pétalas e governam uma comunidade. É o amor que reina lá.
Eu pertenço a este lugar.
(Aline Ahmad)

Jogo

Assisti ao jogo do Fluminense ontem à noite.
Meu namorado trabalha com esporte, é técnico. Isso me trouxe uma nova visão ao assistir um jogo.
Fico me perguntando: o que faz um time chegar até esse ponto de reverter um placar que começava em desvantagem pelo saldo positivo de gols do adversário, para depois perder nos pênaltis?
Por outro lado são quase que duas nações na torcida. Alguns sempre sairão arrasados com a derrota enquanto o outro time comemora a vitória. Eu me sensibilizo com isso. Não é só uma identificação com os perdedores e derrotados. Eu me solidarizo com o sofrimento humano.

Mudanças

Ontem, assim que voltei da caminhada fui ao shopping com o Du. Ele acha o máximo me levar para passear de agasalho e tênis. Porque ele me conheceu de salto e terno. Atribui essa mudança a ele. Não concordo plenamente, mas, em parte, a convivência vai deixando vestígios na maneira de ser. Preocupo-me com os bons vestígios! O amadurecimento nos faz escolher o que queremos mudar por nós, e não pelo outro.

Em meu primeiro namoro eu era inocente, mudei o que não devia, deixei de sorrir e ser feliz. Agora tentamos(eu e o Du) sempre equilibrar, deixar marcas profundas um no outro, que possam nos fazer melhor e que não se resumam a vestimentas. Buscamos algo mais profundo.

O que muda por dentro reflete fora.

2 de jul. de 2008

Amizade

Voltei.
Engraçado! Fui de uniforme do colégio, acho que passei por aluna, fiz o maior sucesso com os adolescentes... risos

Tão bom encontrar minha amiga. Temos uma afinidade enorme que nos permite as perguntas mais constrangedoras. Há tempos não nos falávamos com calma.

Sempre aprendo alguma coisa. Hoje mais que aprendizagem tentamos colocar nossas vidas em dia. Nossa amizade costumava ser presente e todo tempo de distância ou ausência sempre foi recuperado em longas conversas como a de hoje. Amanhã continuamos. O assunto nunca acaba. Sabe como é isso? Várias vezes tenho que ligar para contar algo que simplesmente não coube no tempo de nosso encontro e me fugiu da mente. Hoje lembrei de agradecer a indicação de uma aluna. Admiro muito a Rê e sinto uma reciprocidade gostosa. Ah... O que falar dos bons amigos? Quando nos deixam já começa a saudade!

Atividade

Acabei de voltar do trabalho e já vou direto para a caminhada no bosque. Há tempos não encontro minha amiga Renata. Exercício+papo é uma boa combinação!
Beijos de luz,
Aline***

Postagens

Há dias de postar mais, há dias de postar menos.
Espero que não chegue o dia de escrever bobagens...
Beijos de luz,
Aline***

Futsal

Hoje fui trabalhar.
Fiquei na internet buscando frases para preenchermos duas paredes do ginásio.
Sábado acontecerá a final do campeonata estadual de futsal.

1 de jul. de 2008

Acena

Publicado no fotolog em 07/05/2004:

Amor

Falas do amor pois só do amor que vale a pena,
Calas da dor que da minh’alma triste acena,
Olhas a flor que no jardim o corpo rarefeito exala
O mesmo perfume que, em silêncio, também fala.

Sintas na fé a força que emana algum vencer
O amanhã incerto sabe que vive.

Se me permite um outro verso bem pequeno,
Que em mim se esconde e em sua voz se faz sereno
Sei que de amor os seus ouvidos estão cansados
Mesmo pulsando um coração despedaçado
Porque sem amor a nossa alma é pequena
(Diz o poeta que então não vale a pena)
Insisto cantar a mesma canção que se espalha
Por longo silêncio sem que se ouça um triste riso.

Insisto em chorar as doces lágrimas que meu corpo emana
Para não dizer que não provei o que é ser.

Ainda há em meu colo,
Ainda que sem cor...

Se ainda existe amor, é dele que se fala!

Aline***
________________
Poema que escrevi em 03/10/2003, sobre um tema recorrente em minhas poesias: o amor. Escrevo sobre amor até quando não estou exatamente apaixonada. E vocês, estão?

Vocação errada

Na peça "Parem de falar mal da rotina", Elisa Lucinda (atriz e autora) disse algo tão pertinente... Que cada pessoa tem sua vocação. Que faz bem ao mundo ajudar as crianças a descobrirem a sua. Fazendo o que se gosta, o que se quer, cada um terá a oportunidade de, não só, ganhar mais como de contribuir com o seu talento para a melhoria humana. Disse ainda que, por exemplo, a enfermagem é uma profissão linda. Imagine passar a vida ajudando pessoas doentes a viverem melhor, ajudando na cura de pacientes, isto é, é uma profissão linda se a pessoa não tiver vocação para ser policial. "Aí, fica difícil", disse Elisa.

No caso, a auxiliar de enfermagem tinha vocação para ser criminosa.

Namoro

Hoje minha irmã me contou uma cena presenciada esse final de semana:

Um Audi A3 estacionar próximo a um prédio residencial. Ele sai do carro, nota-se que tem aproximadamente 80 anos. Um senhor alto, magro, de cabelos brancos. Dá a volta no carro e abre a porta do passageiro. Então ela segura em sua mão e sai do carro, pequena e doce, também idosa. Parecem dois jovens caminhando de mãos dadas em direção ao prédio.

Ela a deixa na portaria com um suave beijo e um abraço afetuoso. Volta ao carro e vai embora. São namorados.
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