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1 de jul. de 2010

A falta de tempo

Ontem saí de casa para um encontro com minha amiga Renata da Rocha, minha mãe, minha irmã, Andreza Ahmad, e também a Adelita Ahmad, minha irmã mais nova.
Fomos em um evento na Casa do Saber. Lançamento do livro "Nietzsche, Filósofo da Suspeita", de Scarlett Marton.
Na chegada a Re já tinha comprado o livro para me dar de presente.
Aconteceu uma leitura dramática da obra de Nietzsche antes da apresentação da autora e autógrafos. Acabamos não ficando na fila. Conversamos um pouco e saímos para jantar. A Re não pode ir. Acho que foi a primeira vez que nos encontramos esse ano. Portanto, sobrou conversa e faltou tempo. Vamos tentar marcar algo em breve.

Tenho refletido muito sobre a passagem do tempo. É muito difícil conseguir fazer tudo que se tem vontade. Temos que estabelecer prioridades, mas também isso é difícil. E cumprir o que se é proposto para si...

Uma vez ouvi dizer que autoestima é conseguir cumprir tudo aquilo que você se propôs a fazer.

Deve ter muita gente com baixa autoestima. Porque não vejo muita gente conseguir cumprir.

Tenho como prioridades o trabalho, a vida pessoal, escrever, ler, praticar atividade física. Dificilmente consigo cumprir tudo que me interessa em um único dia. Normalmente tenho que deixar de fazer alguma coisa para conseguir fazer outra que gosto (ou que tenho que fazer).

Algumas pessoas conseguem ser exemplos. Tenho um advogado com mais de 60 anos que pratica esporte todos os dias, trabalha muito, arruma tempo para ler, estudar, viajar, ir ao teatro, ao cinema... Estou tentando aprender. Ainda.

2 comentários:

Kely Gouveia disse...

Pois é Aline. Vc tem toda razão.
Aliás, creio que esse seja realmente um dos grandes desafios da vida contemporânea. Com tantas tarefas, "obrigações sociais" e mesmo com tanto estímulo e possibilidades que nos são oferecidas a todo momento fica mesmo muito difícil elencar prioridades e assim conseguirmos nos organizar para não deixar nenhuma lacuna das nossas vidas em branco.
Ainda mais porque a gente costuma confundir o que é urgente com o que é importante. E assim, definir o que será feito, e por conseguinte, considerado como prioridade está sempre em mutação e varia de acordo com nossa concepção de mundo, que, por sua vez, nunca é estática.
Mas, o que eu creio que, particularmente, mais me pesa (não sei para ti) é minha "auto-cobrança", vamos chamar assim. Frustrar minhas próprias expectativas com o não cumprimento de tudo aquilo que me proponho fazer (e ser) é uma angustia que aqui partilho e para qual estou em busca de soluções! Ler esse seu post me alivia saber que não estou sozinha nessa busca...
Beijos

Aline Ahmad disse...

Oi, Kely!

Com certeza você não está sozinha.
Nos próximos posts pretendo aprofundar alguns temos colocados por você. Como este do perfeccionismo e da autoexigência. Eu não me sinto muito assim. São etapas diferentes. Mas muitas vezes o ser humano vive em um círculo vicioso capaz de prender todo mundo nele, ainda que cada um numa etapa distinta.

Boa sorte na sua!

Beijos de luz,

Aline***

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