Entramos em uma sala quadrada, só que as paredes e o teto eram de tecido negro. Todos sabiam que algo de muito diferente ia acontecer. Como ninguém sabia exatamente o quê todos sentiam aquele medo do desconhecido, tão comum nestes momentos.
De repento alguns sons, gritos, tambores, talvez.
Flashes de luz de cima do teto de tecido deixavam a sombra de uma pessoa surgir rapidamente. Sombras de gente passaram a se movimentar como se fossem rápidas lagartixas gigantes no teto. Os sons esquisitos continuavam. O tecido foi sendo rasgado, primeiramente aos poucos, até cair por completo e então foi possível ver um imenso galpão de onde homens e mulheres desciam das alturas presos em cabos de aço. Em alguns pontos havia percussionistas tocando sobre andaimes. Em um clima alucinógeno todos passaram a dançar enquanto gotas d'água caíam molhando as pessoas. As gotas se transformaram em chuveiros que encharcavam quem estava embaixo, não tinha para onde fugir.
O relato aconteceu comigo, durante um dos melhores espetáculos que já "assisti-participei" na vida: De La Guarda.
Completamente incomum, uma experiência única, um teatro vivenciado, não apenas assistido.
Os mesmos criadores de De La Guarda trazem ao Brasil o Fuerza Bruta , a partir de 24 de setembro. Quero muito ir!
2 comentários:
Humm... Pareceu-me interessante. Bjus e boa semana.
PS: Passa aqui:
www.meiaspalavras.myblog.com.br
http://so-pensando.blogspot.com
Como vi que tenho amigos, dentre os quais vc, querida, resolvi ficar e, de quebra, fiz novo post. Apareça, vc é muito importante para mim.
Um beijo,
Renata
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