Além de tudo que me fascina também sou viciada em moda. Não é algo de que me orgulhe muito mas é fato.
Achei o máximo a idéia de reunir peças usadas e em bom estado de várias pessoas para vender de uma vez só. Todos saem felizes e por ótimo preço é possível adquirir peças lindas. A organização do evento fica com 50% do valor das vendas, ou seja, sai ganhando também.
Pretendo conferir em algum dia do evento.
Se esta é a sua primeira vez neste blog leia na coluna da direita as instruções!
30 de set. de 2008
Precisa comprar dólar e não sabe a melhor forma em época de crise?
Vi uma chamada da UOL sobre a melhor estratégia para comprar dólar nesse momento de crise na bolsa. É útil principalmente para quem vai viajar para fora do país e precisa comprar de qualquer jeito. Olha a dica dos especialistas!
Caminhada em família
Antes de morrer minha vó pediu para minha mãe se cuidar mais. Agora que ela morreu, assim que começou essa semana minha mãe decidiu praticar uma atividade física em homenagem a minha linda vozinha. Hoje foi o segundo dia de caminhada em família.
29 de set. de 2008
Eleições
As eleições estão aí. Nunca é demais saber direitinho em quem votar. Infelizmente a maior parte dos candidatos que já participaram do poder público são responsáveis por projetos insignificantes. Por isso a utilidade desse link da Folha de S. Paulo. Se você mora em alguma capital do Brasil é só escrever o nome do seu candidato e consultar.
Semente de Cabala
Durante uma época da minha vida eu era viciada em sites e revistas de celebridades, até que um dia prometi a mim mesma que não perdeira mais meu tempo com isso. De fato parei de me interessar. Muito de vez em quando entro em um site ou outro. Como aconteceu hoje. Visitei o site Glamurama.
Lá me deparei com essa "Semente de Cabala", por Shmuel Lemle:
"Por que nos fechamos emocionalmente, evitamos sair com alguém, ou tememos cultivar novas amizades? Por não suportarmos a dor. Dispa-se desta armadura. Expor a si mesmo é libertador."
Lá me deparei com essa "Semente de Cabala", por Shmuel Lemle:
"Por que nos fechamos emocionalmente, evitamos sair com alguém, ou tememos cultivar novas amizades? Por não suportarmos a dor. Dispa-se desta armadura. Expor a si mesmo é libertador."
28 de set. de 2008
Sempre linda
Sinto em meu coração que minha vó está bem, que ela ficou em paz, linda como sempre foi...
27 de set. de 2008
Olhe para ela
Faça cara de safado!
Mulher gosta de ser desejada.
Olhe para ela como se a quisesse mais que tudo. Nós, mulheres, merecemos.
Mas não faça isso com economia. Seja sempre assim. Mantenha essa vontade no olhar. Lembrando que não é só sexual, tem que transcender. Admire a mulher em sua completude: o jeito dela ser, a risada, o gingado no andar. Olhe encantado, nós mulheres, agradecemos.
Mas, seria muito melhor se fizesse tudo isso sem que fosse preciso pedir...
Mulher gosta de ser desejada.
Olhe para ela como se a quisesse mais que tudo. Nós, mulheres, merecemos.
Mas não faça isso com economia. Seja sempre assim. Mantenha essa vontade no olhar. Lembrando que não é só sexual, tem que transcender. Admire a mulher em sua completude: o jeito dela ser, a risada, o gingado no andar. Olhe encantado, nós mulheres, agradecemos.
Mas, seria muito melhor se fizesse tudo isso sem que fosse preciso pedir...
26 de set. de 2008
Super Idéia!
O Google só por essa idéia já merecia um prêmio.
O Projeto 10 elevado a 100 é a convocação de idéias para mudar o mundo ajudando o maior número de pessoas possível.
O Google diponibilizará 10 millhões de dólares para tornar a idéia-sonho uma realidade.
O Projeto 10 elevado a 100 é a convocação de idéias para mudar o mundo ajudando o maior número de pessoas possível.
O Google diponibilizará 10 millhões de dólares para tornar a idéia-sonho uma realidade.
25 de set. de 2008
Noite de Encontros (24/9/2008)
Saí cedo de Guarulhos porque gosto de ver as pessoas de perto. Quero quase sentir os cheiro das palavras, o calor das letras. O encontro de Rubem Alves e Elisa Lucinda estava marcado, no teatro de uma escola estadual na Vila Madalena.
O fato de Gilberto Dimenstein ter pensado em apresentar Rubem Alves a Elisa Lucinda assim que a conheceu me fez criar uma forte identificação com ele. Estar ali, naquela escola, fruto de um projeto do cara me causou múltiplas sensações. Fiquei com inveja! Ele é simplesmente tudo que eu queria ser: uma pessoa que usa a própria alma para acender uma chama na alma dos outros. Uma vez ouvi ele dizer que quando acendemos uma vela nós também iluminamos o outro e que quando alguém acende uma vela nós também somos iluminados. Mágico!
[Também já o ouvi dizer que a função da escola é "gerenciar sonhos".]
Chegada no local
Assim que cheguei, ainda cabreira olhando para os lados e me ambientando, uma voz com um sorriso acenou-me. Era a Jô, que fez comigo o curso de poesia falada, da Elisa Lucinda.
Mostrei meu livro "A Poesia do Encontro", presente da Renata. Contei que qualquer pessoa de sensibilidade que me conhece sabe da minha ternura por Rubem, da minha admiração por Elisa... A Renata, sensível que é, me presenteou logo que viu os autores da obra.
Eu queria a primeira fila, por isso fiquei mais de meia hora em pé, em frente uma cortina que se abriria para a entrada no teatro. Passou por mim o Nando Reis. Dimenstein apresentou a ele a escola. Eu tive vontade de ir junto conhecer as salas mas não quis comprometer minha cadeira na primeira fila...
Preliminar do Encontro
Nos minutos finais da meia hora que passei ali muitas pessoas chegaram e se acumularam ao meu redor. A Jô tinha comentado sobre a mascote da nova turam de poesia falada, simplesmente uma senhorinha serelepe de 80 anos. Sorri. Minutos mais tarde ela estava ao meu lado recitando poemas. Talvez tenha sido a presença mais extraordinária da noite. Imagine uma senhorinha dizendo poemas que começou a escrever há apenas um ano. Detalhe: poemas eróticos. Um deles, "Receita de Bolo", em minhas palavras seria assim:
Meu vizinho queria fazer um bolo,
Eu não tinha receita,
Mas eu tinha 20 anos!
Ele queria a massa,
Ofereci meu corpo,
Ele amassou.
Ele queria açúcar,
Dei meu lábios,
Ele beijou.
O leite dele ferveu dentro de mim.
Saímos da cozinha
Fomos para cama.
Peço desculpas pelo crime de tentar relembrar o poema. Obviamente o dela era muito melhor, com rimas, e trechos que não posso me recordar. A "jovem" vai lançar um livro e será personagem de uma coluna de Dimenstein.
Ela trouxe um papel, disse que agora que se descobriu poetisa começou a sentir vontade de escrever poemas para terceiros. Entregou um para a moça ao meu lado que o leu. Depois fui saber que era a esposa de Gilberto. Sentou ao meu lado e tive que me conter durante o evento. Eu lá com minha imensa inveja do marido dela. Queria saber se quando o conheceu ela podia imaginar quem ele se tornaria. Queria perguntar como ele era antes da fama e da notoriedade. Queria mais motivos para me identificar e achar que, quem sabe, poderia ser possível um dia eu me tornar como ele.
Rubem: Um Capítulo À Parte
E Rubem? Ah, Rubem de jaqueta de couro e boina preta aquecendo a cabeça sem cabelos... Rubem envelhecido por fora, menininho por dentro. Ah, Rubem! Quando o vejo fico "abestalhada". Provavelmente ele é a pessoa viva que mais admiro. (Com exceção da família e dos amigos). Admiração de fã. Puxa, fico lembrando, quanto já escrevi por ele, quanto já li dele, quanto sentimento ele já me despertou... Fiz amor com Rubem muitas vezes, um amor sem carne, sem pele, tudo sublimado. Ele nem sabe mas aconteceu. Culminou em poesias e êxtase. Meu coração acelera quando leio o que escreve.
Começou sua fala assim:
"Estava triste. A passagem do tempo tem me deixado triste... Completei 75 anos. São anos que não tenho mais. Os que tenho eu não sei. Esses eu tive, passaram."
Contou que recebera um bilhete com elogios. Pronto, foi suficiente paa ficar feliz. Imediatamente eu também quis escrever a ele um bilhete. Assim:
"Querido Rubem, saber que você está triste me fez lembrar Einstein: 'O tempo e o espaço são modos pelos quais pensamos e não condições nas quais vivemos'. (Einstein)
Rubem, com certeza, você está fora do tempo."
Ele também tinha citado T.S. Elliot: "Numa terra de fugitivos quem corre na direção contrária parece estar fugindo".
Por isso em meu bilhete também citei uma frase de Nietzsche, filósofo que Rubem admira: "E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música" (Nietzsche). E completei:
"Obrigada por me permitir ouvir a música, desde que leio suas palavras".
Assim que entreguei o bilhete ele o leu. Com atenção, cuidado, de repente em seu rosto foi surgindo um sorriso. Naquele instante ídolo e fã se misturaram. Um texto meu o fez sorrir. Depois me procurou na platéia, mas o show estava acontecendo e fui embora sem receber o abraço que ele me daria, imagino...
O fato de Gilberto Dimenstein ter pensado em apresentar Rubem Alves a Elisa Lucinda assim que a conheceu me fez criar uma forte identificação com ele. Estar ali, naquela escola, fruto de um projeto do cara me causou múltiplas sensações. Fiquei com inveja! Ele é simplesmente tudo que eu queria ser: uma pessoa que usa a própria alma para acender uma chama na alma dos outros. Uma vez ouvi ele dizer que quando acendemos uma vela nós também iluminamos o outro e que quando alguém acende uma vela nós também somos iluminados. Mágico!
[Também já o ouvi dizer que a função da escola é "gerenciar sonhos".]
Chegada no local
Assim que cheguei, ainda cabreira olhando para os lados e me ambientando, uma voz com um sorriso acenou-me. Era a Jô, que fez comigo o curso de poesia falada, da Elisa Lucinda.
Mostrei meu livro "A Poesia do Encontro", presente da Renata. Contei que qualquer pessoa de sensibilidade que me conhece sabe da minha ternura por Rubem, da minha admiração por Elisa... A Renata, sensível que é, me presenteou logo que viu os autores da obra.
Eu queria a primeira fila, por isso fiquei mais de meia hora em pé, em frente uma cortina que se abriria para a entrada no teatro. Passou por mim o Nando Reis. Dimenstein apresentou a ele a escola. Eu tive vontade de ir junto conhecer as salas mas não quis comprometer minha cadeira na primeira fila...
Preliminar do Encontro
Nos minutos finais da meia hora que passei ali muitas pessoas chegaram e se acumularam ao meu redor. A Jô tinha comentado sobre a mascote da nova turam de poesia falada, simplesmente uma senhorinha serelepe de 80 anos. Sorri. Minutos mais tarde ela estava ao meu lado recitando poemas. Talvez tenha sido a presença mais extraordinária da noite. Imagine uma senhorinha dizendo poemas que começou a escrever há apenas um ano. Detalhe: poemas eróticos. Um deles, "Receita de Bolo", em minhas palavras seria assim:
Meu vizinho queria fazer um bolo,
Eu não tinha receita,
Mas eu tinha 20 anos!
Ele queria a massa,
Ofereci meu corpo,
Ele amassou.
Ele queria açúcar,
Dei meu lábios,
Ele beijou.
O leite dele ferveu dentro de mim.
Saímos da cozinha
Fomos para cama.
Peço desculpas pelo crime de tentar relembrar o poema. Obviamente o dela era muito melhor, com rimas, e trechos que não posso me recordar. A "jovem" vai lançar um livro e será personagem de uma coluna de Dimenstein.
Ela trouxe um papel, disse que agora que se descobriu poetisa começou a sentir vontade de escrever poemas para terceiros. Entregou um para a moça ao meu lado que o leu. Depois fui saber que era a esposa de Gilberto. Sentou ao meu lado e tive que me conter durante o evento. Eu lá com minha imensa inveja do marido dela. Queria saber se quando o conheceu ela podia imaginar quem ele se tornaria. Queria perguntar como ele era antes da fama e da notoriedade. Queria mais motivos para me identificar e achar que, quem sabe, poderia ser possível um dia eu me tornar como ele.
Rubem: Um Capítulo À Parte
E Rubem? Ah, Rubem de jaqueta de couro e boina preta aquecendo a cabeça sem cabelos... Rubem envelhecido por fora, menininho por dentro. Ah, Rubem! Quando o vejo fico "abestalhada". Provavelmente ele é a pessoa viva que mais admiro. (Com exceção da família e dos amigos). Admiração de fã. Puxa, fico lembrando, quanto já escrevi por ele, quanto já li dele, quanto sentimento ele já me despertou... Fiz amor com Rubem muitas vezes, um amor sem carne, sem pele, tudo sublimado. Ele nem sabe mas aconteceu. Culminou em poesias e êxtase. Meu coração acelera quando leio o que escreve.
Começou sua fala assim:
"Estava triste. A passagem do tempo tem me deixado triste... Completei 75 anos. São anos que não tenho mais. Os que tenho eu não sei. Esses eu tive, passaram."
Contou que recebera um bilhete com elogios. Pronto, foi suficiente paa ficar feliz. Imediatamente eu também quis escrever a ele um bilhete. Assim:
"Querido Rubem, saber que você está triste me fez lembrar Einstein: 'O tempo e o espaço são modos pelos quais pensamos e não condições nas quais vivemos'. (Einstein)
Rubem, com certeza, você está fora do tempo."
Ele também tinha citado T.S. Elliot: "Numa terra de fugitivos quem corre na direção contrária parece estar fugindo".
Por isso em meu bilhete também citei uma frase de Nietzsche, filósofo que Rubem admira: "E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música" (Nietzsche). E completei:
"Obrigada por me permitir ouvir a música, desde que leio suas palavras".
Assim que entreguei o bilhete ele o leu. Com atenção, cuidado, de repente em seu rosto foi surgindo um sorriso. Naquele instante ídolo e fã se misturaram. Um texto meu o fez sorrir. Depois me procurou na platéia, mas o show estava acontecendo e fui embora sem receber o abraço que ele me daria, imagino...
Pistas
Cada vez que descubro que alguém visitou o blog tento refazer os passos da pessoa para forjar a possível impressão que eu possa ter deixado... Neurose!
24 de set. de 2008
Amanhã
Que semana abençoada e bela!
Se não me bastasse a exposição de ontem (que ainda falta contar) hoje acabo de voltar de um encontro mágico. Uniram duas pessoas que admiro tanto: Rubem Alves e Elisa Lucinda! O responsável foi Gilberto Dimnestein que também merece aplausos. Fica para amanhã. Terei muitas novidades!
Se não me bastasse a exposição de ontem (que ainda falta contar) hoje acabo de voltar de um encontro mágico. Uniram duas pessoas que admiro tanto: Rubem Alves e Elisa Lucinda! O responsável foi Gilberto Dimnestein que também merece aplausos. Fica para amanhã. Terei muitas novidades!
Homenagem a Nahim I. Ahmad
A segunda-feira foi "o dia"!
Fui trabalhar pela manhã. À tarde fui a um evento da escola (uma entrega de troféus) e consegui intercalar uma escova no cabelo e a compra de alguns itens de maquilagem que queria usar à noite. Fiquei feliz por conseguir fazer todo o planejado.
Cheguei atrasada no Adamastor, tive que esperar minha irmã que tinha se atrasado na vinda de São Paulo por conta do trânsito. Quando entrei o auditório já estava lotado! Fiquei feliz e ao mesmo tempo preocupada pelas pessoas que estavam esperando. A cerimônia começou em seguida.
Cerimônias formais são sempre muito chatas, até mesmo embevecidas de significado.
Assim que compus a mesa pude observar todas as pessoas presentes. Via o tédio em muitos rostos. Essa é uma preocupação que tenho quando vou falar em público. Para mim não é dever de ninguém me dar atenção. A responsabilidade de ser agradável é minha. É um respeito que tenho com a platéia. Mesmo sendo meu pai o homeageado eu estava consciente de que não usaria o tempo daquelas pessoas para isso. Homenageio meu pai todos os dias e sempre que posso. Ali, diante daqueles olhares era preciso mais, o público tinha que participar também. Quem fala o que vem na cabeça sem se importar com o tempo que toma e com o interesse de quem ouve é como se ignorasse a existência e importância de alguém que nos aquece com um pouco de atenção. Foi assim que fui moldando meu discurso. Eu já tinha me decidido em falar de improviso, para usar mais a emoção do momento. Pensei em contar parte da história do meu pai, mas já tinham feito isso por mim. Por terem tomado já bastante tempo daquelas pessoas presentes fui cortando meu discurso de forma que sobrou dele só a parte emotiva. Sem tempo para decorar a poesia que fiz especialmente para a ocasião recorri ao soneto que mais tenho guardado na memória (do sentimento): Soneto de Fidelidade. Aprendi-o quando cantava "Eu sei que vou te amar" nas minhas aulas de canto, no passado. Cantar não aprendi até hoje mas concluí que se pedisse a participação das pessoas eu as envolveria e seríamos todos um só, um só canto, uma só voz.
Assim que me chamaram pedi para quebrar o protocolo e brinquei que me posicionaria a frente da mesa porque tinha me vestido tão bonita para ocasião que queria que todos me vissem. Todos riram. Continuei:
- Minhas grandes paixões são a educação, a poesia e a criança. Isso transcende qualquer protocolo...
Faço homenagens ao meu pai todos os dias, sempre que estamos juntos, hoje só é diferente porque vocês estão aqui. Agradeço muito a presença e por podermos compartilhar essa homenagem. Mas vou precisar da ajuda de vocês. Vocês conhecem a música "Eu sei que vou te amar"? Sou muito desafinada, preciso que vocês cantem comigo. Vou dedicá-la ao meu pai e cada um de vocês pensem em alguém que amam muito e cantem a essa pessoa da mesma forma.
Recitei o poema e ao final falei e me emocionei ao dizer:
- Eu só estou aqui por sua causa! Eu só existo porque você existe! Muito obrigada!
Eu te amo!
De todas as vezes que falei em público foi a que mais recebi elogios, abraços calorosos e olhares emocionados. Isso me deixou muito feliz. Consegui tocar as pessoas assim como o momento merecia. Meu único remorso foi não ter chamado minhas irmãs para cantarem comigo. Eu as amo tanto que queria compartilhar com elas o que senti, o que transmiti e todos os abraços e elogios que recebi durante a noite. Muita gente chorou.
Além do discurso do meu pai e do vídeo de depoimentos, um ponto forte da noite foi a apresentação da nossa Orquestra Sinfônica do Colégio Progresso Centro. Nossa, foi tão lindo, fiquei tão orgulhosa! Eram 95 músicos, todos estudantes, a maioria crianças, alguns adolescentes. O professor foi brilhante apresentando e explicando cada detalhe da aprendizagem. Valorizou o acontecimento:
"- Hoje acontece aqui um fato histórico. É a primeira vez que o Adamastor recebe uma Orquestra de alunos. Todos aqui são estudantes! Todos! Eles estão aprendendo há no máximo 2 anos e no mínimo 8 meses. E apesar de ter passado muitas vezes por este palco como violinista hoje é o dia em que me sinto mais nervoso, mas também é o dia em que estou mais feliz!"
Foi uma noite mágica e emocionante!
Fui trabalhar pela manhã. À tarde fui a um evento da escola (uma entrega de troféus) e consegui intercalar uma escova no cabelo e a compra de alguns itens de maquilagem que queria usar à noite. Fiquei feliz por conseguir fazer todo o planejado.
Cheguei atrasada no Adamastor, tive que esperar minha irmã que tinha se atrasado na vinda de São Paulo por conta do trânsito. Quando entrei o auditório já estava lotado! Fiquei feliz e ao mesmo tempo preocupada pelas pessoas que estavam esperando. A cerimônia começou em seguida.
Cerimônias formais são sempre muito chatas, até mesmo embevecidas de significado.
Assim que compus a mesa pude observar todas as pessoas presentes. Via o tédio em muitos rostos. Essa é uma preocupação que tenho quando vou falar em público. Para mim não é dever de ninguém me dar atenção. A responsabilidade de ser agradável é minha. É um respeito que tenho com a platéia. Mesmo sendo meu pai o homeageado eu estava consciente de que não usaria o tempo daquelas pessoas para isso. Homenageio meu pai todos os dias e sempre que posso. Ali, diante daqueles olhares era preciso mais, o público tinha que participar também. Quem fala o que vem na cabeça sem se importar com o tempo que toma e com o interesse de quem ouve é como se ignorasse a existência e importância de alguém que nos aquece com um pouco de atenção. Foi assim que fui moldando meu discurso. Eu já tinha me decidido em falar de improviso, para usar mais a emoção do momento. Pensei em contar parte da história do meu pai, mas já tinham feito isso por mim. Por terem tomado já bastante tempo daquelas pessoas presentes fui cortando meu discurso de forma que sobrou dele só a parte emotiva. Sem tempo para decorar a poesia que fiz especialmente para a ocasião recorri ao soneto que mais tenho guardado na memória (do sentimento): Soneto de Fidelidade. Aprendi-o quando cantava "Eu sei que vou te amar" nas minhas aulas de canto, no passado. Cantar não aprendi até hoje mas concluí que se pedisse a participação das pessoas eu as envolveria e seríamos todos um só, um só canto, uma só voz.
Assim que me chamaram pedi para quebrar o protocolo e brinquei que me posicionaria a frente da mesa porque tinha me vestido tão bonita para ocasião que queria que todos me vissem. Todos riram. Continuei:
- Minhas grandes paixões são a educação, a poesia e a criança. Isso transcende qualquer protocolo...
Faço homenagens ao meu pai todos os dias, sempre que estamos juntos, hoje só é diferente porque vocês estão aqui. Agradeço muito a presença e por podermos compartilhar essa homenagem. Mas vou precisar da ajuda de vocês. Vocês conhecem a música "Eu sei que vou te amar"? Sou muito desafinada, preciso que vocês cantem comigo. Vou dedicá-la ao meu pai e cada um de vocês pensem em alguém que amam muito e cantem a essa pessoa da mesma forma.
Recitei o poema e ao final falei e me emocionei ao dizer:
- Eu só estou aqui por sua causa! Eu só existo porque você existe! Muito obrigada!
Eu te amo!
De todas as vezes que falei em público foi a que mais recebi elogios, abraços calorosos e olhares emocionados. Isso me deixou muito feliz. Consegui tocar as pessoas assim como o momento merecia. Meu único remorso foi não ter chamado minhas irmãs para cantarem comigo. Eu as amo tanto que queria compartilhar com elas o que senti, o que transmiti e todos os abraços e elogios que recebi durante a noite. Muita gente chorou.
Além do discurso do meu pai e do vídeo de depoimentos, um ponto forte da noite foi a apresentação da nossa Orquestra Sinfônica do Colégio Progresso Centro. Nossa, foi tão lindo, fiquei tão orgulhosa! Eram 95 músicos, todos estudantes, a maioria crianças, alguns adolescentes. O professor foi brilhante apresentando e explicando cada detalhe da aprendizagem. Valorizou o acontecimento:
"- Hoje acontece aqui um fato histórico. É a primeira vez que o Adamastor recebe uma Orquestra de alunos. Todos aqui são estudantes! Todos! Eles estão aprendendo há no máximo 2 anos e no mínimo 8 meses. E apesar de ter passado muitas vezes por este palco como violinista hoje é o dia em que me sinto mais nervoso, mas também é o dia em que estou mais feliz!"
Foi uma noite mágica e emocionante!
Bom dia!
Ontem, depois de escrever o post, antes de dormir peguei um bloquinho e anotei tudo que tenho que fazer hoje. Espero conseguir!
Depois...
Gente acabei de chegar da exposição. Nossa, saí tão encantada que já pensava em chegar aqui e contar tudo para você que estiver aí diante do computador lendo o que escrevo... Para minha alegria encontrei duas doces surpresas. Dois comentários que vão me fazer dormir mais feliz. Obrigada a Nicolli e a Cristiane Vaz por encantarem ainda mais a minha noite.
Beijos de luz,
Aline***
P.S.: Depois eu conto sobre a exposição, pode deixar!
Beijos de luz,
Aline***
P.S.: Depois eu conto sobre a exposição, pode deixar!
23 de set. de 2008
Quero contar...
Ainda quero contar como foi o evento de ontem. Mas agora não vai dar tempo. Daqui a pouco a Renata, minha amiga, chega aqui em casa para irmos ver a Exposição. A Deza, minha irmã vai também. Pena que a Delita, minha irmã caçula estará trabalhando...
Diário de Justificativas
Eu me ausentei por alguns dias do blog.
Estava tensa com o evento de ontem. Meu pai recebeu uma homenagem: o título de cidadão honorário da cidade em que vive há 36 anos, isto representa metade de sua vida. Eu tinha que preparar um discurso, cujo qual o ensaio publiquei aqui. Eu seria a única da família a fazer o uso da palavra e a responsabilidade era grande, afinal falar do homem que amo e admiro tanto não é fácil. Por ser vaidosa tinha a preocupação da roupa, do vestido, do cabelo, além de outras preocupações relativas ao evento: entrega de convites, estacionamento para convidados, vídeo de depoimentos, etc. Por toda essa correria, embora nada justifique, eu esqueci o aniversário de uma das pessoas que mais amo, de uma grande amiga, sempre presente, que sempre me ouve, me apóia, me escuta e torce por mim como ninguém. Eu lembro dela cada vez que vivo algo especial porque sei do seu sorriso quando souber que eu sorri ou que estive feliz em alguma ocasião. Compartilhamos muita sensibilidade. O nome dela é Alzira e para ela eu já escrevi este post.
No sábado(20/09), dia do aniversário dela eu acordei, fui andar no bosque, passei o dia procurando um vestido com a minha irmã, fui almoçar tarde ainda nem tinha encontrado meu namorado que tinha voltado de Penápolis. À noite foi o noivado do irmão dele, tivemos um impasse e fizemos as pazes em seguida. Eu estava completamente fora de órbita. Acho que fiquei assim até ontem. Parece que minha vida recomeçou hoje a voltar ao normal. Agora posso assumir compromissos, aliás tenho váááários. Inclui até consulta médica adiada há meses. Tenho um texto para escrever para o colégio, reuniões para definir assuntos profissionais e os eventos, essa semana tenho um por dia. Só sexta à noite está livre, por enquanto.
Estava tensa com o evento de ontem. Meu pai recebeu uma homenagem: o título de cidadão honorário da cidade em que vive há 36 anos, isto representa metade de sua vida. Eu tinha que preparar um discurso, cujo qual o ensaio publiquei aqui. Eu seria a única da família a fazer o uso da palavra e a responsabilidade era grande, afinal falar do homem que amo e admiro tanto não é fácil. Por ser vaidosa tinha a preocupação da roupa, do vestido, do cabelo, além de outras preocupações relativas ao evento: entrega de convites, estacionamento para convidados, vídeo de depoimentos, etc. Por toda essa correria, embora nada justifique, eu esqueci o aniversário de uma das pessoas que mais amo, de uma grande amiga, sempre presente, que sempre me ouve, me apóia, me escuta e torce por mim como ninguém. Eu lembro dela cada vez que vivo algo especial porque sei do seu sorriso quando souber que eu sorri ou que estive feliz em alguma ocasião. Compartilhamos muita sensibilidade. O nome dela é Alzira e para ela eu já escrevi este post.
No sábado(20/09), dia do aniversário dela eu acordei, fui andar no bosque, passei o dia procurando um vestido com a minha irmã, fui almoçar tarde ainda nem tinha encontrado meu namorado que tinha voltado de Penápolis. À noite foi o noivado do irmão dele, tivemos um impasse e fizemos as pazes em seguida. Eu estava completamente fora de órbita. Acho que fiquei assim até ontem. Parece que minha vida recomeçou hoje a voltar ao normal. Agora posso assumir compromissos, aliás tenho váááários. Inclui até consulta médica adiada há meses. Tenho um texto para escrever para o colégio, reuniões para definir assuntos profissionais e os eventos, essa semana tenho um por dia. Só sexta à noite está livre, por enquanto.
Einstein
Logo mais estarei na abertura da Exposição "EINSTEIN", no Ibirapuera.
Acabei de encontrar neste site esta frase dele:
"O estudo, a busca da verdade e da beleza são domínios em que nos é consentido sermos crianças por toda a vida." [ Albert Einstein ]
Nunca esqueço da narração que aparece no início do filme "Gandhi" citando o que Einstein disse sobre a morte deste pacifista. Disse que as futuras gerações jamais acreditarão que um homem assim [Gandhi] existiu em carne e osso na Terra. Realmente quem conhece a história de Gandhi fica deslumbrado que ele tenha existido. Einstein também é impressionante! Embora não possa fazer uma comparação pois são figuras muito diferentes.
Acabei de encontrar neste site esta frase dele:
"O estudo, a busca da verdade e da beleza são domínios em que nos é consentido sermos crianças por toda a vida." [ Albert Einstein ]
Nunca esqueço da narração que aparece no início do filme "Gandhi" citando o que Einstein disse sobre a morte deste pacifista. Disse que as futuras gerações jamais acreditarão que um homem assim [Gandhi] existiu em carne e osso na Terra. Realmente quem conhece a história de Gandhi fica deslumbrado que ele tenha existido. Einstein também é impressionante! Embora não possa fazer uma comparação pois são figuras muito diferentes.
Terceiro Turismo
Talvez você seja um aluno do terceiro ano de turismo, da sala que visitei hoje no colégio. Talvez você tenha me visto compartilhando uma de minhas paixões: a poesia. Talvez você realmente tenha cumprido o que me prometeu quando levantou o braço quando perguntei quem visitaria meu blog. Se for você seja muito bem-vindo! Se não for também...
Se quiser me deixe um sinal de leitura para que saiba o que você pensa, o que você sente. (É só clicar em "sinais de leitura" e escrever um comentário). Enquanto não sei, saiba você o que penso e o que sinto.
Beijos de luz,
Aline***
Se quiser me deixe um sinal de leitura para que saiba o que você pensa, o que você sente. (É só clicar em "sinais de leitura" e escrever um comentário). Enquanto não sei, saiba você o que penso e o que sinto.
Beijos de luz,
Aline***
20 de set. de 2008
Ensaio de um discurso
Sou de uma geração que não valoriza a figura do professor. Embora eu não compartilhe essa atitude, sou de uma geração que pratica violência na escola e desrespeita os educadores. Mas há ainda nesse cenário figuras tão admiráveis e tão extraordinárias que transcendem o costume de uma geração e o hábito de um povo que a passos muito lentos parece começar agora a dar a educação o devido valor que ela merece.
Hoje estou aqui para falar de um professor aposentado, que dedicou uma vida aos estudos e aos ensinamentos, que saia de madrugada para lecionar cada dia uma cidade e voltava também de madrugada após dirigir quilômetros de distância para ter algumas horas de sono. Hoje estou aqui para falar de um menino orfão que muito cedo não tinha a voz do pai para o orientar o abraço da mão para o acolher. Hoje estou aqui para falar de homem qu enão hesita em abaixar-se no chão para pegar um papel e jogá-lo no lixo, porque sabe que somento o exemplo provoca marcas indeléveis e que a maior nobreza é a simplicidade de continuar sendo humano mesmo quando o vêem como alguém notório e importante. Estou aqui para falar de um homem cuja a integridade golpeia os covardes sem que ele se mova. Cuja a humildade e força se mostram em silêncio diante de humilhações. Estou aqui para falar de um homem que já venceu mais de 4 vezes uma guerra que mata milhões de pessoas: a guerra contra o câncer. Um homem que foi jurado de vida porque a sua vida é uma inspiração para todos nós.
Talvez como muitos professores você pode sentir algumas vezes que seu legado foi em vão, mas se olhar para esta sala verá que não há aqui uma só pessoa que você não tenha marcado de alguma maneira.
Hoje estou aqui para falar de um professor aposentado, que dedicou uma vida aos estudos e aos ensinamentos, que saia de madrugada para lecionar cada dia uma cidade e voltava também de madrugada após dirigir quilômetros de distância para ter algumas horas de sono. Hoje estou aqui para falar de um menino orfão que muito cedo não tinha a voz do pai para o orientar o abraço da mão para o acolher. Hoje estou aqui para falar de homem qu enão hesita em abaixar-se no chão para pegar um papel e jogá-lo no lixo, porque sabe que somento o exemplo provoca marcas indeléveis e que a maior nobreza é a simplicidade de continuar sendo humano mesmo quando o vêem como alguém notório e importante. Estou aqui para falar de um homem cuja a integridade golpeia os covardes sem que ele se mova. Cuja a humildade e força se mostram em silêncio diante de humilhações. Estou aqui para falar de um homem que já venceu mais de 4 vezes uma guerra que mata milhões de pessoas: a guerra contra o câncer. Um homem que foi jurado de vida porque a sua vida é uma inspiração para todos nós.
Talvez como muitos professores você pode sentir algumas vezes que seu legado foi em vão, mas se olhar para esta sala verá que não há aqui uma só pessoa que você não tenha marcado de alguma maneira.
19 de set. de 2008
Amor Impreciso (para meu pai)
Preciso falar dele
Aquele que existiu antes de mim
E que só por causa dele existo.
Preciso falar dele
Aquele que me carrega no olhar
E que de seu olhar é tudo que preciso.
Preciso falar dele
E mesmo assim julgo não encontrar
Palavras...
Preciso falar dele
Da calma que me acalenta
E da inconstância de seu riso.
Preciso porque nem todos sabem
O quanto presencio.
Preciso porque nem todos olham
Quando me cobre de carinho
Preciso porque não é na inteligência
Que tem forjado o seu caminho.
Preciso porque seus ladrilhos habitam puros
E sozinhos...
E me fazem companhia.
Preciso porque a nossa história se juntou
E não foi o acaso que me trouxe.
Sou filha de um amor
E mesmo sendo o amor tão impreciso
Amar você é tudo que mais PRECISO!
Aline Ahmad***
(Para o primeiro homem da minha vida: Nahim Ibrahim Ahmad)
Aquele que existiu antes de mim
E que só por causa dele existo.
Preciso falar dele
Aquele que me carrega no olhar
E que de seu olhar é tudo que preciso.
Preciso falar dele
E mesmo assim julgo não encontrar
Palavras...
Preciso falar dele
Da calma que me acalenta
E da inconstância de seu riso.
Preciso porque nem todos sabem
O quanto presencio.
Preciso porque nem todos olham
Quando me cobre de carinho
Preciso porque não é na inteligência
Que tem forjado o seu caminho.
Preciso porque seus ladrilhos habitam puros
E sozinhos...
E me fazem companhia.
Preciso porque a nossa história se juntou
E não foi o acaso que me trouxe.
Sou filha de um amor
E mesmo sendo o amor tão impreciso
Amar você é tudo que mais PRECISO!
Aline Ahmad***
(Para o primeiro homem da minha vida: Nahim Ibrahim Ahmad)
18 de set. de 2008
Lua Cheia
Estava ao lado dele e vi uma Lua cheia no céu
A Lua cheia fica vazia quando estou só
E fica cheia quando ele está perto.
Fica completa!
A Lua é companhia dos enamorados.
Mesmo à distância avistamos a mesma lua.
Será que ele vê também?
Será que ele lembra a cor que ela tem
Quando está comigo?
Será que ele sonha com a lua
Despindo a noite
Deixando a alma nua?
Ou ele dorme sem ver?
Olha para cima e vê só azul,
Sem luz no meio,
Sem dor no seio
Sem saudade no peito,
Sem falta no leito?
Se for assim
É tão diferente de mim.
A Lua cheia fica vazia quando estou só
E fica cheia quando ele está perto.
Fica completa!
A Lua é companhia dos enamorados.
Mesmo à distância avistamos a mesma lua.
Será que ele vê também?
Será que ele lembra a cor que ela tem
Quando está comigo?
Será que ele sonha com a lua
Despindo a noite
Deixando a alma nua?
Ou ele dorme sem ver?
Olha para cima e vê só azul,
Sem luz no meio,
Sem dor no seio
Sem saudade no peito,
Sem falta no leito?
Se for assim
É tão diferente de mim.
17 de set. de 2008
Diário de Viagem
Saímos às 6h45 com destino a Penápolis. Eu, minha irmã, meu pai e o diretor do colégio, o Toninho. Paramos algumas vezes na estrada para tomar café, depois para almoçar. Chegamos às 14h.
Fomos direto para o ginásio do clube onde aconteceu o jogo Progresso X COC de Ribeirão Preto. Vencemos por 9 X 1. Foi lá também que reencontrei o meu namorado, técnico do time. Ele me pareceu feliz e realizado, sei que é durante o processo o momento em que ele mais se realiza. Depois do jogo todos conversamos um pouco e o du foi com os atletas para o alojamento.
Encontramos um bom hotel mas estava lotado, fomos para um outro um pouco inferior, deixamos as coisas e meu pai quis ficar descansando. Eu, a Deza e o Toninho fomos para outro ginásio assistir o handebol. Assim que entrei o du acenou com o braço e sentei na arquibancada um degrau abaixo dele, o que facilitava que massageasse meus ombros. Mais uma vez ganhamos com muitos gols de diferença.
Eu a a Deza não tínhamos almoçado na estrada. Comi algumas maçãs que tinha trazido e deixado no carro, ela não quis e estava esfomeada. Já estava escuro e combinamos de ir direto pegar meu pai para comermos alguma coisa. O moço do hotel indicou um lugar chamado "Ousadia". A Deza e meu pai ficaram lá (depois de alguns minutos em que nos confundimos no caminho pelsa ruas da cidade) enquanto eu, o Du e o Toninho fomos de carro convidar os outros professores no alojamento. A Deza me ligou que já estava devorando um cheese salada. Tenho certeza que se nossa amiga Re estiver lendo isso estará torcendo o nariz, porque combinamos que faríamos uma dieta (vide final deste post). Estava difícil sair do alojamento, cada hora era uma coisa. Finalmente fomos para o "Ousadia", eu, o du, o Toninho, a Fernanda e a Lilian (técnicas de handebol e vôlei, respectivamente). Achei muito barato o prato que escolhemos. Por 45 reais, incluía picanha, arroz, fritas e salada e alimentou 5 pessoas. Meu pai e a Deza não aguentaram esperar porque a demora passou de meia hora. Lá ficamos. Confesso que também comi batata frita porque tinha passado o dia a base de maça e barrinhas de cereais. Mas também comi bastante salada.
Abracei muito o Du, o quanto pude. Estava frio, o lugar era aberto e ele me esquentou enquanto o carro não voltava. O Toninho levou primeiro meu pai e a Deza e voltou para nos buscar. Deixamos todos no alojamento, beijei o Du por último e já fui dormir com saudade. Nem o vi no dia seguinte(hoje), também nem aproveitamos a cidade. Meu quis voltar correndo. Trata-se daquela vontade humana de voltar para origem? A origem do meu pai é o interior de São Paulo, bem ali próximo de Penápolis, mas há 36 anos ele mora em outra cidade. É metade de sua vida, muito mais tempo do que ele passou em sua cidade de origem.
Na volta paramos no Rodoserv Star, dizem que é o melhor posto da América Latina e eu acreditei. Depois de fotografar vários ambientes da loja de móveis que eles tem lá, e que é a mais linda que já vi, reparei em um adesivo proibindo fotos. A transgressão inocente continua sendo transgressão? Não deletei as fotos e agora vou ligar para o Du para saber como foi o jogo de hoje à tarde.
Fomos direto para o ginásio do clube onde aconteceu o jogo Progresso X COC de Ribeirão Preto. Vencemos por 9 X 1. Foi lá também que reencontrei o meu namorado, técnico do time. Ele me pareceu feliz e realizado, sei que é durante o processo o momento em que ele mais se realiza. Depois do jogo todos conversamos um pouco e o du foi com os atletas para o alojamento.
Encontramos um bom hotel mas estava lotado, fomos para um outro um pouco inferior, deixamos as coisas e meu pai quis ficar descansando. Eu, a Deza e o Toninho fomos para outro ginásio assistir o handebol. Assim que entrei o du acenou com o braço e sentei na arquibancada um degrau abaixo dele, o que facilitava que massageasse meus ombros. Mais uma vez ganhamos com muitos gols de diferença.
Eu a a Deza não tínhamos almoçado na estrada. Comi algumas maçãs que tinha trazido e deixado no carro, ela não quis e estava esfomeada. Já estava escuro e combinamos de ir direto pegar meu pai para comermos alguma coisa. O moço do hotel indicou um lugar chamado "Ousadia". A Deza e meu pai ficaram lá (depois de alguns minutos em que nos confundimos no caminho pelsa ruas da cidade) enquanto eu, o Du e o Toninho fomos de carro convidar os outros professores no alojamento. A Deza me ligou que já estava devorando um cheese salada. Tenho certeza que se nossa amiga Re estiver lendo isso estará torcendo o nariz, porque combinamos que faríamos uma dieta (vide final deste post). Estava difícil sair do alojamento, cada hora era uma coisa. Finalmente fomos para o "Ousadia", eu, o du, o Toninho, a Fernanda e a Lilian (técnicas de handebol e vôlei, respectivamente). Achei muito barato o prato que escolhemos. Por 45 reais, incluía picanha, arroz, fritas e salada e alimentou 5 pessoas. Meu pai e a Deza não aguentaram esperar porque a demora passou de meia hora. Lá ficamos. Confesso que também comi batata frita porque tinha passado o dia a base de maça e barrinhas de cereais. Mas também comi bastante salada.
Abracei muito o Du, o quanto pude. Estava frio, o lugar era aberto e ele me esquentou enquanto o carro não voltava. O Toninho levou primeiro meu pai e a Deza e voltou para nos buscar. Deixamos todos no alojamento, beijei o Du por último e já fui dormir com saudade. Nem o vi no dia seguinte(hoje), também nem aproveitamos a cidade. Meu quis voltar correndo. Trata-se daquela vontade humana de voltar para origem? A origem do meu pai é o interior de São Paulo, bem ali próximo de Penápolis, mas há 36 anos ele mora em outra cidade. É metade de sua vida, muito mais tempo do que ele passou em sua cidade de origem.
Na volta paramos no Rodoserv Star, dizem que é o melhor posto da América Latina e eu acreditei. Depois de fotografar vários ambientes da loja de móveis que eles tem lá, e que é a mais linda que já vi, reparei em um adesivo proibindo fotos. A transgressão inocente continua sendo transgressão? Não deletei as fotos e agora vou ligar para o Du para saber como foi o jogo de hoje à tarde.
Resumo da Viagem
O sumiço é resultado de uma viagem relâmpago que fiz a Penápolis.
Visitei as 5 equipes do colégio que estão jogando por lá. Trata-se do campeonato estadual. Reencontrei meu amor e assisti mais uma de suas vitórias. Esse é o resumo.
Visitei as 5 equipes do colégio que estão jogando por lá. Trata-se do campeonato estadual. Reencontrei meu amor e assisti mais uma de suas vitórias. Esse é o resumo.
15 de set. de 2008
14 de set. de 2008
Prova
Pretendo aplicar essas questões na prova bimestral de meus alunos:
1) As regras foram feitas para serem cumpridas e, em geral, ajudam a organizar a convivência em grupo. A escola representa um grupo, uma comunidade. Nossa comunidade tem regras, assim como a cidade tem leis. Quais são as regras da escola? (Escreva no mínimo três).
2) Justifique com suas palavras o porquê de algumas regras da escola. Isto é, as regras que você citou na primeira questão devem ser seguidas por que? Elas ajudam a organizar a convivência em grupo? Por que?
3) Se um dia encontrar um cego tentando atravessar a rua o que você fará? Por que?
4) Você acha que seria melhor se tudo fosse permitido na escola? Seria mais fácil conviver sem regras? Por que?
5) Faça um desenho sobre o significado da palavra "solidariedade" para você e escreva uma legenda explicando o seu desenho.
1) As regras foram feitas para serem cumpridas e, em geral, ajudam a organizar a convivência em grupo. A escola representa um grupo, uma comunidade. Nossa comunidade tem regras, assim como a cidade tem leis. Quais são as regras da escola? (Escreva no mínimo três).
2) Justifique com suas palavras o porquê de algumas regras da escola. Isto é, as regras que você citou na primeira questão devem ser seguidas por que? Elas ajudam a organizar a convivência em grupo? Por que?
3) Se um dia encontrar um cego tentando atravessar a rua o que você fará? Por que?
4) Você acha que seria melhor se tudo fosse permitido na escola? Seria mais fácil conviver sem regras? Por que?
5) Faça um desenho sobre o significado da palavra "solidariedade" para você e escreva uma legenda explicando o seu desenho.
E se não fosse o computador?
De repente em um final de semana de solidão, frio lá fora, nada quente por dentro, ligo o computador. Eis que este ritual não se trata apenas de um "on" comum, um "ligar" ou "acender" trivial de uma máquina, ou de uma chama. Ainda ssim é um ligar que chama, um acender que liga uma pessoa a outra. Não estou mais só. Pelo msn visualizo os amigos e conhecidos que também estão conectados. Pelo orkut reparo as fotos que também conferem os próprios recados. Somos uma legião!
Vejo e-mails, comentários do blog, e sou capaz de ficar horas anestesiada pela vida virtual.
O que faziam as pessoas antes da internet? Era o momento de assistir TV? De ler um livro? Ou de sair?
Fico com essa curiosidade. Já não sei mais como era a vida real antes da vida virtual. E as próximas gerações saberão ainda menos.
Tento sair para ver os carros, os parques, as ruas, o asfalto, as árvores... Preciso tocar a natureza. Preciso sentir também o anti-natural construído pelo homem. Preciso tocar a realidade com a ponta dos dedos e dos pés. Agarrar as horas, contemplar o tempo. Ouvir o som do planeta, a música do silêncio, o ruído urbano.
Depois disso, quem sabe, ligue o computador novamente.
Vejo e-mails, comentários do blog, e sou capaz de ficar horas anestesiada pela vida virtual.
O que faziam as pessoas antes da internet? Era o momento de assistir TV? De ler um livro? Ou de sair?
Fico com essa curiosidade. Já não sei mais como era a vida real antes da vida virtual. E as próximas gerações saberão ainda menos.
Tento sair para ver os carros, os parques, as ruas, o asfalto, as árvores... Preciso tocar a natureza. Preciso sentir também o anti-natural construído pelo homem. Preciso tocar a realidade com a ponta dos dedos e dos pés. Agarrar as horas, contemplar o tempo. Ouvir o som do planeta, a música do silêncio, o ruído urbano.
Depois disso, quem sabe, ligue o computador novamente.
12 de set. de 2008
Evento
Hoje tive uma reunião atrás da outra. Está bem corrido. No dia 22, segunda-feira, meu pai receberá o título de cidadão guarulhense. Será uma bela cerimônia com apresentação da orquestra do colégio, mas temos muuuuuitos detalhes para resolver ainda. Além das coisas de sempre isso tem tomado meu tempo e atenção. Está em cima da hora.
11 de set. de 2008
Vídeos de Entrevistas
Sabe? Você me lê, me ouve em silêncio o que digo também silenciosa.
Aqui há a minha voz. É um vídeo de uma entrevista para a TV Guarulhos. Aqui tem outro.
Em ambos apareço ao lado da minha irmã falando sobre nosso trabalho. Sou a morena ela é a loira.
Aqui há a minha voz. É um vídeo de uma entrevista para a TV Guarulhos. Aqui tem outro.
Em ambos apareço ao lado da minha irmã falando sobre nosso trabalho. Sou a morena ela é a loira.
10 de set. de 2008
Complicado
Sabe quando temos tanta coisa para fazer que não sabemos nem por onde começar? É difícil... Acho que estou em um momento assim.
Eu mesma
Todo mundo é colcha de retalhos. Um retalho pode ser um "sim", o outro ao lado pode ser "não". Um retalho pode expressar amor, o outro acima pode ser de ódio. Um retalho pode pedir paz, o outro abaixo pode querer guerra. Sim, somos contraditórios, incoerentes... Compreender o outro pela forma que somos gera frustações porque as particularidades do outro geram supresa até para ele mesmo. Conclusões sobre quem somos são sempre simplistas demais.
Permita-me ser quem sou. Com a incoerências que tenho, com as imperfeições que carrego e com vontade de ser mais e mais eu mesma!
Permita-me ser quem sou. Com a incoerências que tenho, com as imperfeições que carrego e com vontade de ser mais e mais eu mesma!
9 de set. de 2008
Brechós Eletrônicos
Essa dica é para mim e para as meninas que por ventura me visitem!
Parece que a nova moda é vender roupas novas e usadas em blogs pela internet.
Adoro a marca Farm e muitos blogs são exclusivos de roupas e acessórios da marca, outros mesclam com peças de outras lojas.
Gostei especialmente destes blogs:
Bazar Estilosa
Lully Closet
Bazar Desapego
Fora do Cabide
Loulou Bazar
Su Espacio de Moda
Bazar da Liza
Bazar Pouco Pano
Bazar da Aninha
Armário da Chipa
Moda Bazar
Fashion Bazar
Espaço sob Medida
Bazar da Paty
Colecionadora
Bazar Di Stilo
Zeli Bazzar
Parece que a nova moda é vender roupas novas e usadas em blogs pela internet.
Adoro a marca Farm e muitos blogs são exclusivos de roupas e acessórios da marca, outros mesclam com peças de outras lojas.
Gostei especialmente destes blogs:
Bazar Estilosa
Lully Closet
Bazar Desapego
Fora do Cabide
Loulou Bazar
Su Espacio de Moda
Bazar da Liza
Bazar Pouco Pano
Bazar da Aninha
Armário da Chipa
Moda Bazar
Fashion Bazar
Espaço sob Medida
Bazar da Paty
Colecionadora
Bazar Di Stilo
Zeli Bazzar
Anoitecer
Nos finais de semana adoro a luz do dia. Os raios de sol que pedem óculos escuros, acordar cedo e vivenciar cada isntante da manhã e da tarde, para depois curtir um pedacinho da noite antes de dormir.
Ele gosta do dia depois que anoitece, só pode ser. Além disso preenche a claridade com trabalho, muito trabalho. Ou então, quando está livre, prefere dormir até tarde. Isso me irrita. Queria aproveitar o dia com ele mas sempre nos encontramos quando está prestes a anoitecer. Já é uma evolução, no começo os encontros aconteciam só à noite e eu sofria, até mesmo de saudade. Tem coisas que não adianta fazer sozinha ou com amigos. É ele que quero. Aquele filme, aquela peça, como seria ao lado dele? Será que conseguiria comovê-lo, resgatar seu romantismo? A tarefa não é fácil mas a tentativa é válida. Não desisto...
Os relacionamentos precisam de ajustes para florescer. O nosso floresce a cada encontro. Já tinha escurecido no domingo depois de nosso jantar japonês. Ele pegou minha câmera fotográfica nova e me fotografou o tempo todo. Tomou um capuccino na cafeteria ao lado e continuou com as lentes na minha direção. Comi dois ataífs* de nozes pra compensar o jejum do almoço. Será por isso que a dieta não dá certo?
Não sou modelo mas adoro uma foto! Só não entendo como ele encontra tantas formas de me agradar quando menos espero...
__________________
*Ataíf é um doce árabe.
Ele gosta do dia depois que anoitece, só pode ser. Além disso preenche a claridade com trabalho, muito trabalho. Ou então, quando está livre, prefere dormir até tarde. Isso me irrita. Queria aproveitar o dia com ele mas sempre nos encontramos quando está prestes a anoitecer. Já é uma evolução, no começo os encontros aconteciam só à noite e eu sofria, até mesmo de saudade. Tem coisas que não adianta fazer sozinha ou com amigos. É ele que quero. Aquele filme, aquela peça, como seria ao lado dele? Será que conseguiria comovê-lo, resgatar seu romantismo? A tarefa não é fácil mas a tentativa é válida. Não desisto...
Os relacionamentos precisam de ajustes para florescer. O nosso floresce a cada encontro. Já tinha escurecido no domingo depois de nosso jantar japonês. Ele pegou minha câmera fotográfica nova e me fotografou o tempo todo. Tomou um capuccino na cafeteria ao lado e continuou com as lentes na minha direção. Comi dois ataífs* de nozes pra compensar o jejum do almoço. Será por isso que a dieta não dá certo?
Não sou modelo mas adoro uma foto! Só não entendo como ele encontra tantas formas de me agradar quando menos espero...
__________________
*Ataíf é um doce árabe.
Decorar
Quero decorar mais poesias!!
Saber um poema de cor é sabê-lo com o coração.
A emoção gravada fica fixada por dentro da pele, misturada ao sangue jamais se dilui.
Dizer uma poesia em ocasiões do cotidiano é colocar cor no dia, luz na noite e afeto nos momentos.
Você sabe conhece todas as linhas de algum poema?
Saber um poema de cor é sabê-lo com o coração.
A emoção gravada fica fixada por dentro da pele, misturada ao sangue jamais se dilui.
Dizer uma poesia em ocasiões do cotidiano é colocar cor no dia, luz na noite e afeto nos momentos.
Você sabe conhece todas as linhas de algum poema?
8 de set. de 2008
Experiência!
Entramos em uma sala quadrada, só que as paredes e o teto eram de tecido negro. Todos sabiam que algo de muito diferente ia acontecer. Como ninguém sabia exatamente o quê todos sentiam aquele medo do desconhecido, tão comum nestes momentos.
De repento alguns sons, gritos, tambores, talvez.
Flashes de luz de cima do teto de tecido deixavam a sombra de uma pessoa surgir rapidamente. Sombras de gente passaram a se movimentar como se fossem rápidas lagartixas gigantes no teto. Os sons esquisitos continuavam. O tecido foi sendo rasgado, primeiramente aos poucos, até cair por completo e então foi possível ver um imenso galpão de onde homens e mulheres desciam das alturas presos em cabos de aço. Em alguns pontos havia percussionistas tocando sobre andaimes. Em um clima alucinógeno todos passaram a dançar enquanto gotas d'água caíam molhando as pessoas. As gotas se transformaram em chuveiros que encharcavam quem estava embaixo, não tinha para onde fugir.
O relato aconteceu comigo, durante um dos melhores espetáculos que já "assisti-participei" na vida: De La Guarda.
Completamente incomum, uma experiência única, um teatro vivenciado, não apenas assistido.
Os mesmos criadores de De La Guarda trazem ao Brasil o Fuerza Bruta , a partir de 24 de setembro. Quero muito ir!
De repento alguns sons, gritos, tambores, talvez.
Flashes de luz de cima do teto de tecido deixavam a sombra de uma pessoa surgir rapidamente. Sombras de gente passaram a se movimentar como se fossem rápidas lagartixas gigantes no teto. Os sons esquisitos continuavam. O tecido foi sendo rasgado, primeiramente aos poucos, até cair por completo e então foi possível ver um imenso galpão de onde homens e mulheres desciam das alturas presos em cabos de aço. Em alguns pontos havia percussionistas tocando sobre andaimes. Em um clima alucinógeno todos passaram a dançar enquanto gotas d'água caíam molhando as pessoas. As gotas se transformaram em chuveiros que encharcavam quem estava embaixo, não tinha para onde fugir.
O relato aconteceu comigo, durante um dos melhores espetáculos que já "assisti-participei" na vida: De La Guarda.
Completamente incomum, uma experiência única, um teatro vivenciado, não apenas assistido.
Os mesmos criadores de De La Guarda trazem ao Brasil o Fuerza Bruta , a partir de 24 de setembro. Quero muito ir!
Constante Recomeço
O colégio tem um professor muito competente, conhecido pela rigidez no cumprimento das regras e pelo alto nível de exigência com os alunos. Chama-se Bira. Agora ele tem acumulado a função de coordenador com o objetivo de adotar uma postura ainda mais eficaz em toda a equipe de professores.
Hoje o Bira me perguntou o endereço do blog. Fiquei tímida, tenho escrito bobagens. Nem sempre me orgulho do escrevo.
Esse final de semana em meu "encontro com amigas" soube que universitários alunos da minha amiga lêem este blog. "Ai, meu Deus!", pensei.
A leitura é tudo que eu queria, claro. Por isso publico o que escrevo. Porém é também responsabilidade perante os leitores. E um blog é diferente de um livro. O texto do livro é pensado, revisado, é uma exposição semi-controlada. No blog nunca sei o que as pessoas vão ler. Se chegarão aqui através de um site de busca em um post "X" que pode não ter nada a ver com a proposta da minha escrita. O blog é um livro aberto, constante, animado, novo a todo tempo. Começa pelo fim, pela atualização. Normalmente não é o último post que escrevo que gostaria que as pessoas lessem como primeira impressão, mesmo assim acontece o tempo todo...
Espero que este seja um bom começo para você se for o seu primeiro!
Bejos de luz,
Aline***
Hoje o Bira me perguntou o endereço do blog. Fiquei tímida, tenho escrito bobagens. Nem sempre me orgulho do escrevo.
Esse final de semana em meu "encontro com amigas" soube que universitários alunos da minha amiga lêem este blog. "Ai, meu Deus!", pensei.
A leitura é tudo que eu queria, claro. Por isso publico o que escrevo. Porém é também responsabilidade perante os leitores. E um blog é diferente de um livro. O texto do livro é pensado, revisado, é uma exposição semi-controlada. No blog nunca sei o que as pessoas vão ler. Se chegarão aqui através de um site de busca em um post "X" que pode não ter nada a ver com a proposta da minha escrita. O blog é um livro aberto, constante, animado, novo a todo tempo. Começa pelo fim, pela atualização. Normalmente não é o último post que escrevo que gostaria que as pessoas lessem como primeira impressão, mesmo assim acontece o tempo todo...
Espero que este seja um bom começo para você se for o seu primeiro!
Bejos de luz,
Aline***
Diário Eletrônico
Estava tentando evitar falar sobre minha vida pessoal, mas resolvi relaxar...
Eu mesma gosto de ter registrado o que fiz, para onde fui, com quem estava. Por exemplo, o final de semana passado (da outra semana) passou batido. Não escrevi aqui o que tinha feito. Pelo menos acho que não escrevi.
Para posts que relatam o meu dia vou colocar como marcador a palavra "diário". Antes usava "cotidiano", só que acaba sendo ainda mais pessoal então prefiro indicar que é um diário. Não acrescentará muito, não terá grande conteúdo além do de compartilhar e desabafar o que eu tiver vontade.
Eu mesma gosto de ter registrado o que fiz, para onde fui, com quem estava. Por exemplo, o final de semana passado (da outra semana) passou batido. Não escrevi aqui o que tinha feito. Pelo menos acho que não escrevi.
Para posts que relatam o meu dia vou colocar como marcador a palavra "diário". Antes usava "cotidiano", só que acaba sendo ainda mais pessoal então prefiro indicar que é um diário. Não acrescentará muito, não terá grande conteúdo além do de compartilhar e desabafar o que eu tiver vontade.
5 de set. de 2008
Orgulho II
Acho que posso contar sobre a minha vida.
Sem preocupação literária.
Sem temer que algum leitor me considere o centro do mundo.
Não sou o centro do mundo.
Tanto que talvez ninguém se interesse em ler.
Talvez não seja algo que acrescente, mas é o que vivo.
(Pelo menos é o que tenho vivido).
Não é tudo que sou, nem uma considerável parte, mas é uma parte...
Se quiser ler marque, ou então pule e deixe seu comentário.
Hoje meu técnico do coração teve 5 jogos durante o dia. Ganhou os cinco. Só assisti ao último, era uma final, além de uma outra que já tinha acontecido. Os outros três times jogam as finais amanhã. Saí do ginásio abraçada nele e comentanto: "Como se sente um técnico que trabalha o ano todo para este campeonato conquistando tantas vitórias?" Apesar do cansaço físico e mental, do stress pela quantidade de jogos (agora à noite ele foi para mais três jogos em outro campeonato), percebo o quanto ele está realizado e o quanto é merecedor... Simplesmente até agora, entre tantos jogos que teve com 10 equipes disputando, ele venceu todas as decisões que precisaram chegar nos pênaltis, onde o que vale mais é a sorte. Nas outras ganhou alguns jogos com muita folga de gols, outros com menos. Admirável!
Hoje é um dia de muito orgulho meu por ele.
Sem preocupação literária.
Sem temer que algum leitor me considere o centro do mundo.
Não sou o centro do mundo.
Tanto que talvez ninguém se interesse em ler.
Talvez não seja algo que acrescente, mas é o que vivo.
(Pelo menos é o que tenho vivido).
Não é tudo que sou, nem uma considerável parte, mas é uma parte...
Se quiser ler marque, ou então pule e deixe seu comentário.
Hoje meu técnico do coração teve 5 jogos durante o dia. Ganhou os cinco. Só assisti ao último, era uma final, além de uma outra que já tinha acontecido. Os outros três times jogam as finais amanhã. Saí do ginásio abraçada nele e comentanto: "Como se sente um técnico que trabalha o ano todo para este campeonato conquistando tantas vitórias?" Apesar do cansaço físico e mental, do stress pela quantidade de jogos (agora à noite ele foi para mais três jogos em outro campeonato), percebo o quanto ele está realizado e o quanto é merecedor... Simplesmente até agora, entre tantos jogos que teve com 10 equipes disputando, ele venceu todas as decisões que precisaram chegar nos pênaltis, onde o que vale mais é a sorte. Nas outras ganhou alguns jogos com muita folga de gols, outros com menos. Admirável!
Hoje é um dia de muito orgulho meu por ele.
4 de set. de 2008
Ciúmes
Preciso desabafar.
Eu não sei quem me visita.
Conheço quem comenta. Os outros visitantes desconheço quem seja.
As pessoas compreendem mais o que conhecem e o que amam. Mesmo assim vou arriscar.
Em 2000 tive meu primeiro namorado.
Um moço meticuloso que me conquistou sabendo meus segredos.
Antes consultou minhas melhores amigas para saber exatamente o que eu gostava e como gostava.
Uma mulher que espera tanto para namorar só pode ser exigente, só pode sonhar, ter um ideal.
Ele entendeu que o meu ideal era o do romantismo, cavalheirismo. Foi só vestir essa fantasia de "pseudo-príncipe" e caí nas teias do conquistador. Encantei-me pelo homem que me fazia serenatas em frente a varanda do meu quarto, que me pegava no colo sempre que chovia para que eu não pisasse em poças, que abria a porta do carro e me puxava a cadeira no restaurante. O conto-de-fadas durou o período que antecedeu o ciúme. Ele era um jovem inseguro. Temia me perder e acabou se perdendo. Nosso relacionamento era tão sufocante que jamais senti ciúmes, ele, ao contrário, sofria criando histórias na cabeça. Eu era apaixonada. Fazia tudo que ele pedia para que não sentisse ciúmes, mesmo assim era doentio e nos fazia brigar o tempo todo e sofrer nos intervalos. Por conta disso fiquei traumatizada. Não podia ouvir falar em homem ciumento qu eeu fugia. Até que anos e anos depois eu que me achava compeltmanete alguém qu enão sentia ciúmes estou me descobrindo ciumenta e insegura. Que cois amais irracional e sem sentido! Sempre condenei, sempre achei absurdo e agora tenho sofrido, ainda que suavemente deste mal.
Hoje uma amiga ao ouvir essa minha confidência ["Sou ciumenta!"- disse eu] me falou que não podia acreditar no que ouvia. Eu também não acredito, mas fazer o quê!? Sinto sem acreditar mesmo...
Eu não sei quem me visita.
Conheço quem comenta. Os outros visitantes desconheço quem seja.
As pessoas compreendem mais o que conhecem e o que amam. Mesmo assim vou arriscar.
Em 2000 tive meu primeiro namorado.
Um moço meticuloso que me conquistou sabendo meus segredos.
Antes consultou minhas melhores amigas para saber exatamente o que eu gostava e como gostava.
Uma mulher que espera tanto para namorar só pode ser exigente, só pode sonhar, ter um ideal.
Ele entendeu que o meu ideal era o do romantismo, cavalheirismo. Foi só vestir essa fantasia de "pseudo-príncipe" e caí nas teias do conquistador. Encantei-me pelo homem que me fazia serenatas em frente a varanda do meu quarto, que me pegava no colo sempre que chovia para que eu não pisasse em poças, que abria a porta do carro e me puxava a cadeira no restaurante. O conto-de-fadas durou o período que antecedeu o ciúme. Ele era um jovem inseguro. Temia me perder e acabou se perdendo. Nosso relacionamento era tão sufocante que jamais senti ciúmes, ele, ao contrário, sofria criando histórias na cabeça. Eu era apaixonada. Fazia tudo que ele pedia para que não sentisse ciúmes, mesmo assim era doentio e nos fazia brigar o tempo todo e sofrer nos intervalos. Por conta disso fiquei traumatizada. Não podia ouvir falar em homem ciumento qu eeu fugia. Até que anos e anos depois eu que me achava compeltmanete alguém qu enão sentia ciúmes estou me descobrindo ciumenta e insegura. Que cois amais irracional e sem sentido! Sempre condenei, sempre achei absurdo e agora tenho sofrido, ainda que suavemente deste mal.
Hoje uma amiga ao ouvir essa minha confidência ["Sou ciumenta!"- disse eu] me falou que não podia acreditar no que ouvia. Eu também não acredito, mas fazer o quê!? Sinto sem acreditar mesmo...
Não é hoje
Sabe uma pessoa que sempre tem assunto?
O sempre não é hoje...
Fico triste quando as palavras fogem.
Meu prazer é escrever todos os dias. Tecer meus pensamentos.
Contar meus sentimentos.
Emitir meus significados.
O sempre não é hoje...
Fico triste quando as palavras fogem.
Meu prazer é escrever todos os dias. Tecer meus pensamentos.
Contar meus sentimentos.
Emitir meus significados.
Dentro
Se um dia sentir-se inseguro feche os olhos e verá meu coração,
E você dentro dele.
Aline Ahmad
E você dentro dele.
Aline Ahmad
3 de set. de 2008
Diário Feminino
Comemorando que eu posso escrever de mim e que tem gente que gosta de ler - por incrível que pareça! - vou contar um pouco sobre ontem.
O dia estava terrível. Acordei com o telefone avisando que tinham furtado o computador da minha sala de trabalho. Fui trabalhar mas nem quis visitar a minha sala. Eu não quis ver, simplesmente isso. Sensação da qual quis fugir.
O almoço foi meu lanche preferido, o de queijo branco, tomate e orégano no pão de forma integral, de uma padaria fofa da minha cidade. Ele tomou suco ao meu lado, comeu esfiha, bauru. E eu me perguntei porquê os homens podem comer mais e engordar menos, caramba!?
Passei a tarde em uma reunião interminável... Já eram 20h e o assunto se estendia. Minha amiga ligou. Ela podia me buscar lá para jantarmos juntas. Eu e minha irmã deixamos meu pai na reunião e fomos comemorar a delícia de sermos mais jovens e termos "um tiquinho" menos responsabilidade que ele. A reunião não era exatamente nossa e como a comida japonesa para meu pai deve ser mais sacrifício que reunião chata a nossa consciência não pesou.
Mulheres inteligentes como nós, se reúnem para falar 5 minutos sobre o doutorado que minha amiga acabou de começar e o resto do tempo sobre homens. Porque falar sobre eles é falar sobre nós. A gente desabafa em rodízio. Cada uma fala um pouco e quando termina é a vez da outra. Chegamos a conclusões em conjunto sobre cada detalhe. "Se ele ligou significa que..." E tecemos nossas suposições. "Se não ligou é porque..." E lá se vão outros minutos de dúvidas e questionamentos sobre este assunto tão relevante. Ou seria irrelevante?
Sim, nós sabemos que é quase inútil pensar no assunto. Não, nós não temos nada melhor para fazer do que estar com as amigas desabafando sobre o sexo oposto. Nem sempre sobra tempo para fazer isso. O assunto acumula.
Para finalizar falamos sobre um tema que dá mais ibope que homem: dieta!
Existe a máxima que se você arruma namorado novo a amiga não sente inveja, mas experimente emagrecer... risos
Estou tentando experimentar há um tempo considerável, mas ainda não despertei a inveja das amigas. Quem sabe no próximo jantar...
O dia estava terrível. Acordei com o telefone avisando que tinham furtado o computador da minha sala de trabalho. Fui trabalhar mas nem quis visitar a minha sala. Eu não quis ver, simplesmente isso. Sensação da qual quis fugir.
O almoço foi meu lanche preferido, o de queijo branco, tomate e orégano no pão de forma integral, de uma padaria fofa da minha cidade. Ele tomou suco ao meu lado, comeu esfiha, bauru. E eu me perguntei porquê os homens podem comer mais e engordar menos, caramba!?
Passei a tarde em uma reunião interminável... Já eram 20h e o assunto se estendia. Minha amiga ligou. Ela podia me buscar lá para jantarmos juntas. Eu e minha irmã deixamos meu pai na reunião e fomos comemorar a delícia de sermos mais jovens e termos "um tiquinho" menos responsabilidade que ele. A reunião não era exatamente nossa e como a comida japonesa para meu pai deve ser mais sacrifício que reunião chata a nossa consciência não pesou.
Mulheres inteligentes como nós, se reúnem para falar 5 minutos sobre o doutorado que minha amiga acabou de começar e o resto do tempo sobre homens. Porque falar sobre eles é falar sobre nós. A gente desabafa em rodízio. Cada uma fala um pouco e quando termina é a vez da outra. Chegamos a conclusões em conjunto sobre cada detalhe. "Se ele ligou significa que..." E tecemos nossas suposições. "Se não ligou é porque..." E lá se vão outros minutos de dúvidas e questionamentos sobre este assunto tão relevante. Ou seria irrelevante?
Sim, nós sabemos que é quase inútil pensar no assunto. Não, nós não temos nada melhor para fazer do que estar com as amigas desabafando sobre o sexo oposto. Nem sempre sobra tempo para fazer isso. O assunto acumula.
Para finalizar falamos sobre um tema que dá mais ibope que homem: dieta!
Existe a máxima que se você arruma namorado novo a amiga não sente inveja, mas experimente emagrecer... risos
Estou tentando experimentar há um tempo considerável, mas ainda não despertei a inveja das amigas. Quem sabe no próximo jantar...
2 de set. de 2008
Mira
Ontem estava lendo o blog da Rosana Hermann e vi algo sobre sentir-se vigiada em seu próprio espaço, em seu próprio blog. Ela comentou que não fica mais à vontade para falar de suas intimidades, de sua vida, porque a dimensão que o blog assumiu é tão grande que as pessoas também estão lá para criticar e julgar. Não se trata apenas de um grupo seleto de admiradores...
É o oposto do que vivo aqui. Um ambiente de troca mútua de elogios, ternura, afeto.
Nem conheço pessoalmente os comentaristas mais assíduos dos meus posts. São blogueiros que também acompanho, também visito e leio o que escrevem. Esse é o lado positivo de estar cercada de poucos olhos, porém os olhos certos.
É o oposto do que vivo aqui. Um ambiente de troca mútua de elogios, ternura, afeto.
Nem conheço pessoalmente os comentaristas mais assíduos dos meus posts. São blogueiros que também acompanho, também visito e leio o que escrevem. Esse é o lado positivo de estar cercada de poucos olhos, porém os olhos certos.
No Porão do Sótão
Às vezes é preciso um respiro. Uma fonte de ar puro onde eu possa encontrar luz.
Enquanto muitos raios me alcançam há também momentos de escuridão...
Enquanto muitos raios me alcançam há também momentos de escuridão...
1 de set. de 2008
Compreende?
Esperei bastante para postar.
É uma síndrome que acontece comigo quando escrevo algo que vem da alma.
Quero que todos vejam, assim que entrarem no blog.
Fico desejando que seja a primeira coisa a lerem.
Postergo a atualização.
Compreensível, não?
É uma síndrome que acontece comigo quando escrevo algo que vem da alma.
Quero que todos vejam, assim que entrarem no blog.
Fico desejando que seja a primeira coisa a lerem.
Postergo a atualização.
Compreensível, não?
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