Vou escrever um livro de páginas invisíveis. 
Como trilha sonora: meu coração. 
Vou colocar alguns trechos em negrito, 
E a capa do livro será uma canção.
Vou fazer jogos com as palavras, 
Construir diálogos inaudíveis. 
Vou apagar destinos e páginas raras, 
O canto dos hinos, as superfícies claras. 
Vou pretender ser autora, 
Sendo também personagem.
Vou pretender que não morra,
O invisível contido na imagem.
Sei que é possível que exista,
Um propósito maior para tudo que escrevo.
Sei que há uma lógica moralista
E uma liberdade acorrentada à tudo que devo.
No entanto está tudo invisível:
Eu, a autora, a personagem e o livro...
Aline Ahmad***
esrito em 20/09/2004 – 7h59min
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