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18 de mai. de 2009

Sinceridade?

Sabe qual é a maior bobagem da vida?
É ser sincero demais. Eu caio nessa direto.
Quando vejo já estou contando quem eu sou, como sou e o que penso.
Abro na página das minhas inseguranças e defeitos e leio até a última linha.
Depois me arrependo.
O que a outra pessoa pode fazer com tanta informação valiosa?
A gente nunca sabe e de não saber sofre.

Quando eu tinha 3 anos de idade, eu me lembro, as crianças não eram respeitadas. Achava que se eu fosse mais velha já não seria mais criança, logo as pessoas me tratariam melhor. Como eu só sabia contar até cinco, quando me perguntavam a idade eu respondia "cinco". Até que funcionava bem, se meus pais não estivessem por perto para desmentir. O interessante é que na minha infância eu costumava mentir para esconder as minha fraquezas. Será um sinal de "maturidade" precoce?

Ao contrário do que acontece com a maioria das pessoas, acho que fui crescendo e me desarmando...

A "pseudo-sinceridade" que hoje visto é apenas uma fantasia. Você pode acreditar ou não nela, contanto qu eacredite em mim.

Ser sincero é desarmar-se, mas também é estar "armado" de nobres armas cujo fogo não queima e balas não atingem.

Eu tampouco sei quem sou, mas às vezes me pego com essa mania de tentar explicar o "inexplicável", como seu eu soubesse de tudo que passa aqui dentro. Eu apenas sinto... E olhe lá.

Talvez eu devesse voltar a mentir a idade.

3 comentários:

Jone Jr. disse...

Aline, querida,
obrigado pela visita!

Do lado de cá, eu tenho a dizer que ser sincero demais não é bobagem e muito menos a maior da vida! Ser sincero é uma virtude! Claro, sempre cabe a reflexão para que a nossa sinceridade não machuque os outros. Mas quando ela é branda, cheia do sentimento bom de querer compartilhar, é uma manifestação legítima do sentimento e tem o poder de aproximar os corações.

Não deixe o arrependimento incomodar essa virtude, que bem conheço em você. O que o outro faz com isso não diz respeito a você. Além disso, ainda que a água pura e límpida da fonte não seja assimilada pelo organismo e apenas usada para lavar as mãos sujas e ser lançada fora, ainda assim algo de bom ela faz, levando um pouco das impurezas para longe. Nem todos os corações estão aptos a aproveitar os benefícios da sinceridade.

A água pura deve sempre fluir! Não com o desejo de ser assimilada ou reconhecida, pois o desejo e a expectativa é que trazem o sofrimento. Fluir, apenas! Pois na longa estrada da vida almas sedentas estarão a lhe visitar, necessitadas dessa água pura que só você pode oferecer.

Cuide-se por aí!

Beijo!

Cacarina disse...

Oi querida!
Te contei que só tenho dois aninhos? Rsrsrs... Entendi bem sua reflexão, mas é tào bom podermos ser simples e transparentes, não é?
Descobri um dia que é muito bom para mim! Me liberta! E que tenho que prever os diferentes usos que podem fazer... Isso já não me pertence!
Beijos de luz também!
Cláudia

railer disse...

eu sou muit sincero com tudo, gosto das coisas bem transparentes. às vezes isso é ruim pois acabo falando mais do que devia... mas enfim, sou assim.

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