Por que continuo acreditando que um dia iremos ao cinema e não deixarei ele escolher o filme?
Por que quando estamos na fila eu fico com dó dele assistir um romance se ele já tinha concordado em me deixar decidir dessa vez?
Por que depois de ter a feito a besteira de ceder e assistir o filme dele eu fico com vontade de ir embora antes do filme terminar e prometo a mim mesma que jamais farei isso de novo?
Só que nem eu mesma acredito e me justifico dizendo (a mim mesma) que de nada adianta assistir um romance sem estar no clima... Mas, afinal, algum dia ele estará no clima para assistir um romance?
Depois tenho que ler o Contardo Calligaris dizendo que os romances da vida real não são como nos filmes românticos. E daí? Deixe-me sonhar com o que não existe. Afinal que eu saiba a vida dos homens também não é um filme de ação ou de aventura. Pelo menos nunca vi nenhum homem que sobreviveu de alguma missão impossível.
E quando acaba o filme eu chego a concluir que a vida é o que acontece entre um filme e outro, no intervalo do meu sonho de repetir cada cena na vida real.
Aliás a vida é o filme mais interessante que existe, porque é a gente que faz. E desse filme eu não posso reclamar, é meu!
Um comentário:
oi, aline:
ausente por duas semanas, a primeira por meu pc estar "em greve" e essa que passou por excesso de afazeres ( sou vicentino e tive muito trabalho com nossos assistidos ), lhe desejo uma ótima semana.
beijos em seu coração.
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