Fernando Pessoa fugiu da minha mão. Caiu na mão dela para ficar por um tempo. Um livro que acabei de comprar para mim, ela pegou pra ela. Eu dei. Não se sabe quem precisa mais de poesia. Um ou todos? Poucos ou muitos?
Poesia fica sempre em prateleira desprivilegiada. Pergunto nas livrarias e tenho que me abaixar para olhar. Poucoa exemplares. Ainda menos olhares ou procuras. Pessoas que não sabem ler poesia... Como se fosse uma arte difícil, ou uma arte menor. Poesia é popular. Em poucos versos se compreende a sabedoria de um livro tudo. Mais simples ler uma página que muitas. Menos tempo. Contido. Completo. Profundo. Em um verso cabe um mundo. Há caminhos para outros mundos, para o nosso, inclusive.
Ah... Queria a prateleira de poemas logo na entrada, na fachada estampada, na vitrine.
Queria um livro meu ao centro. Sonhar é permitido.
Um comentário:
Olá!!!
Aline....
Tb gosto muito de poesia....gosto de ler pra mim mesma em voz alta gosto de ouvir o som das palavras...lembra uma vez no colégio que eu chorei quando o A.Ibrahim Khouri contou sua história eu comprei "eu só....você só....saudades daquele tempo
Bjocas
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