Não gosto de passar um único dia sem escrever no blog.
Hoje foi um dia que começou com chuva, que inclusive caiu sobre minha cabeça, na tentativa de fazer uma caminhada. Tive que dar meia-volta depois de ter andado uns 200 metros.
Depois do trabalho fui cortar o cabelo e encontrei a Camila, uma moça que pouco conheço mas que admiro. Temos identificação instantânea. Sempre que nos vemos ficamos conversando, uma fala mais que a outra. Ela trabalha com moda, é personal stylist, consultora, produtora de moda e estilista. Deve ter uns 25 anos e já tem duas lojas, uma delas fica lá mesmo, dentro do salão.
Meu cabeleireiro, Rui, insistiu para tirarmos três dedos do comprimento. Aceitei. eu confio bastante nele, normalmente o deixo até mais livre para decidir. Dessa vez eu não queria mudar tanto, queria só acertar as pontas.
De lá depois de um breve telefonema de 40 minutos fui com minhas irmãs visitar meu pai (e minha mãe) no hospital. Ele está ótimo, alegre e corado. Amanhã eles voltam para casa. A animação começa hoje! Lá aconteceu um imprevisto raro, discuti com minha irmã, a Andreza, logo eu que a amo tanto. Discussões geram agressões verbais, fiquei magoada, acho que ela ficou também. Sei que tudo vai ficar bem log, sempre fica, nós somos grudadas. Mas na hora do fervor da emoção sinto tanta raiva que me dá vontade de tomar medidas mais drásticas, de mudar o previsto por causa da discussão, de planejar algo para que ela sinta como me senti... Tudo que mais desejo é vê-la feliz, eu seria capaz de renunciar minha própria felicidade pela dela de tão intensa que é a nossa relação. Fico triste quando, às vezes, parece que ela não me ama na mesma proporção, aliás, na mesma nem quero. Ficaria satisfeita com o suficiente para me sentir querida... Normalmente eu desabafo com ela, dessa vaz não ia dar. O "papel" aceita tudo, é ótimo desabafar por aqui!
Meu sangue é quente, eu não desisto da discussão eu quero entender, eu quero explicar, eu quero falar, eu quero ouvir. Como com ela não tem jeito, ela simplesmente para tenho que me segurar demais para não ficar falando sozinha, ou desrespeitando o silêncio dela. Para mim o silêncio diante de uma pergunta é quase um desrespeito... Sei que a convivência é mesmo um aprendizado contínuo, nós(eu e ela) nos damos muito bem, entretanto umas duas vezes ao ano rola uma discussão como a de hoje. Talvez chegue a 4 no ano. Acho que não passa disso.
Sorte que minha irmã a Delita estava ouvindo e vendo tudo. Foi difícil esperar chegar até em casa para ouvir a opinião dela, eu a conheço, ela não falaria diante das duas. Perguntei a Adelita onde errei, tenho humildade suficiente para reconehcer e tentar melhorar, isso não me falta. Ela ponderou tudo, apontou meus exageros, minha agressividade. foi muito bom ouvi-la.
Meu dia ainda nem terminou, mesmo assim meus olhos fecham... De sono!
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