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23 de jul. de 2010

Copo

Sou opaca como um copo empoeirado
A poeria não reflete meu brilho.

Um dia hão de fazer uma faxina
Lavarem meu vidro e finalmente serei eu

Sem pernas, braços, mãos, nem da cristaleira posso me jogar.
Cada pedaço de cristal seria uma parte minha.
Contento-me em esperar...

Adoraria ser bebida como os líquidos que carrego
E, de repente, me ver habitar outro lugar.

Na minha natureza de copo
costumo estar mais vazio que cheio
Embora mesmo vazio,
muitas coisas me enchem...

5 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Bonito poema.
Gostei das suas palavras. Que nunca me enchem...
Querida amiga, bom fim de semana.
Beijos.

Mauro Cesar Costa disse...

Perfeito!! Gostei muito do teu blog e se me permite adcionarei-o a minha lista. Até breve!

Aline Ahmad disse...

Mauro, vai ser um prazer ser adicionada a sua lista, muito obrigada pela visita!

Nilson, a sua presença é sempre doce por aqui, obrigada!

Beijos de luz,

Aline***

Daniele O disse...

Oi!
Mesmo um copo vazio sempre estará cheio de vontades!
Bjs
Ser Estranho Ser!

Aline Ahmad disse...

Daniele, isso é muito verdade, pelo menos para mim.
Beijos de luz!

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