Desculpem-me por ontem... Não escrevi nada de muito útil. Passei mal à noite. Algo que comi não digeriu bem.
Aliás está sendo difícil digerir as notícias... Continuam falando do caso Isabella. Isso continua me machucando profundamente. Vejo o casal refugiado nas casas dos pais. Penso neles. Penso nos meus pais. Os pais "perdoariam" até um filho assassino. Seriam capaz de mentir por ele, de omitir por ele... São coisas que muitas pessoas fariam. Eu faria por um filho, por um irmão, por um pai... E me dói pensar que eu faria isso. Dói pensar que tem gente que sente essa dor porque está fazendo isso. E se um pai é capaz de encobrir o crime de um filho (até quando for possível encobrir) como pode esse amor de pai ser capaz de matar? Como pode matar o próprio filho que ama, o filho por quem, em nome deste amor, seria capaz de trair a verdade? Uma filha foi morta. Um filho, uma filha, ou ambos, são os possíveis responsáveis... Que tragédia!
2 comentários:
São posições diferentes que ao mesmo tempo se encontrarm. Imagine a cabeça de Alexandre se por algum momento pensasse assim: "Sou pai e matei a minha filha que tanto amo, porém sou filho de um pai que me ama muito". A posição de pai é oposta da de filho mas quando se inverte a de ser pai para ser filho, o que será que ele estaria sentindo? È triste mentir, omitir e encobrir uma pessoa, mas quando essa pessoa é uma daquelas que tanto amamos, a dor torna-se ajuda, por mais que sabemos que um erro foi cometido. Parabéns pelo seu texto. E você já está melhor?
òtimo dia!
Beijo
Estou melhor! Obrigada!
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