Apesar de não ser motivo de orgulho tenho um lado consumista. Sou fissurada em moda.
Há algum tempo uma marca carioca chamada Farm entrou no meu coração. É isso que as "marcas" fazem, deixam "marcas" na gente.
Quando vi já estava tomada pelo encanto. Mesmo sendo uma espécie de "alucinógeno" tenho consciência da minha irracionalidade, inclusive característica da paixão.
A responsabilidade por escolhermos um restaurante e não outro, um tênis e não outro, uma escola e não outra, um produto e não outro, na maior parte das vezes está ligada a sensações, memórias e motivos tão intrínsecos que somos incapazes de revelar.
Já estudei Marketing e sei que criamos um laço de afinidade com as marcas que gostamos parecido com o laço que mantemos com as pessoas que amamos. Somos fiéis, defendemos, temos afinidades e assim por diante.
A minha admiração pela Farm se justifica em alguns argumentos racionais, gosto da criatividade das estampas, da comunhão de estilos (soube que eles fazem roupas para 4 perfis de mulher diferentes, que vão da romântica à moderna, passando pela garota de praia), da inovação no layout das lojas ( através de um dispositivo manual é possível escolher o estilo de música que se quer ouvir no provador durante a troca de roupas), do pioneirismo da proposta, etc.
Para mim esse vídeo com a entrevista da estilista e fundadora da marca é uma lição de vida, de profissionalismo e do caminho a percorrer para se conquistar um sonho sedimentado no trabalho e no talento:
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