Hoje foi o último dia de aula. Já sinto saudades das crianças, das professoras, da Alzira, minha parceira de trabalho...
Mas passam tão rápido esse dias calmos.
Assim como todos os dias passam rápido.
(mudando de assunto)
Ai, lembrei do meu lindo, estou tão apaixonada por ele depois desse final de semana! Ele nem sabe...
Se esta é a sua primeira vez neste blog leia na coluna da direita as instruções!
30 de jun. de 2008
Inteireza
Não sei escrever só poemas.
Não sei me expor somente em prosa.
Não sei contar dos outros sem contar de mim.
Se não falo só idéias é porque sou humana.
Se penso também superficialmente não é porque sou vazia.
Se sou profunda não é porque dispenso a embalagem.
Não dispenso! Quero pessoas completas! Inteiras!
Quero a alma e o corpo.
O rótulo e o conteúdo.
A mordida e o degustar.
O perfume e o cheiro.
O sabor e o gosto.
O começo, e o durante,
E o infinito fim de cada coisa.
Não sei me expor somente em prosa.
Não sei contar dos outros sem contar de mim.
Se não falo só idéias é porque sou humana.
Se penso também superficialmente não é porque sou vazia.
Se sou profunda não é porque dispenso a embalagem.
Não dispenso! Quero pessoas completas! Inteiras!
Quero a alma e o corpo.
O rótulo e o conteúdo.
A mordida e o degustar.
O perfume e o cheiro.
O sabor e o gosto.
O começo, e o durante,
E o infinito fim de cada coisa.
Imagens vazias
Ah, doce desejo
Que a espera de um beijo
Acaba de despertar.
Enquanto adormece na esquina
Nossa fé cristalina,
Sonhas em beijar a menina
Que não mais há.
Tiraste dela a pureza,
Para perceber que a beleza
É justamente apenas sonhar que existe.
Realizar é bobagem.
Verás que a realidade não é fiel ao sonho,
Como também não somos fiéis ao amor.
E por trairmos o amor,
Deixando-nos levar por imagens vazias,
É que o amor nos foge.
Há de se encontrar um dia!
Que a espera de um beijo
Acaba de despertar.
Enquanto adormece na esquina
Nossa fé cristalina,
Sonhas em beijar a menina
Que não mais há.
Tiraste dela a pureza,
Para perceber que a beleza
É justamente apenas sonhar que existe.
Realizar é bobagem.
Verás que a realidade não é fiel ao sonho,
Como também não somos fiéis ao amor.
E por trairmos o amor,
Deixando-nos levar por imagens vazias,
É que o amor nos foge.
Há de se encontrar um dia!
A melhor frase
"Quero fazer contigo o que a primavera faz com as cerejas".
(trecho de um poema de Pablo Neruda)
(trecho de um poema de Pablo Neruda)
Boas idéias, grandes negócios
A internet é repleta de sites curiosos. Recentemente visitei este com uma série de invenções.
Hoje esse me deixou encantada com a tecnologia inovadora e interativa. Imagine você que recebi uma ligação da Grazi. Se quiser receber também é só acessar e deixar seu telefone. Já deixo claro que é uma propaganda e que não estou ganhando nada com isso, apenas apreciei a idéia bem bolada dos publicitários.
P.S.: Indicações do blog Querido Leitor, da Rosana Hermman.
Hoje esse me deixou encantada com a tecnologia inovadora e interativa. Imagine você que recebi uma ligação da Grazi. Se quiser receber também é só acessar e deixar seu telefone. Já deixo claro que é uma propaganda e que não estou ganhando nada com isso, apenas apreciei a idéia bem bolada dos publicitários.
P.S.: Indicações do blog Querido Leitor, da Rosana Hermman.
Coisas simples
Tive um dos melhores finais de semana em muito tempo. Ah, as coisas simples... As coisas simples fazem a vida mais bela, mais doce.
Almoço com a família, passeio de mãos dadas com o amor (intercalado por abraços), cinema, jantar japonês... Muitos dos meus maiores prazeres estiveram reunidos nesses poucos dias. Prazeres simples, mas repletos.
Ontem almocei no Du, assistimos ao jogo, fomos ao shopping porque cismei em comprar um cachecol para ele. Depois paramos em um japonês. Ainda sobrou tempo para o cinema. Filme bobo e gostoso: "O melhor amigo da noiva". Tenho que reconhecer que meu namorado foi maravilhoso a cada instante.
Almoço com a família, passeio de mãos dadas com o amor (intercalado por abraços), cinema, jantar japonês... Muitos dos meus maiores prazeres estiveram reunidos nesses poucos dias. Prazeres simples, mas repletos.
Ontem almocei no Du, assistimos ao jogo, fomos ao shopping porque cismei em comprar um cachecol para ele. Depois paramos em um japonês. Ainda sobrou tempo para o cinema. Filme bobo e gostoso: "O melhor amigo da noiva". Tenho que reconhecer que meu namorado foi maravilhoso a cada instante.
29 de jun. de 2008
Nada
O dia está passando e nem aproveitei (ainda!) esse epsódio da minha vida.
Quero sair.
Hoje li um pouco, jornais, revistas, assisti TV (emburrecedora)...
A capa da Revista da Folha estampa a matéria sobre uma empresa que "desvenda o DNA humano por 999 dólares (se não me engano). O repórter se submeteu ao teste e concluiu que ficou 999 dólares mais pobre tendo a certeza de que vai morrer um dia (como previu o exame do DNA), não se sabe quando, nem como. Agora tem algumas possibilidades apresentadas em porcentagem. Ou seja, exame curioso que não justifica o preço, pelo menos não pelo resultado...
Quero sair.
Hoje li um pouco, jornais, revistas, assisti TV (emburrecedora)...
A capa da Revista da Folha estampa a matéria sobre uma empresa que "desvenda o DNA humano por 999 dólares (se não me engano). O repórter se submeteu ao teste e concluiu que ficou 999 dólares mais pobre tendo a certeza de que vai morrer um dia (como previu o exame do DNA), não se sabe quando, nem como. Agora tem algumas possibilidades apresentadas em porcentagem. Ou seja, exame curioso que não justifica o preço, pelo menos não pelo resultado...
Surf aos domingos
Quase todo domingo uma turma de amigos do meu namorado combina de se encontrar às
4h30 da madrugada para ir para praia surfar. Pode estar frio, sol ou chuva, o que importa é a previsão das ondas.
O Du fica alucinado desde a véspera.
Ainda sou muito iniciante no surf. Até agora o que me encanta é a possibilidade de aprender. Invejo essa paixão deles capaz de os motivar a acordar tão cedo...
Surfar deve ser fascinante! Ainda estou na tentativa.
P.S.: O Du acabou de me ligar dizendo que já está em casa. Vai dormir para recuperar as horas de sono.
4h30 da madrugada para ir para praia surfar. Pode estar frio, sol ou chuva, o que importa é a previsão das ondas.
O Du fica alucinado desde a véspera.
Ainda sou muito iniciante no surf. Até agora o que me encanta é a possibilidade de aprender. Invejo essa paixão deles capaz de os motivar a acordar tão cedo...
Surfar deve ser fascinante! Ainda estou na tentativa.
P.S.: O Du acabou de me ligar dizendo que já está em casa. Vai dormir para recuperar as horas de sono.
Promoções
Ontem almocei com a família toda no Shopping. Todas as lojas estavam em promoção! Como estava com o Du eu não consigo me demorar escolhendo roupas, porque ele fica esperando como um anjo e me deixa incomodada. Preferi olhar as roupas masculinas e dar dicas a ele. Adoro ajudar na escolha. Conseguimos levar malhas e camisetas lindas da Zara por um preço muito bom. Foi ótimo!
Chegamos tarde
Na festa me contaram que realmente a cerimônia foi linda. Uma orquestra no altar.
Eu e o Du (meu namorado) demoramos para encontrar o Buffet. Mesmo assim ainda aproveitamos o papo com os amigos do colégio, muitos professores estavam lá, e dançamos um pouco na pista de dança. Adoro dançar!
Eu e o Du (meu namorado) demoramos para encontrar o Buffet. Mesmo assim ainda aproveitamos o papo com os amigos do colégio, muitos professores estavam lá, e dançamos um pouco na pista de dança. Adoro dançar!
28 de jun. de 2008
Casamento com violino
Estou muitíssimo atrasada para o casamento do professor de violino do colégio. A cerimônia deve ter sido linda. Os noivos tocam em orquestra e como bico também tocam em casamentos. Devem ter muitos amigos músicos. Se trabalham em tantos casamentos o que será que reservaram para o deles?
Perdido
Encontrei esse escrito perdido em meus e-mails:
>Eu me disperso com meu verso,
>E retribuo dizendo o inverso,
>E te desprezo mas não peço
>Esse recesso do teu amor.
>
>Eu me despeço desse verso
>E nem mais rezo ou sinto dor
>É na loucura, tão sem cura
>É pela inocente tão carente
>Que seja fria, dura, quente, o que for
>é com essa lágrima doída da vida
>que de minha poesia está imbuída
>que no meu texto enxergo contida
>O que se contempla sem louvor...
>
>É no caminho regresso do antes
>Na alvorada repleta de flor
>Que cabe o sopro vácuo do instante
>E a primeira mólecula preenchida de amor
>
>E depois, e depois, do ontem
>e dentro do perto, e fora do tempo
>E também no deserto
>E também no incerto,
>No incompleto, no ereto,
>No que é cedo,
>no que é tarde,
>No que é medo,
>no que é covarde.
>E também no desespero
>e no riso
>E no que é implícito, ou lícito
>Explícito ou ilícito
>Em cada indício
>Nos finais e nos inícios
>Nas palavras banais
>E nos poemas de Vinicius
>Nos sempres, nos jamais,
>Nos ventres viscerais,
>nos textos esdruxulos
>nos canaviais,
>nas teias de aranha,
>Por dentro das entranhas
>E enquanto "me-amanha-mas"
>Me ama no hoje, no ontem,
>no amanhã, nas camas
>Teu olhar me estranha
>Teu cheiro me ganha
>Enquantos reclamas
>Meu corpo em chamas clama
>Te chama
>É como minha gana
>Me deixando insana e só,
>sozinha como secura no oásis
>água no deserto
>como acento crase
>Como um sangue que vaze
>Como brisa que arrase
>sem cor.
>E na esquina da floresta
>quando, parece, nada resta
>toma corpo o meu regresso
>Nos caminhos das linhas
>em que escrevi o que finda agora
>Tudo começou com um verso!
>
>(22:28 - 10/08/2005)
>Eu me disperso com meu verso,
>E retribuo dizendo o inverso,
>E te desprezo mas não peço
>Esse recesso do teu amor.
>
>Eu me despeço desse verso
>E nem mais rezo ou sinto dor
>É na loucura, tão sem cura
>É pela inocente tão carente
>Que seja fria, dura, quente, o que for
>é com essa lágrima doída da vida
>que de minha poesia está imbuída
>que no meu texto enxergo contida
>O que se contempla sem louvor...
>
>É no caminho regresso do antes
>Na alvorada repleta de flor
>Que cabe o sopro vácuo do instante
>E a primeira mólecula preenchida de amor
>
>E depois, e depois, do ontem
>e dentro do perto, e fora do tempo
>E também no deserto
>E também no incerto,
>No incompleto, no ereto,
>No que é cedo,
>no que é tarde,
>No que é medo,
>no que é covarde.
>E também no desespero
>e no riso
>E no que é implícito, ou lícito
>Explícito ou ilícito
>Em cada indício
>Nos finais e nos inícios
>Nas palavras banais
>E nos poemas de Vinicius
>Nos sempres, nos jamais,
>Nos ventres viscerais,
>nos textos esdruxulos
>nos canaviais,
>nas teias de aranha,
>Por dentro das entranhas
>E enquanto "me-amanha-mas"
>Me ama no hoje, no ontem,
>no amanhã, nas camas
>Teu olhar me estranha
>Teu cheiro me ganha
>Enquantos reclamas
>Meu corpo em chamas clama
>Te chama
>É como minha gana
>Me deixando insana e só,
>sozinha como secura no oásis
>água no deserto
>como acento crase
>Como um sangue que vaze
>Como brisa que arrase
>sem cor.
>E na esquina da floresta
>quando, parece, nada resta
>toma corpo o meu regresso
>Nos caminhos das linhas
>em que escrevi o que finda agora
>Tudo começou com um verso!
>
>(22:28 - 10/08/2005)
Ilhada
Sinto uma dor no peito
Algo que não sei explicar direito
Um dor de quem sente
De ter sentimento
De sentir-se só
Isolada no tempo
Uma ilha com oceano gelado em volta
Perdida no Atlântico escuro
Uma fresta de luz
Abandonada em um galpão negro
Um único sim em uma infinidade de nãos...
Ah... Assim fico...
Algo que não sei explicar direito
Um dor de quem sente
De ter sentimento
De sentir-se só
Isolada no tempo
Uma ilha com oceano gelado em volta
Perdida no Atlântico escuro
Uma fresta de luz
Abandonada em um galpão negro
Um único sim em uma infinidade de nãos...
Ah... Assim fico...
27 de jun. de 2008
Encontros Mágicos 2
Já abordei o tema.
Meu encontro mágico aconteceu em 27 de setembro de 2003. Dez anos após o meu primeiro beijo. E foi justamente com ele, o co-protagonista da cena.
A magia antes do encontro mágico
Em 1993 eu tinha 14 anos e a insegurança de nunca ter beijado. Minhas amigas namoravam e colecionavam nomes em listas de "com quantos já fiquei". Ele tinha 15 anos, sensibilidade além da média e um belo rosto. Era muito alto 1.90m. Naquele tempo meus saltos eram menores e tinha que olhar bem para cima para vê-lo.
A forma com que nos conhecemos foi peculiar e a paixão que surgiu invadiu primeiro o meu peito, voou para o dele e lá permaneceu por alguns anos. Deixamos de nos ver. Morávamos longe. Usávamos os correios(muito mais ele que eu), e o telefone (muito mais eu que ele). Ele se declarava em linhas e linhas de poemas, declarações de amor, cartões. Para mim representava um amigo, admirador, mas já sem o encanto de quando o tinha beijado. Quando ele começou a namorar paramos de nos falar pelo ciúmes da namorada e me lamentei por alguns anos por ter sido infantil, por não ter valorizado aquele lindo sentimento que ele expressava por mim.
Quase 10 anos depois: o primeiro e-mail
Em março de 2003 encontrei o registro dele no ICQ e enviei este email:
A vida é cheia de surpresas, isso transforma cada instante em um momento mágico. É dessa forma que a sua
presença surgiu na minha vida, como lampejos simultâneos de sonho e realidade, trouxe vivacidade e esperança
para o meu coração e representa significado no meu presente e até no meu futuro, mesmo tendo acontecido em
um passado distante ( já se passaram quase 10 anos!!). É dessa forma também que espero encontrá-lo, como
uma doce surpresa!
Serei eternamente grata por todos os seus gestos, palavras, cartas e especialmente pela sua amizade.
Éramos dois adolescentes, hoje somos adultos, diante de todo esse tempo tudo que espero é ter notícias de
como você está, saber sobre a sua família, seus irmãos, sua irmã... O tempo foi incapaz de apagar meus
sentimentos por você e por eles.
Por favor não interprete essa mensagem como uma aproximação afetiva e inconveniente, é apenas uma forma
carinhosa de saber como estão pessoas tão queridas e especiais.
Feliz 2003!
Aline***
P.S.: Aguardo uma resposta, nem que seja somente para me confirmar que recebeu essa mensagem e que não
estou escrevendo para a pessoa errada. Seja como for entre em contato comigo.
Recebi um e-mail efusivo e alegre e passamos a trocar mensagens. Pessoalmente só marcamos de nos rever meses depois. Ele estava comprometido, namorando. Não contou nosso histórico todo a ela, mas disse que naquele dia aproveitaria para rever uma amiga de muitos anos.
Enfim o combinado
Em 2003 eu tinha amigos muito queridos, pelos quais era quase apaixonada. Meus finais de semana eram iluminados por risadas, companhia, música e afeto. Éramos solteiros, mantínhamos o limite da amizade e de meras brincadeiras e paqueras entre nós. Naquele noite minha preferência era estar com eles mas já tinha marcado o encontro e protelado por tanto tempo que não era mais possível voltar atrás.
D., o co-protagonista do meu primeiro beijo, estava sem carro. Tinham roubado o dele fazia pouco tempo. Pediu para que o buscasse em casa para que tomássemos um café ali perto. Minha empolgação era mínima até vê-lo sair. Estava lindo! Muito mais que antes! Tinha um sorriso constante que deixava o rosto todo brilhando como seu olhar.
Conversamos por mai sde 3 horas contando o que tinha acontecido durante os 10 anos. Nenhum de nós manifestava qualquer vontade de que aquele encontro acabasse. Eu sentia muita vontade de abraçá-lo, de beijá-lo até, e sabia do nosso impedimento. Ele namorava e parecia ter um caráter incomum aos homens. Isso o fazia ser ainda mais irresistível. Entre nós pairava uma forte energia, um imã, uma força magnética. Era evidente que ele também sentia. Não consigo me lembrar o que ele ainda quis me mostrar em sua casa. Nossa vontade era de prolongar cada instante, cada segundo. Quando fui embora para busca minhas irmãs na casa dos amigos ele quis me acompanhar para revê-las também. Ou seria para continuar me vendo um pouco mais?
Jamais esquecerei aquela noite em que nada aconteceu e tudo se sonhou. Tudo ficou sonho na lembrança. A única palavra capaz de aproximar-se de uma descrição deste encontro é "magia", um encontro absolutamente mágico!
Meu encontro mágico aconteceu em 27 de setembro de 2003. Dez anos após o meu primeiro beijo. E foi justamente com ele, o co-protagonista da cena.
A magia antes do encontro mágico
Em 1993 eu tinha 14 anos e a insegurança de nunca ter beijado. Minhas amigas namoravam e colecionavam nomes em listas de "com quantos já fiquei". Ele tinha 15 anos, sensibilidade além da média e um belo rosto. Era muito alto 1.90m. Naquele tempo meus saltos eram menores e tinha que olhar bem para cima para vê-lo.
A forma com que nos conhecemos foi peculiar e a paixão que surgiu invadiu primeiro o meu peito, voou para o dele e lá permaneceu por alguns anos. Deixamos de nos ver. Morávamos longe. Usávamos os correios(muito mais ele que eu), e o telefone (muito mais eu que ele). Ele se declarava em linhas e linhas de poemas, declarações de amor, cartões. Para mim representava um amigo, admirador, mas já sem o encanto de quando o tinha beijado. Quando ele começou a namorar paramos de nos falar pelo ciúmes da namorada e me lamentei por alguns anos por ter sido infantil, por não ter valorizado aquele lindo sentimento que ele expressava por mim.
Quase 10 anos depois: o primeiro e-mail
Em março de 2003 encontrei o registro dele no ICQ e enviei este email:
A vida é cheia de surpresas, isso transforma cada instante em um momento mágico. É dessa forma que a sua
presença surgiu na minha vida, como lampejos simultâneos de sonho e realidade, trouxe vivacidade e esperança
para o meu coração e representa significado no meu presente e até no meu futuro, mesmo tendo acontecido em
um passado distante ( já se passaram quase 10 anos!!). É dessa forma também que espero encontrá-lo, como
uma doce surpresa!
Serei eternamente grata por todos os seus gestos, palavras, cartas e especialmente pela sua amizade.
Éramos dois adolescentes, hoje somos adultos, diante de todo esse tempo tudo que espero é ter notícias de
como você está, saber sobre a sua família, seus irmãos, sua irmã... O tempo foi incapaz de apagar meus
sentimentos por você e por eles.
Por favor não interprete essa mensagem como uma aproximação afetiva e inconveniente, é apenas uma forma
carinhosa de saber como estão pessoas tão queridas e especiais.
Feliz 2003!
Aline***
P.S.: Aguardo uma resposta, nem que seja somente para me confirmar que recebeu essa mensagem e que não
estou escrevendo para a pessoa errada. Seja como for entre em contato comigo.
Recebi um e-mail efusivo e alegre e passamos a trocar mensagens. Pessoalmente só marcamos de nos rever meses depois. Ele estava comprometido, namorando. Não contou nosso histórico todo a ela, mas disse que naquele dia aproveitaria para rever uma amiga de muitos anos.
Enfim o combinado
Em 2003 eu tinha amigos muito queridos, pelos quais era quase apaixonada. Meus finais de semana eram iluminados por risadas, companhia, música e afeto. Éramos solteiros, mantínhamos o limite da amizade e de meras brincadeiras e paqueras entre nós. Naquele noite minha preferência era estar com eles mas já tinha marcado o encontro e protelado por tanto tempo que não era mais possível voltar atrás.
D., o co-protagonista do meu primeiro beijo, estava sem carro. Tinham roubado o dele fazia pouco tempo. Pediu para que o buscasse em casa para que tomássemos um café ali perto. Minha empolgação era mínima até vê-lo sair. Estava lindo! Muito mais que antes! Tinha um sorriso constante que deixava o rosto todo brilhando como seu olhar.
Conversamos por mai sde 3 horas contando o que tinha acontecido durante os 10 anos. Nenhum de nós manifestava qualquer vontade de que aquele encontro acabasse. Eu sentia muita vontade de abraçá-lo, de beijá-lo até, e sabia do nosso impedimento. Ele namorava e parecia ter um caráter incomum aos homens. Isso o fazia ser ainda mais irresistível. Entre nós pairava uma forte energia, um imã, uma força magnética. Era evidente que ele também sentia. Não consigo me lembrar o que ele ainda quis me mostrar em sua casa. Nossa vontade era de prolongar cada instante, cada segundo. Quando fui embora para busca minhas irmãs na casa dos amigos ele quis me acompanhar para revê-las também. Ou seria para continuar me vendo um pouco mais?
Jamais esquecerei aquela noite em que nada aconteceu e tudo se sonhou. Tudo ficou sonho na lembrança. A única palavra capaz de aproximar-se de uma descrição deste encontro é "magia", um encontro absolutamente mágico!
Foto do Ig Gente
Justificando ausência
Uma vez ao mês as mulheres são acometidos pelo marco da fertilidade. Algumas, assim como eu, recebem às vezes o "júbilo" da dor. Cólica. Muito de vez em quando nào me visita. Em raros meses. Ontem a recebi de cama, cobertor e remédio. É o jeito, o único que conheço de sobreviver a tanto incômodo.
À noite tive um evento. Mais um jantar de premiação. Meu pai foi homenageado, merecidamente.
Espero que isso justifique minha ausência.
À noite tive um evento. Mais um jantar de premiação. Meu pai foi homenageado, merecidamente.
Espero que isso justifique minha ausência.
25 de jun. de 2008
Evento com Cica
Cheguei de São Paulo e completei meu dia fora do trabalho indo ao novo Shopping Cidade Jardim. Fui prestigiar o evento de uma amiga (Adriana Milani) responsável pelo lançamento de um novo jeans importado na Daslu. Muitos flashes, gente bonita... Tirei foto com a Daniela Cicarelli, só para registro. Ela é muuuito alta. Não teve jeito, senti-me uma nanica.
Boa idéia!
Logo na chegada ao hospital uma grata surpresa: música clássica ao vivo. Um homem tocava violino. Achei a idéia ótima!
Algum tempo depois notei que ele não era muito profissional, pensei que poderia ser um músico voluntário. O enigma foi desfeito. Por coincidência uma enfermeira apareceu para me cumprimentar. Demorei um segundo para reconhecer. Vanessa. Ela estudou comigo, no Progresso, também participou da Banda da escola, que toda minha família acompanhava. Sempre foi simpática e continua sendo. Elogiei a música e ela me disse tratar-se de um projeto de valorização de talentos do hospital. Aquele homem que tocava violino era o garçom. Por uma parede de vidro era possível ver o bar estilizado em que trabalhava, onde era servido café, capuccino, chocolate, bolo e biscoitos à vontade, para pacientes e acompanhantes. Gostei demais!
Algum tempo depois notei que ele não era muito profissional, pensei que poderia ser um músico voluntário. O enigma foi desfeito. Por coincidência uma enfermeira apareceu para me cumprimentar. Demorei um segundo para reconhecer. Vanessa. Ela estudou comigo, no Progresso, também participou da Banda da escola, que toda minha família acompanhava. Sempre foi simpática e continua sendo. Elogiei a música e ela me disse tratar-se de um projeto de valorização de talentos do hospital. Aquele homem que tocava violino era o garçom. Por uma parede de vidro era possível ver o bar estilizado em que trabalhava, onde era servido café, capuccino, chocolate, bolo e biscoitos à vontade, para pacientes e acompanhantes. Gostei demais!
Trânsito
O exame demorou umas 4 horas para ser feito, até pagar, comermos e mais o tempo de voltarmos atravessando o trânsito eis que cheguei quase agora.
Notei que andar a pé pela Av. Paulista é mais rápido que de carro. Os pedestres chegavam antes.
Notei que andar a pé pela Av. Paulista é mais rápido que de carro. Os pedestres chegavam antes.
Recorde nas 24h
Acabo de constatar um recorde de visitação no blog nas últimas 24horas. 47 no total, sendo 44 do Brasil e 3 de outros lugares do mundo.
Obrigada por me aquecerem mesmo nesta manhã de frio!
Agora vou a São Paulo acompanhar meu pai em um exame.
Beijos de luz,
Aline***
Obrigada por me aquecerem mesmo nesta manhã de frio!
Agora vou a São Paulo acompanhar meu pai em um exame.
Beijos de luz,
Aline***
24 de jun. de 2008
Drink com nome da família
Hoje assim que voltei do trabalho fui ao salão fazer escova, pintei as unhas de vermelho, tudo para estar bonita em um evento com minha família. Acabamos não indo por causa do frio. Além disso meu pai tem um exame para fazer amanhã de manhã. Uma pena! Trata-se da inauguração de um Café em um hotel. Eles vão homenagear várias famílias tradicionais da cidade com o nome de alguns drinks do cardápio. Inclusive minha família. Ficamos lisonjeados e envaidecidos. Gostaria de ir... Visitarei o café ainda essa semana, se possível, para prestigiar e provar o drink.
Falecimento de Ruth Cardoso
Não acredito, que triste. Ruth Cardoso, esposa de nosso ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acaba de falecer. Nota do blog Querido Leitor.
Acredito que ela foi uma primeira-dama exemplar. De admirável formação acadêmica. Perdemos uma doutora, uma grande mulher...
Tenho essa foto com ela, tirada na saída de um restaurante há alguns anos.
A MÁGICA DE ENCANTAMENTO QUE POVOA NOSSOS DIAS
Escrevi este texto em 17/05/2004. Se quiser veja aqui:
Às vezes a gente flutua. Levita, voa. Parece que a alma passeia dentro de nós sem sustentação, de tanto encantamento. Não entendemos que tipo de mágica faz o mundo ficar encantado. Parece que trocamos de olhos, mas talvez só tenhamos trocado de coração com outra pessoa. Porque o nosso não mais nos pertence, no tempo de um sopro de ar foi roubado, adquiriu um novo dono. É por isso que bate em descompasso com o resto do corpo.
O olho brilha, o sorriso acende e ouvimos música...
Quando a cena se completa, enfim: estamos apaixonados, o amor nos tocou.
Às vezes a gente flutua. Levita, voa. Parece que a alma passeia dentro de nós sem sustentação, de tanto encantamento. Não entendemos que tipo de mágica faz o mundo ficar encantado. Parece que trocamos de olhos, mas talvez só tenhamos trocado de coração com outra pessoa. Porque o nosso não mais nos pertence, no tempo de um sopro de ar foi roubado, adquiriu um novo dono. É por isso que bate em descompasso com o resto do corpo.
O olho brilha, o sorriso acende e ouvimos música...
Quando a cena se completa, enfim: estamos apaixonados, o amor nos tocou.
Páginas de vida
Nada é certo e preciso.
Nada é combinado e estável.
As horas são finos traços de momentos.
Rabiscos, rascunhos somente.
O texto final só se sabe na escrita da última linha.
E a última linha só se reconhece quando não houver mais páginas para escrever.
Nada é combinado e estável.
As horas são finos traços de momentos.
Rabiscos, rascunhos somente.
O texto final só se sabe na escrita da última linha.
E a última linha só se reconhece quando não houver mais páginas para escrever.
Delinear o amanhã
Hoje acordei um pouco esquisita. Tive alguns pesadelos durante a noite. Ontem me peguei pensando em coisas que nunca me imaginei fazendo. Acho que me reprimi um pouco, por isso os pesadelos. De repente o destino e o vento nos trazem essa vontade... Somos desconhecidos até para nós mesmos. Algumas situações inesperadas transformam nossas atitudes.
Um olhar, um abraço, um afeto, na hora certa, mudam tudo. Podem redefinir o futuro. Ou não?
Fico aqui me questionando.
Um olhar, um abraço, um afeto, na hora certa, mudam tudo. Podem redefinir o futuro. Ou não?
Fico aqui me questionando.
Segredo
Sabe? Eu queria dizer, mas não sei se digo.
Algo que você não quer saber.
É que mentir não consigo.
E omitir é quase isso...
Algo que você não quer saber.
É que mentir não consigo.
E omitir é quase isso...
Prêmio!
O Colégio Progresso Centro acabou de receber mais um prêmio!
Fui homenageada como jovem empreendedora.
Vou dormir feliz!
Boa noite!
Fui homenageada como jovem empreendedora.
Vou dormir feliz!
Boa noite!
23 de jun. de 2008
Mais de 2000!
Hoje o blog ultrapassou os 2 mil visitantes.
Os números redondos marcam.
Às vezes me sinto só, escrevendo. Por alguns momentos penso que minha palavras estão sendo vazias demais. Tenho minhas depressões como escritora. É, e tenho essa pretensão: de já ser escritora, poetisa.
Os números redondos marcam.
Às vezes me sinto só, escrevendo. Por alguns momentos penso que minha palavras estão sendo vazias demais. Tenho minhas depressões como escritora. É, e tenho essa pretensão: de já ser escritora, poetisa.
Fé
Estou revisitando meus textos. Este escrevi em 12/05/2004:
Tenho falado muito pouco sobre minha vida, mas muito sobre mim, sobre o que sou e penso, o que não deixa de ser o que vivo. Tenho muita vontade de me expor ainda mais do que já faço. Isso aqui é uma janelinha para o mundo se debruçar e olhar para dentro de mim. Fico querendo mostrar só as lindas paisagens, o Sol sobre os rochedos, algumas ondas que se quebram na praia e a melodia da mar. Tenho ignorado os espinhos da rosa, que de tão pequeninos ficam quase invísiveis...
Uma vez me disseram que quando nos aborrecemos com algo devemos pensar se isso terá algum significado para nós daqui a um ano, se a resposta for não é porque não vale a pena se preocupar com isso. Mas e se a resposta for sim? Vejam bem, não é o meu caso, mas tem certas dores que podem incomodar pela vida toda. Então me lembro do que me disse um ex-padre amigo do meu pai (para surpresa de vocês meu pai também já foi padre), ele trabalha na recuperação de ex-detentos, que já extupraram e mataram. Então perguntei sobre o sofrimento das vítimas, ele suspirou e me disse com olhos muito brilhantes: "Um dia todos nós vamos encontrar com Deus e tudo que vivemos será pequeno demais diante da grandeza que iremos conhecer!"
Sempre me lembro disso, em diversas situações, me conforta saber que nada importará. Até quando me pego entristecida pelo sofrimento alheio, recordo que todos um dia vão sentir uma alegria tão extraordinária e fantástica capaz de fazer esquecer qualquer lágrima derramada e, principalmente, fazer acender na alma e no coração um sorriso eterno.
Sou alguém que tem fé, e vocês?
Aline***
"O amor é um ato de fé e quem tiver pouca fé também terá pouco amor."
(Erich Fromm)
"O mundo me intriga, e não posso imaginar que este relógio exista e não haja relojoeiro."
(Voltaire)
"Deus está nos detalhes."
(Mies Van Der Rohe)
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Tenho falado muito pouco sobre minha vida, mas muito sobre mim, sobre o que sou e penso, o que não deixa de ser o que vivo. Tenho muita vontade de me expor ainda mais do que já faço. Isso aqui é uma janelinha para o mundo se debruçar e olhar para dentro de mim. Fico querendo mostrar só as lindas paisagens, o Sol sobre os rochedos, algumas ondas que se quebram na praia e a melodia da mar. Tenho ignorado os espinhos da rosa, que de tão pequeninos ficam quase invísiveis...
Uma vez me disseram que quando nos aborrecemos com algo devemos pensar se isso terá algum significado para nós daqui a um ano, se a resposta for não é porque não vale a pena se preocupar com isso. Mas e se a resposta for sim? Vejam bem, não é o meu caso, mas tem certas dores que podem incomodar pela vida toda. Então me lembro do que me disse um ex-padre amigo do meu pai (para surpresa de vocês meu pai também já foi padre), ele trabalha na recuperação de ex-detentos, que já extupraram e mataram. Então perguntei sobre o sofrimento das vítimas, ele suspirou e me disse com olhos muito brilhantes: "Um dia todos nós vamos encontrar com Deus e tudo que vivemos será pequeno demais diante da grandeza que iremos conhecer!"
Sempre me lembro disso, em diversas situações, me conforta saber que nada importará. Até quando me pego entristecida pelo sofrimento alheio, recordo que todos um dia vão sentir uma alegria tão extraordinária e fantástica capaz de fazer esquecer qualquer lágrima derramada e, principalmente, fazer acender na alma e no coração um sorriso eterno.
Sou alguém que tem fé, e vocês?
Aline***
"O amor é um ato de fé e quem tiver pouca fé também terá pouco amor."
(Erich Fromm)
"O mundo me intriga, e não posso imaginar que este relógio exista e não haja relojoeiro."
(Voltaire)
"Deus está nos detalhes."
(Mies Van Der Rohe)
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O florescer dos sonhos
Um dia uma semente dormiu e em seu sono profundo pensou de olhos fechados o que já vislumbrara de olhos abertos. Ficou grávida de um futuro, como diria Clarice Lispector. Sonhou com uma árvore garbosa de belas flores amarelas nos arbustos. Os amanhãs foram nascendo e morrendo, em um processo lento, porque não é rapidamente que a realidade se concebe. Quando se deu conta, a semente não era mais uma semente, se tornara um ipê amarelo.
Quando um sonho faz amor com um pensamento ejacula uma realidade. Ao invés de vendermos sonhos devíamos fazer amor com eles. Pois a realidade fria que conhecemos nada mais é que o objeto de uma noite amor. Saber disso pode fazer qualquer realidade ser mais terna e doce, mais cálida, mais pueril...
(inspirado nas metáforas de Rubem Alves)
*texto de 11/05/2004.
Quando um sonho faz amor com um pensamento ejacula uma realidade. Ao invés de vendermos sonhos devíamos fazer amor com eles. Pois a realidade fria que conhecemos nada mais é que o objeto de uma noite amor. Saber disso pode fazer qualquer realidade ser mais terna e doce, mais cálida, mais pueril...
(inspirado nas metáforas de Rubem Alves)
*texto de 11/05/2004.
Mais de 2004
A mensagem escrita se eterniza, permanece... A mensagem falada se esvanece. A palavra escrita é contrato, a palavra falada é mero contato. A palavra escrita renasce em cada leitura, a palavra falada se dissipa no ar, foge... Os olhos não vêem o que é dito, mas lêem o que está escrito.
Esrito em 10/05/2004, mais aqui.
Esrito em 10/05/2004, mais aqui.
22 de jun. de 2008
Pai e Mãe
Texto de 02/05/2004 - do fotolog:
Enfim, esses são meus pais. A origem do que sou a consequência.
Meus pais namoram e se amam até hoje. É um exemplo lindo de amor que tenho dentro de casa. Com brigas também, mas muitas pazes logo em seguida.
Que figuras eles são! Aprendi tanto, sou tanto cada um deles.
Quanta admiração sinto! Tanto orgulho dos dois!
Dizem que a gente escolhe antes de nascer, deveria agradecer todos os dias pela escolha que fiz, pela maturidade que adquiri com eles, por tudo que me deixam representar na vida deles, por fazerem com que me sinta amada, querida, especial, amparada...
Meu pai é um exemplo de pessoa tão forte, determinado. Minha mãe, ao lado, sempre meiga e delicada até quando ri alto contagiando a casa...
Sabe essas pessoas que quando sorriem iluminam a casa toda? Minha mãe é assim. Sabe esses homens que o que dizem pode nos fazer mudar de destino? (porque somos capazes disso se quisermos) Meu pai é assim.
Eles são assim e me fizeram como sou: assim, pedacinho deles.
Aline***
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*a foto foi tirada na noite do dia 24/12/2003 (noite feliz-Natal), na casa dos meus tios. Reparem que minha mãe não estava olhando para a câmera, mas o olhar do meu pai nos diz algo, é profundo. O que esse olhar diz a vocês?
21 de jun. de 2008
Turbante
Adelita Ahmad, minha irmã, sempre se vestiu com estilo e personalidade, desde criança. Sempre foi linda, magra e simpática, requisitos que fazem tudo ficar bonito nela. Tudo que ela usa se torna moda no futuro, impressionante como ela sente as tendências antes de existirem. Além disso, por onde passa as pessoas a vêem e a copiam. É meu ícone de moda!
Imagine você que ela estava em um dos maiores eventos de moda do Brasil, no Fashion Rio, a trabalho e entre tantas celebridades ela foi fotografada por dois veículos diferentes por estar usando este turbante. Veja aqui e aqui .
20 de jun. de 2008
Abraço Salvador
O ser humano nasce bom
Sou um tipo de gente antiga que dizem não existir mais. Sei que sempre vai existir, aliás sou antiga por continuar acreditando nisso.
Porque para mim o ser humano é bom, essencialmente bom.
A maldade não é da natureza humana.
Uma criança que comete um delito é reação. Não é ação. Está reagindo a que tipo de violência que cometeram antes?
A violência pode estar na palavra, pode estar em um gesto, em uma omissão de carinho, na convivência com a violência familiar...
Em algum lugar aprendeu aquilo.
Não venha me dizer que o ser humano nasce mal e aprende a ser bom!
O que chamamos "maldade" para mim não existe, é ausência do bem.
P.S.: Infelizmente essa teoria não é minha. Eu a compartilho com grandes filósofos gregos, especialmente Aristóteles.
Porque para mim o ser humano é bom, essencialmente bom.
A maldade não é da natureza humana.
Uma criança que comete um delito é reação. Não é ação. Está reagindo a que tipo de violência que cometeram antes?
A violência pode estar na palavra, pode estar em um gesto, em uma omissão de carinho, na convivência com a violência familiar...
Em algum lugar aprendeu aquilo.
Não venha me dizer que o ser humano nasce mal e aprende a ser bom!
O que chamamos "maldade" para mim não existe, é ausência do bem.
P.S.: Infelizmente essa teoria não é minha. Eu a compartilho com grandes filósofos gregos, especialmente Aristóteles.
Resgate
Estou com essa mania de olhar meus arquivos antigos do fotolog e resgatar o que houver de memorável.
Mais que isso, no momento, estou com sono...
Boa noite e beijos de luz,
Aline***
Mais que isso, no momento, estou com sono...
Boa noite e beijos de luz,
Aline***
19 de jun. de 2008
Em 23/04/2004 esta foi minha mensagem e foto no fotolog:
A vida é mágica, vocês já repararam?
Um dia qualquer a gente toma sol e a pele ruboriza. Tira uma foto e uma pessoa parece um vulto. Sai de casa e não recebe sequer um sorriso de alguém. Mas tudo, tudo, tudo, está ali por você e para você.
Meu pai diz que tem flores que nascem só para nos ver passar e às vezes a gente passa e não as vê.
O que representa para uma singela flor o nosso olhar? Que diferença faz? Pode até ser que para ela não faça diferença alguma, mas para gente faz.
Um dia é sempre diferente ou igual ao outro, depende de como a gente vê.
Bitoca,
Aline***
*Deixe a sua mensagem. Quando você escreve você me oferece um sorriso e seu sorriso se encontra com o meu. A gente pode ficar mais feliz, a gente pode sorrir mais, quando sorri junto.
Citação
Já ouvi uma frase assim:
"Para que o mal prevaleça basta que os bons não façam nada".
Hoje, no blog Querido Leitor encontrei a provável frase original, de Hunther Thompson:
"O mal triunfa pela omissão dos bons".
Se bem que por ser uma tradução as duas frases ficam verdadeiras, como versões da original.
"Para que o mal prevaleça basta que os bons não façam nada".
Hoje, no blog Querido Leitor encontrei a provável frase original, de Hunther Thompson:
"O mal triunfa pela omissão dos bons".
Se bem que por ser uma tradução as duas frases ficam verdadeiras, como versões da original.
Diálogo (sur)real
- Ai, que bom te encontrar! Como você está bem!
- Sim, muito melhor, já estou consguindo lavar roupa, cozinhar... Estou tão feliz!
Diálogo entre dois pacientes de câncer de um hospital público, presenciado por minha irmã. Ela me acrescentou que para tanta gente lavar roupa e cozinhar é uma obrigação tão chata que a maioria das pessoas esquece de valorizar nossas mais simples capacidades.
- Sim, muito melhor, já estou consguindo lavar roupa, cozinhar... Estou tão feliz!
Diálogo entre dois pacientes de câncer de um hospital público, presenciado por minha irmã. Ela me acrescentou que para tanta gente lavar roupa e cozinhar é uma obrigação tão chata que a maioria das pessoas esquece de valorizar nossas mais simples capacidades.
Algum tempo longe...
Algum tempo longe, espero que não o suficente para o esquecimento. Claro que não. Fiquei apenas um dia sem internet.
Debrucei sobre os livros ontem.
No momento leio Sêneca. Trata-se de uma seleção de cartas escritas nos anos de 63 a 65 (se não me engano) por este filósofo espanhol. Ma-ra-vi-lho-so!
Comprei em uma banca da Av. Paulista por apenas R$ 10,00. Sabedoria cara, porém barata!
Debrucei sobre os livros ontem.
No momento leio Sêneca. Trata-se de uma seleção de cartas escritas nos anos de 63 a 65 (se não me engano) por este filósofo espanhol. Ma-ra-vi-lho-so!
Comprei em uma banca da Av. Paulista por apenas R$ 10,00. Sabedoria cara, porém barata!
17 de jun. de 2008
Segunda vez
Após muitos comentários à mesa de café-da-manhã e almoço meu pai também quis assistir ao filme "Na Natureza Selvagem". Acabei de voltar do cinema. Pela segunda vez vi esta obra-prima. Ao sair da sala de exibição meu pai ficou em choque. Olhar distante, calado. Insisti:
- Vamos falar sobre o filme?
- Não consigo, meu corpo está aqui, mas minha alma ainda está lá...
Entramos na Livraria Cultura, adquirimos o livro e fiquei lendo em voz alta por quase uma hora enquanto meu pai ouvia interessado.
Uma das frases marcantes do filme:
A felicidade só é real quando é compartilhada.
- Vamos falar sobre o filme?
- Não consigo, meu corpo está aqui, mas minha alma ainda está lá...
Entramos na Livraria Cultura, adquirimos o livro e fiquei lendo em voz alta por quase uma hora enquanto meu pai ouvia interessado.
Uma das frases marcantes do filme:
A felicidade só é real quando é compartilhada.
16 de jun. de 2008
Crítica do filme
Amei essa crítica: do filme.
Em especial este trecho: Dizer que o filme além de belo traz uma profunda reflexão sobre nosso papel na sociedade também seria apenas tocar a superfície de “Na Natureza Selvagem”. Mas nesse ponto acaba a crítica cinematográfica e começa a filosofia, então prefiro deixá-los com o filme e com suas próprias reflexões.
Escrita por Gustavo Catão.
Em especial este trecho: Dizer que o filme além de belo traz uma profunda reflexão sobre nosso papel na sociedade também seria apenas tocar a superfície de “Na Natureza Selvagem”. Mas nesse ponto acaba a crítica cinematográfica e começa a filosofia, então prefiro deixá-los com o filme e com suas próprias reflexões.
Escrita por Gustavo Catão.
Na Natureza Selvagem
Ele tinha a vida pela frente, boas notas, carreira, família.
Ele achava a sociedade injusta, incoerente, irracional.
Queria ir em busca da natureza humana. A natureza selvagem.
Foi capaz de abandonar tudo para se perder em um caminho e conseguir se encontrar.
O filme "Na Natureza Selvagem" revela o que a alienação tenta mascarar.
Fui tocada, mexida, atingida... Saí do cinema respirando e me sentindo sem fôlego. Eu tinha o oxigênio do cérebro e pulmões, mas a alma estava sem ar.
Ainda não digeri esta história baseada em fatos reais.
Sábados poéticos
Escrevo em poesia as palavras que descrevem meu curso de poesia falada com Elisa Lucinda:
Por cinco sábados um grupo de pessoas se reuniu.
O laço que os unia era delicado, rosado, acetinado...
Seus sentimentos haviam sido tocados.
Em seus corações alguma palavra tinha pousado
Deixara, como pétala, o ar mais perfumado
Depois de um simples toque não seriam mais os mesmos.
A busca era de um sonho,
Ou de um aprendizado a mais,
Ou de um valor perdido,
Algo que pudesse reativar o sentido
Seria preciso entrega,
Coragem, atitude.
Também paciência,
persistência e inquietude.
Por cindo sábados a busca foi constante
Cheguei atrasada, no meio de uma estrada inacabada,
Com toda a paixão que move o corpo
Para embalar as coisas do coração.
(Poesia é embalada também na mente,
Mas a minha é movida pelo pulsar cardíaco dos dedos,
Delimitando segredos íntimos,
Expondo dizeres mudos)
Não pude sentir-me completamente parte do todo
Fui ouvinte, "observante", aprendiz.
Senti-me parte de algumas partes,
Em que fui ouvida, observada, compartilhada.
Agora somos um.
Unidos pelo laço do verso.
Pela métrica
Pela rima rara,
Por essa luz tão clara
Que nos inverte ainda.
Agora somos um.
Compartilhando uma admiração tão linda,
Repartindo a nossa inversão singela e finda,
Que sempre finda
Para recomeçar!
Por cinco sábados um grupo de pessoas se reuniu.
O laço que os unia era delicado, rosado, acetinado...
Seus sentimentos haviam sido tocados.
Em seus corações alguma palavra tinha pousado
Deixara, como pétala, o ar mais perfumado
Depois de um simples toque não seriam mais os mesmos.
A busca era de um sonho,
Ou de um aprendizado a mais,
Ou de um valor perdido,
Algo que pudesse reativar o sentido
Seria preciso entrega,
Coragem, atitude.
Também paciência,
persistência e inquietude.
Por cindo sábados a busca foi constante
Cheguei atrasada, no meio de uma estrada inacabada,
Com toda a paixão que move o corpo
Para embalar as coisas do coração.
(Poesia é embalada também na mente,
Mas a minha é movida pelo pulsar cardíaco dos dedos,
Delimitando segredos íntimos,
Expondo dizeres mudos)
Não pude sentir-me completamente parte do todo
Fui ouvinte, "observante", aprendiz.
Senti-me parte de algumas partes,
Em que fui ouvida, observada, compartilhada.
Agora somos um.
Unidos pelo laço do verso.
Pela métrica
Pela rima rara,
Por essa luz tão clara
Que nos inverte ainda.
Agora somos um.
Compartilhando uma admiração tão linda,
Repartindo a nossa inversão singela e finda,
Que sempre finda
Para recomeçar!
Abraço de um verso
A poesia entranhada no peito
Dá sentido, brilho, colo,
Lágrima, palavra.
Quando não sei dizer
Sinto.
Quando não sei sentir
Escrevo.
E das palavras unidas
Pelo abraço de um verso
Surge uma rima, uma tradução,
Do dizer emocionado,
Do sentir que não se ouve,
Da ilusão que me toca
E que transforma a realidade.
Alguns chamam poesia
Essa magia imaculada
Cristalina, transparente.
Dizem que é misteriosa,
Metafórica, envolvente.
Digo que é retrato, imagem, cor e luz.
Àqueles que a vêem permitam que esse rastro
Seja o mastro que os conduz.
Dá sentido, brilho, colo,
Lágrima, palavra.
Quando não sei dizer
Sinto.
Quando não sei sentir
Escrevo.
E das palavras unidas
Pelo abraço de um verso
Surge uma rima, uma tradução,
Do dizer emocionado,
Do sentir que não se ouve,
Da ilusão que me toca
E que transforma a realidade.
Alguns chamam poesia
Essa magia imaculada
Cristalina, transparente.
Dizem que é misteriosa,
Metafórica, envolvente.
Digo que é retrato, imagem, cor e luz.
Àqueles que a vêem permitam que esse rastro
Seja o mastro que os conduz.
13 de jun. de 2008
Primeira vez
Nunca fiquei bêbada, nem alegrinha.
As bebidas sempre me deram um pouco de medo. Já vi muitos amigos passarem mal.
Além disso nunca achei o gosto atrativo. Meio amargo... Os licores sim, mais docinhos. O fato é que nada me dava motivos para beber além da conta.
Por vaidade parei de tomar refrigerantes aos 11 anos (precoce!)
Se não tomava nem o refrigerante que achava gostoso imagine se me sujeitaria a engordar ingerindo calorias de uma bebida cujo o gosto não me agradava nem um pouco!?
Nem sempre fui desinibida, mas um curso de teatro me deu segurança suficiente para dançar, conversar e me divertir à vontade desde a adolescência.
Costumava dizer que já ia para as festas embriagada, porque todo mundo sempre estranhava: "Você nào bebe nada!?"
Como se água não fosse líquida. Bebia água, oras. Por que tanta estranheza?
Mas enfim depois de tantos anos aconteceu.
Uma prévia explicação.
Há uns 5 anos me apaixonei por um médico que adorava tomar um vinho e conversar.
Saí com ele a primeira vez e não consegui terminar a taça... Fiquei sem jeito, senti que quem toma um vinho quer uma companhia. Quer acompanhante na "viagem".
Quem bebe vinho não é discriminado como bêbado ou alcoólatra. Todos dizem que faz bem à saúde.
Quem não bebe nem vinho ouve sempre: "Você não bebe nada? Nem vinho?"
Da mesma forma muitos dizem: "Eu também não bebo! Só um vinho, de vez em quando. É muito bom com a namorada."
Pronto, eu não podia ser a namorada. Como acompanharia no vinho?
Passei a me esforçar, experimentar mais vezes, nunca consegui gostar.
Vinho doce
Há alguns meses descobri uma cantina na minha cidade que serve um vinho delicioso. A qualidade nem deve ser tão boa, mas é docinho, suave. Não tem acentuado aquele gosto amargo das bebidas alcóolicas.
Na primeira vez que fui consegui tomar alguns goles. Na segunda vez, a taça.
Na terceira vez (dia dos namorados) bebi além de uma taça, não sei se chegou ser mais que duas taças.
(A taça era pequena e perder a conta denota o resultado da brincadeira... risos).
Pela primeira vez senti o efeito da bebida.
Acho que fiquei como as pessoas costumam dizer "alegre".
Fiquei com vontade de rir além do normal.
O gostoso é colocar a "desculpa" na bebida.
Eu até poderia ser e estar assim sempre, e olha que consigo ficar feliz e rir o tempo todo.
(Porque sorrir e rir "quase" o tempo todo eu já faço... risos)
Mas não seria tão aceita como quando ativada por algumas taças de vinho.
É mais aceitável rir e comportar-se como bobo por efeito da bebida. Até porque, se temos companhia, o outro também estará um pouco bobo. Afinal ninguém quer ser bobo sozinho!
Sensações
Senti a cabeça formigando. Foi como uma dor de cabeça sem que sentisse dor. As coisas ficavam meio tremidas, como se balançassem um pouco, então por instinto me vi balançando também. (risos) Toda a situação me dava vontade de rir. Como se pensasse comigo: "Ah! Então é assim!? É assim que as pessoas se sentem?" Ao mesmo tempo que não achava nada tão demais, fiquei me observando e rindo muito. Tentava me controlar, aliás conseguia me controlar, mas pensava: "Para quê controle?"
Talvez os loucos também se sintam assim. Controlar para quê? Vamos nos divertir!
Então me permiti todas as loucuras que não fossem perceptíveis aos outros.
Acho que fingi um pouco.
Fingi estar bêbada e disse ao meu namorado: "Não sei se estou exagerando...", enquanto descrevia cada sensação a ele.
Fiquei com um pouco de medo da dor de cabeça aterrorizante da ressaca.
Todo mundo fala que é chato e esse era um dos motivos de não ter vontade alguma de me embebedar: "O quê? Beber um negócio de gosto ruim e no dia seguinte ainda ficar com dor de cabeça? Tô fora!"
Agora que estive dentro, sem dores de cabeça no dia seguinte, de vez em quando me permitirei estar dentro de novo. Só de vez em quando...
As bebidas sempre me deram um pouco de medo. Já vi muitos amigos passarem mal.
Além disso nunca achei o gosto atrativo. Meio amargo... Os licores sim, mais docinhos. O fato é que nada me dava motivos para beber além da conta.
Por vaidade parei de tomar refrigerantes aos 11 anos (precoce!)
Se não tomava nem o refrigerante que achava gostoso imagine se me sujeitaria a engordar ingerindo calorias de uma bebida cujo o gosto não me agradava nem um pouco!?
Nem sempre fui desinibida, mas um curso de teatro me deu segurança suficiente para dançar, conversar e me divertir à vontade desde a adolescência.
Costumava dizer que já ia para as festas embriagada, porque todo mundo sempre estranhava: "Você nào bebe nada!?"
Como se água não fosse líquida. Bebia água, oras. Por que tanta estranheza?
Mas enfim depois de tantos anos aconteceu.
Uma prévia explicação.
Há uns 5 anos me apaixonei por um médico que adorava tomar um vinho e conversar.
Saí com ele a primeira vez e não consegui terminar a taça... Fiquei sem jeito, senti que quem toma um vinho quer uma companhia. Quer acompanhante na "viagem".
Quem bebe vinho não é discriminado como bêbado ou alcoólatra. Todos dizem que faz bem à saúde.
Quem não bebe nem vinho ouve sempre: "Você não bebe nada? Nem vinho?"
Da mesma forma muitos dizem: "Eu também não bebo! Só um vinho, de vez em quando. É muito bom com a namorada."
Pronto, eu não podia ser a namorada. Como acompanharia no vinho?
Passei a me esforçar, experimentar mais vezes, nunca consegui gostar.
Vinho doce
Há alguns meses descobri uma cantina na minha cidade que serve um vinho delicioso. A qualidade nem deve ser tão boa, mas é docinho, suave. Não tem acentuado aquele gosto amargo das bebidas alcóolicas.
Na primeira vez que fui consegui tomar alguns goles. Na segunda vez, a taça.
Na terceira vez (dia dos namorados) bebi além de uma taça, não sei se chegou ser mais que duas taças.
(A taça era pequena e perder a conta denota o resultado da brincadeira... risos).
Pela primeira vez senti o efeito da bebida.
Acho que fiquei como as pessoas costumam dizer "alegre".
Fiquei com vontade de rir além do normal.
O gostoso é colocar a "desculpa" na bebida.
Eu até poderia ser e estar assim sempre, e olha que consigo ficar feliz e rir o tempo todo.
(Porque sorrir e rir "quase" o tempo todo eu já faço... risos)
Mas não seria tão aceita como quando ativada por algumas taças de vinho.
É mais aceitável rir e comportar-se como bobo por efeito da bebida. Até porque, se temos companhia, o outro também estará um pouco bobo. Afinal ninguém quer ser bobo sozinho!
Sensações
Senti a cabeça formigando. Foi como uma dor de cabeça sem que sentisse dor. As coisas ficavam meio tremidas, como se balançassem um pouco, então por instinto me vi balançando também. (risos) Toda a situação me dava vontade de rir. Como se pensasse comigo: "Ah! Então é assim!? É assim que as pessoas se sentem?" Ao mesmo tempo que não achava nada tão demais, fiquei me observando e rindo muito. Tentava me controlar, aliás conseguia me controlar, mas pensava: "Para quê controle?"
Talvez os loucos também se sintam assim. Controlar para quê? Vamos nos divertir!
Então me permiti todas as loucuras que não fossem perceptíveis aos outros.
Acho que fingi um pouco.
Fingi estar bêbada e disse ao meu namorado: "Não sei se estou exagerando...", enquanto descrevia cada sensação a ele.
Fiquei com um pouco de medo da dor de cabeça aterrorizante da ressaca.
Todo mundo fala que é chato e esse era um dos motivos de não ter vontade alguma de me embebedar: "O quê? Beber um negócio de gosto ruim e no dia seguinte ainda ficar com dor de cabeça? Tô fora!"
Agora que estive dentro, sem dores de cabeça no dia seguinte, de vez em quando me permitirei estar dentro de novo. Só de vez em quando...
Sono e frio
Sinto bastante sono, friozinho...
Ainda espero ele sair do trabalho para decidirmos o que vamos fazer.
Ainda espero ele sair do trabalho para decidirmos o que vamos fazer.
12 de jun. de 2008
É dia dos namorados!
Hoje é dia de férias!
Férias do desamor, férias de brigas,
De luta e de dor.
Férias do que não quero
Para celebrar o que quero:
A vitória do meu amor
Sobre todas as dificuldades vividas.
Hoje esqueço o choro,
Esqueço o ciúme,
A insegurança,
Fantasmas que assombram o amor.
Hoje só me lembro dele,
Dos beijos, cheiros, olhares, sorrisos.
Só me lembro dele
Dos quentes, vivos, sonoros, imprecisos.
Tudo que preciso é esse amor
Hoje melhor que antes
Hoje e sempre ao meu lado
Esqueça o ontem...
É dia dos namorados!
Férias do desamor, férias de brigas,
De luta e de dor.
Férias do que não quero
Para celebrar o que quero:
A vitória do meu amor
Sobre todas as dificuldades vividas.
Hoje esqueço o choro,
Esqueço o ciúme,
A insegurança,
Fantasmas que assombram o amor.
Hoje só me lembro dele,
Dos beijos, cheiros, olhares, sorrisos.
Só me lembro dele
Dos quentes, vivos, sonoros, imprecisos.
Tudo que preciso é esse amor
Hoje melhor que antes
Hoje e sempre ao meu lado
Esqueça o ontem...
É dia dos namorados!
11 de jun. de 2008
Prova
Esse é um ensaio das perguntas que planejo colocar na prova dos meus alunos de Educação para a Cidadania:
1) Você se sente livre na escola? Por quê? (1.0)
2) Conte uma situação de liberdade na escola. (2.0)
3) Conte uma situação de falta de liberdade na escola.(2.0)
4) Conte uma atitude de amizade que teve com algum colega. (2.0)
5) Conte a melhor atitude de amizade que tiveram com você. (2.0)
6) As aulas de Educação para a Cidadania trouxeram alguma mudança de pensamento em você. Explique como e qual foi a mudança. (0.5)
7) As aulas de Educação para a Cidadania trouxeram alguma mudança de comportamento em você. Se sim explique qual foi a mudança, se não explique porquê não. (0.5)
1) Você se sente livre na escola? Por quê? (1.0)
2) Conte uma situação de liberdade na escola. (2.0)
3) Conte uma situação de falta de liberdade na escola.(2.0)
4) Conte uma atitude de amizade que teve com algum colega. (2.0)
5) Conte a melhor atitude de amizade que tiveram com você. (2.0)
6) As aulas de Educação para a Cidadania trouxeram alguma mudança de pensamento em você. Explique como e qual foi a mudança. (0.5)
7) As aulas de Educação para a Cidadania trouxeram alguma mudança de comportamento em você. Se sim explique qual foi a mudança, se não explique porquê não. (0.5)
Amigo-secreto
Está em cima da hora, mas os solteiros sim, deviam organizar um encontro com amigo-secreto.
Faz mais falta o presente para quem não namora. Eu acho!
Lembro que em 2005 um amigo que me encontrou na véspera me ligou no dia dos namorados perguntando se eu tinha ganhado alguma coisa de alguém, já que estava solteira. Falei que não. Ele pediu que fosse até meu carro e olhasse no compartimento do passageiro. Encontrei um livro e um cartão que ele tinha deixado no dia anterior só para que eu não ficasse sem presente... Se não me engano foi naquele ano que o dia dos namorados caiu em um domingo. Até minhas amigas solteiras tinham programas e lembro de ter ido sozinha ao cinema. Foi um pouco "deprê" mas não perdi a esportiva. Só sei que se você está solteiro ou solteira e tem um amigo ou amiga na mesma situação, está na hora de se manifestar. Nem que seja através de um singelo SMS. É muito bom ser lembrado e celebrar. É para isso que essas datas servem. São nada mais que oportunidades para demonstrarmos às pessoas queridas o quanto são especiais em nossas vidas.
Faz mais falta o presente para quem não namora. Eu acho!
Lembro que em 2005 um amigo que me encontrou na véspera me ligou no dia dos namorados perguntando se eu tinha ganhado alguma coisa de alguém, já que estava solteira. Falei que não. Ele pediu que fosse até meu carro e olhasse no compartimento do passageiro. Encontrei um livro e um cartão que ele tinha deixado no dia anterior só para que eu não ficasse sem presente... Se não me engano foi naquele ano que o dia dos namorados caiu em um domingo. Até minhas amigas solteiras tinham programas e lembro de ter ido sozinha ao cinema. Foi um pouco "deprê" mas não perdi a esportiva. Só sei que se você está solteiro ou solteira e tem um amigo ou amiga na mesma situação, está na hora de se manifestar. Nem que seja através de um singelo SMS. É muito bom ser lembrado e celebrar. É para isso que essas datas servem. São nada mais que oportunidades para demonstrarmos às pessoas queridas o quanto são especiais em nossas vidas.
Melhor que presente
Amanhã é dia dos namorados. Acabei de ligar para o meu e combinar de não trocarmos presentes, ao invés disso cartas, muito mais romântico e econômico!
Ele sugeriu que guardássemos o dinheiro dos presentes para fazermos alguma coisa de especial juntos.
Fica a dica!
Ele sugeriu que guardássemos o dinheiro dos presentes para fazermos alguma coisa de especial juntos.
Fica a dica!
Convite
No próximo sábado, dia 14 de junho, eu e um grupo de alunos do curso de Poesia Falada da Elisa Lucinda apresentaremos nosso recital.
Local: Teatro Imprensa (R. Jaceguai)
Data: 14/06/2008
Horário: 18h30
Entrada: Franca (mas pedimos a doação de um livro de poesia novo ou usado)
Se você acompanha este blog e quer passar momentos bacanas e me dar o prazer de conhecê-lo será uma ótima oportunidade. Conto com sua presença!
Local: Teatro Imprensa (R. Jaceguai)
Data: 14/06/2008
Horário: 18h30
Entrada: Franca (mas pedimos a doação de um livro de poesia novo ou usado)
Se você acompanha este blog e quer passar momentos bacanas e me dar o prazer de conhecê-lo será uma ótima oportunidade. Conto com sua presença!
Fernando Meirelles e Saramago
Há algum tempo a Folha Ilustrada, suplemento do jornal Folha de São Paulo, publicou um artigo escrito pelo cineasta brasileiro Fernando Meirelles. Meirelles, que ficou conhecido mundialmente pelo filme "Cidade de Deus", lançou recentemente em Cannes "Ensaio sobre a Cegueira", uma adaptação da obra de José Saramago. No artigo que me deixou com olhos marejados ele descreve o nervosismo e a ansiedade que permearam a exibição do filme para o escritor.
Neste link é possível assistir em vídeo a cena descrita.
Aqui o texto que me comoveu:
Por Fernando Meirelles
Depois de uma semana que pareceu uma verdadeira montanha russa emocional, saí de Cannes no sábado e fui para Lisboa mostrar o filme “Ensaio sobre a Cegueira” para o autor da história, José Saramago.
Por meses, antecipei o quanto a sessão me deixaria ansioso _e não estava errado.
Infelizmente, o cine São Jorge, que nos foi reservado, não tinha projeção digital, então foi improvisado um sistema para passarmos nossa fita. Pensei em desistir de mostrar o filme ao ver um teste da projeção, mas o escritor já estava na sala de espera e, em respeito ao compromisso, achei melhor ir em frente.
Sentei-me ao seu lado, expliquei aos poucos amigos presentes que só havia legendas em francês e começamos a ver o filme. Sofri cada vez que uma imagem não aparecia ou que uma música mal soava. Ele assistiu ao filme todo mudo e sem reação nenhuma.
Ao final da sessão, quando os créditos começaram a subir, sua mulher, Pilar, debruçou-se sobre Saramago e me agradeceu, emocionada. Silêncio ao meu lado. Antes de terminar os créditos principais, as luzes do cinema foram acesas, eu ousei olhar para o lado e vi que ele fitava a tela sem reação, como se estivesse interessado no nome dos assistentes de cenografia que passavam.
Deu tudo errado, pensei. Toquei seu braço levemente e lhe falei que ele não precisava comentar nada naquele momento, mas, então, com uma voz embargada, ele me disse, pausadamente: “Fernando, eu me sinto tão feliz hoje, ao terminar de ver este filme, como quando acabei de escrever ‘O Ensaio sobre a Cegueira’”.
Apenas agradeci e ficamos ali quietos. Dois marmanjos segurando as próprias lágrimas em silêncio. Ele passou a mão nos olhos, disfarçando a sua.
Pensei no meu pai. Emoção sólida, dessas que se pode cortar em fatias com uma faca. Num impulso, beijei sua testa. Na conversa e no jantar que se seguiram, ele disse que não considera o filme um espelho de seu trabalho e que nem poderia ser assim, pois cada pessoa tem uma sensibilidade diferente.
Disse ter gostado da experiência de ver algo que conhecia, mas que, ao mesmo tempo, não conhecia. Falou que o filme não era perfeito, mas que nunca havia assistido a um filme perfeito. Comentou algumas imagens que o emocionaram especialmente e disse ter achado o nosso Cão das Lágrimas muito doce; preferia que fosse mais agressivo.
Quando lhe contei sobre as críticas favoráveis e contrárias ao filme em Cannes, incluindo a da Folha, ele imediatamente lembrou e recontou aquela historinha do velho que vem puxando um burro montado por uma criança.
Um passante vê aquilo e acha absurdo a criança estar montada enquanto um velho caminha, então eles invertem a posição. Outro passante cruza com o grupo e reclama da situação: “Como um adulto deixa uma criança a pé enquanto vai confortavelmente montado?”. Então, os dois montam no burro, mas alguém acha aquilo uma crueldade com um animal tão pequeno.
Finalmente, resolvem ambos carregar o burro nas costas, até que outro passante observa como são estúpidos por carregar o animal. E, enfim, o velho decide voltar para a primeira situação e parar de dar importância ao que dizem.
“É isso que faço sempre”, concluiu o escritor.
Acabo de deixar José Saramago e sua mulher no Ministério da Cultura de Portugal, onde está sendo exibida uma retrospectiva de seu trabalho e sua vida.
Houve uma pequena coletiva de imprensa ali, depois de visitarmos juntos a exposição. Meu filminho de menos de duas horas me pareceu muito insignificante ao ser colocado ao lado daquela obra de uma vida inteira.
Neste link é possível assistir em vídeo a cena descrita.
Aqui o texto que me comoveu:
Por Fernando Meirelles
Depois de uma semana que pareceu uma verdadeira montanha russa emocional, saí de Cannes no sábado e fui para Lisboa mostrar o filme “Ensaio sobre a Cegueira” para o autor da história, José Saramago.
Por meses, antecipei o quanto a sessão me deixaria ansioso _e não estava errado.
Infelizmente, o cine São Jorge, que nos foi reservado, não tinha projeção digital, então foi improvisado um sistema para passarmos nossa fita. Pensei em desistir de mostrar o filme ao ver um teste da projeção, mas o escritor já estava na sala de espera e, em respeito ao compromisso, achei melhor ir em frente.
Sentei-me ao seu lado, expliquei aos poucos amigos presentes que só havia legendas em francês e começamos a ver o filme. Sofri cada vez que uma imagem não aparecia ou que uma música mal soava. Ele assistiu ao filme todo mudo e sem reação nenhuma.
Ao final da sessão, quando os créditos começaram a subir, sua mulher, Pilar, debruçou-se sobre Saramago e me agradeceu, emocionada. Silêncio ao meu lado. Antes de terminar os créditos principais, as luzes do cinema foram acesas, eu ousei olhar para o lado e vi que ele fitava a tela sem reação, como se estivesse interessado no nome dos assistentes de cenografia que passavam.
Deu tudo errado, pensei. Toquei seu braço levemente e lhe falei que ele não precisava comentar nada naquele momento, mas, então, com uma voz embargada, ele me disse, pausadamente: “Fernando, eu me sinto tão feliz hoje, ao terminar de ver este filme, como quando acabei de escrever ‘O Ensaio sobre a Cegueira’”.
Apenas agradeci e ficamos ali quietos. Dois marmanjos segurando as próprias lágrimas em silêncio. Ele passou a mão nos olhos, disfarçando a sua.
Pensei no meu pai. Emoção sólida, dessas que se pode cortar em fatias com uma faca. Num impulso, beijei sua testa. Na conversa e no jantar que se seguiram, ele disse que não considera o filme um espelho de seu trabalho e que nem poderia ser assim, pois cada pessoa tem uma sensibilidade diferente.
Disse ter gostado da experiência de ver algo que conhecia, mas que, ao mesmo tempo, não conhecia. Falou que o filme não era perfeito, mas que nunca havia assistido a um filme perfeito. Comentou algumas imagens que o emocionaram especialmente e disse ter achado o nosso Cão das Lágrimas muito doce; preferia que fosse mais agressivo.
Quando lhe contei sobre as críticas favoráveis e contrárias ao filme em Cannes, incluindo a da Folha, ele imediatamente lembrou e recontou aquela historinha do velho que vem puxando um burro montado por uma criança.
Um passante vê aquilo e acha absurdo a criança estar montada enquanto um velho caminha, então eles invertem a posição. Outro passante cruza com o grupo e reclama da situação: “Como um adulto deixa uma criança a pé enquanto vai confortavelmente montado?”. Então, os dois montam no burro, mas alguém acha aquilo uma crueldade com um animal tão pequeno.
Finalmente, resolvem ambos carregar o burro nas costas, até que outro passante observa como são estúpidos por carregar o animal. E, enfim, o velho decide voltar para a primeira situação e parar de dar importância ao que dizem.
“É isso que faço sempre”, concluiu o escritor.
Acabo de deixar José Saramago e sua mulher no Ministério da Cultura de Portugal, onde está sendo exibida uma retrospectiva de seu trabalho e sua vida.
Houve uma pequena coletiva de imprensa ali, depois de visitarmos juntos a exposição. Meu filminho de menos de duas horas me pareceu muito insignificante ao ser colocado ao lado daquela obra de uma vida inteira.
10 de jun. de 2008
Palestra de amiga
Hoje logo cedo aconteceu algo inspirador. Fui assistir a palestra da Minha amiga Renata da Rocha. Foi o máximo!
É muito bom vermos quem a gente gosta brilhar mais e mais.
Ela acaba de escrever um capítulo de um novo livro que sairá em co-autoria com outros pesquisadores do Direito, passou na seleção para o doutorado na PUC-SP e é pesquisadora da USP. Ou seja, mais do que credenciada no mundo acadêmico.
Para mim a Rê é um exemplo! Vencedora!
Pretendo seguir o mesmo trilho.
Sempre que nos encontramos nossa troca é grande e imediata. Aprendemos muito juntas e sei que ainda aprenderemos muito mais.
É muito bom vermos quem a gente gosta brilhar mais e mais.
Ela acaba de escrever um capítulo de um novo livro que sairá em co-autoria com outros pesquisadores do Direito, passou na seleção para o doutorado na PUC-SP e é pesquisadora da USP. Ou seja, mais do que credenciada no mundo acadêmico.
Para mim a Rê é um exemplo! Vencedora!
Pretendo seguir o mesmo trilho.
Sempre que nos encontramos nossa troca é grande e imediata. Aprendemos muito juntas e sei que ainda aprenderemos muito mais.
9 de jun. de 2008
Palavras vão passar
Olha, faça silêncio!
Algumas palavras vão passar agora.
Precisam de espaço, de caminho, de laço.
Uma atadura vai unir os traços,
Enlaçar as letras.
Olha, não faça careta!
São palavras escritas em sentimento,
Carregam em si o instante de um momento.
Passam agora e deixam um pedaço de si mesmas
Pela estrada.
Passam e voltam
Porque ficaram, por você, enamoradas.
São só palavras,
Mas estão vivas,
Basta que as diga.
(De preferência em silêncio)
Para ouví-las passar.
Algumas palavras vão passar agora.
Precisam de espaço, de caminho, de laço.
Uma atadura vai unir os traços,
Enlaçar as letras.
Olha, não faça careta!
São palavras escritas em sentimento,
Carregam em si o instante de um momento.
Passam agora e deixam um pedaço de si mesmas
Pela estrada.
Passam e voltam
Porque ficaram, por você, enamoradas.
São só palavras,
Mas estão vivas,
Basta que as diga.
(De preferência em silêncio)
Para ouví-las passar.
Silêncio
Preciso do silêncio.
É no silêncio que minha escrita se move.
É no silêncio que ela se aquieta no papel.
É no silêncio que minhas palavras se expõem.
São apenas doces mágoas, finos sons,
Biscoitos imensos de ternura.
Podem não dizer nada e dizer tudo
No silêncio em que se mostram desnudas,
Mudas, surdas, intensamente mudas
Como nem mesmo o silêncio consegue ser.
É no silêncio que minha escrita se move.
É no silêncio que ela se aquieta no papel.
É no silêncio que minhas palavras se expõem.
São apenas doces mágoas, finos sons,
Biscoitos imensos de ternura.
Podem não dizer nada e dizer tudo
No silêncio em que se mostram desnudas,
Mudas, surdas, intensamente mudas
Como nem mesmo o silêncio consegue ser.
6 de jun. de 2008
Poesia falada
Estou aqui, treinando, repetindo várias vezes um poema de Fernando Pessoa, no heterônimo Alberto Caeiro. É o fragmento II de "O guardador de rebanhos":
O meu olhar é nítido como um girassol,
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e a esquerda
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei Ter o pasmo essencial que tem uma criança
Se ao nascer, reparasse que nasceras deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo
Creio no mundo como um malmequer
Porque o vejo, mas não penso nele
Porque pensar é não compreender
O mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia, tenho sentidos...
Se falo na natureza não é saiba o que ela é,
Mas porque a amo, amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama.
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência
E a única inocência é não pensar.
Até amanhã ele tem que estar na ponta da língua! Para a minha aula de poesia falada, com Elisa Lucinda.
O meu olhar é nítido como um girassol,
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e a esquerda
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei Ter o pasmo essencial que tem uma criança
Se ao nascer, reparasse que nasceras deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo
Creio no mundo como um malmequer
Porque o vejo, mas não penso nele
Porque pensar é não compreender
O mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia, tenho sentidos...
Se falo na natureza não é saiba o que ela é,
Mas porque a amo, amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama.
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência
E a única inocência é não pensar.
Até amanhã ele tem que estar na ponta da língua! Para a minha aula de poesia falada, com Elisa Lucinda.
Dia das Mães com atraso
Fazendo uma limpeza em meus e-mails encontrei só agora um que me foi enviado antes do Dia das Mães. É de uma loja que adoro, a Farm, e achei tão fofo! O dia já passou, mesmo assim acho que merece menção as dicas contidas neste link: http://www.farmrio.com.br/eqf/diadasmaes/dia_das_maes.html
Uma Krshinamurthy
Uma Krishnamurthy, esposa de Amit Goswami é uma psicóloga indiana, especialista em Psicologia do Yoga.
Ela contou uma história na segunda-feira que vai de encontro com tudo que acredito:
Era uma vez um mestre. Adorado e admirado por todos. Um dia, observando este homem um discípulo lhe perguntou:
- Mestre, por que todos o adoram e o respeitam? Quando olhamos sua vida vemos que o senhor come, dorme e ri como todos, por que o adoram como mestre?
E o mestre respondeu:
- Porque eu tenho a habilidade de ver uma águia em um ovo, uma borboleta em um casulo, um santo em um pecador.
Krishinamurthy acrescentou que "mestre é aquele que domina a arte de penetrar a forma e contatar a alma".
Palestras e mais palestras
Esta semana foi atípica... Desde sábado assisti palestras todos os dias, menos domingo e hoje.
5 de jun. de 2008
A história por trás do Shop Tour
Ele tinha acabado de separar-se da esposa. Como acompanharia o crescimento das duas filhas? Bateu um desespero! Elas esqueceriam seu rosto, deixariam de sentir afeto... Era preciso fazer alguma coisa. Pensou que através da TV poderia manter contato, conquistar o amor de suas filhas, mesmo que não assistissem ao programa, porque ele poderia descobrir o nome das crianças amiguinhas de escola: "Olha, Mariazinha, sou o pai da sua coleguinha, um beijo!" Se fosse querido pelos colegas da escola elas ouviriam falar bem dele e ele se faria presente. Foi assim que começou o Shop Tour. Para manter o horário na TV era preciso vender.
Na primeira gravação estava sem dinheito até para alugar a câmera. E, pior, não tinha nem cheque para fazer um pré-datado. O primeiro cliente emprestou o cheque, que estava sem fundo, mas era um cheque e garantiu a gravação. Foi um sucesso!
Muitas histórias, muitas vendas e em pouco tempo conseguiu fazer o que nunca tinha acontecido: juntar dinheiro, estocar! Aquele bolo que foi se amontoando às vezes era o consolo na hora do stress e da ansiedade. Ia até o armário em que as notas ficavam guardadas e as colocava sobre a testa. Diz que fazer isso o acalmava.
Faltava um amor
Precisou comprar um avião, um helicóptero, aumentou a equipe para que o programa não fosse dependente do trabalho dele. Tinha tudo, faltava um amor. Já estava a ponto de desistir quando pediu: "Meu Deus, queria tanto uma mulher assim que fosse como desejo e que me ensinasse a ser como ela quisesse também..."
Pediu sem esperança alguma.
Foi visitar o escritório de um amigo e logo na recepção, quando olhou a secretária pensou: "Eu casaria com ela". Entrou e perguntou quem era para o amigo e se ele se casaria com ela. "Você está louco, claro que não vou casar com ela!"
"Se você não casar eu caso!"
O amigo chamou a moça e brincou com ela:
"Escolha com que você quer casar, comigo ou com ele?"
Para resumir, um mês depois já estavam morando juntos. E alguns meses depois ela tinha marcada uma cirurgia muito "simples" e "tranquila"... Uma cirurgia no coração. E então, sem perceber, preocupado em curar o coração dela quando se deu conta ele tina curado o próprio coração, estava apaixonado.
O romance incluía viagens a lugares paradisíacos, mergulhos em Angra, construíram um navio e viajaram da Argentina ao Brasil, acordavam e passavam cada dia em um lugar. Um sonho, coisa de cinema.
Nem tudo são flores
De repente, Di Gênio, o dono do canal se recusa a continuar com a parceria. O faturamento da empresa desce a zero. No dia seguinte os clientes que o procuram recebem a oferta de continuar com um outro programa, como nome diferente, no mesmo canal. Ou seja, sem espaço para veiculação, sem clientes (os que tinha perdeu de forma desleal), se vê tendo que começar tudo de novo.
Os amigos dizem: - Cuidado, o Di Gênio é poderoso!
Ele responde: - Poderoso? Você diz isso porque não conhece meu sócio! Você conehce meu sócio?
- Não, eu nem sabia que você tinha sócio...
- Tenho, e para você ter uma idéia de como ele poderoso, de manhã, quando ele come sucrilhos tem um monte de Di Gênio junto!
Pois é, quem ele chama de sócio nós chamamos de Deus. Em pouco tempo o Shop Tour voltou. Em canal próprio e com grande sucesso.
Na palestra em que Luiz Galebe contou sua própria história ele terminou dizendo ironicamente: "É claro que sou um cara de sorte, não é obra de Deus!"
Foi irônico porque seus olhos diziam exatamente o contrário, Deus estava presente em cada instante de sua história.
_________________
Neste post eu tinha iniciado o mesmo conteúdo, só que de outra forma: Galebe
Na primeira gravação estava sem dinheito até para alugar a câmera. E, pior, não tinha nem cheque para fazer um pré-datado. O primeiro cliente emprestou o cheque, que estava sem fundo, mas era um cheque e garantiu a gravação. Foi um sucesso!
Muitas histórias, muitas vendas e em pouco tempo conseguiu fazer o que nunca tinha acontecido: juntar dinheiro, estocar! Aquele bolo que foi se amontoando às vezes era o consolo na hora do stress e da ansiedade. Ia até o armário em que as notas ficavam guardadas e as colocava sobre a testa. Diz que fazer isso o acalmava.
Faltava um amor
Precisou comprar um avião, um helicóptero, aumentou a equipe para que o programa não fosse dependente do trabalho dele. Tinha tudo, faltava um amor. Já estava a ponto de desistir quando pediu: "Meu Deus, queria tanto uma mulher assim que fosse como desejo e que me ensinasse a ser como ela quisesse também..."
Pediu sem esperança alguma.
Foi visitar o escritório de um amigo e logo na recepção, quando olhou a secretária pensou: "Eu casaria com ela". Entrou e perguntou quem era para o amigo e se ele se casaria com ela. "Você está louco, claro que não vou casar com ela!"
"Se você não casar eu caso!"
O amigo chamou a moça e brincou com ela:
"Escolha com que você quer casar, comigo ou com ele?"
Para resumir, um mês depois já estavam morando juntos. E alguns meses depois ela tinha marcada uma cirurgia muito "simples" e "tranquila"... Uma cirurgia no coração. E então, sem perceber, preocupado em curar o coração dela quando se deu conta ele tina curado o próprio coração, estava apaixonado.
O romance incluía viagens a lugares paradisíacos, mergulhos em Angra, construíram um navio e viajaram da Argentina ao Brasil, acordavam e passavam cada dia em um lugar. Um sonho, coisa de cinema.
Nem tudo são flores
De repente, Di Gênio, o dono do canal se recusa a continuar com a parceria. O faturamento da empresa desce a zero. No dia seguinte os clientes que o procuram recebem a oferta de continuar com um outro programa, como nome diferente, no mesmo canal. Ou seja, sem espaço para veiculação, sem clientes (os que tinha perdeu de forma desleal), se vê tendo que começar tudo de novo.
Os amigos dizem: - Cuidado, o Di Gênio é poderoso!
Ele responde: - Poderoso? Você diz isso porque não conhece meu sócio! Você conehce meu sócio?
- Não, eu nem sabia que você tinha sócio...
- Tenho, e para você ter uma idéia de como ele poderoso, de manhã, quando ele come sucrilhos tem um monte de Di Gênio junto!
Pois é, quem ele chama de sócio nós chamamos de Deus. Em pouco tempo o Shop Tour voltou. Em canal próprio e com grande sucesso.
Na palestra em que Luiz Galebe contou sua própria história ele terminou dizendo ironicamente: "É claro que sou um cara de sorte, não é obra de Deus!"
Foi irônico porque seus olhos diziam exatamente o contrário, Deus estava presente em cada instante de sua história.
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Neste post eu tinha iniciado o mesmo conteúdo, só que de outra forma: Galebe
O aluno que tem que brilhar
Acabo de sair de mais um dia de aula. Dessa vez que eu ministrei. Embora tenha assistido muitas aulas em forma de palestras esses dias.
Se bem que são coisas diferentes. Lembrei que meu ex-eterno-professor Gabriel Chalita dizia que a diferença entre aula e palestra é que na aula quem tem que brilhar é o aluno. A palestra costuma ser um show, quem dá o show é o palestrante (quando é bom!) Já o professor em aula tem que buscar esse "show" na performance de cada aluno. Tento fazer isso sempre. É uma das minhas prioridades como educadora.
Se bem que são coisas diferentes. Lembrei que meu ex-eterno-professor Gabriel Chalita dizia que a diferença entre aula e palestra é que na aula quem tem que brilhar é o aluno. A palestra costuma ser um show, quem dá o show é o palestrante (quando é bom!) Já o professor em aula tem que buscar esse "show" na performance de cada aluno. Tento fazer isso sempre. É uma das minhas prioridades como educadora.
Operação Sorriso
Recebi por e-mail e quero compartilhar:
A Ampla está buscando 125 crianças que tenham seqüelas como: lábio-leporino e fenda palatina para realizar gratuitamente a cirurgia de reparação. Se você conhece alguém que tenha alguma dessas deficiências, por favor, informe o telefone da Ampla (21) 2562-2822 ou o site www.operacaosorriso.org.br
A Ampla está buscando 125 crianças que tenham seqüelas como: lábio-leporino e fenda palatina para realizar gratuitamente a cirurgia de reparação. Se você conhece alguém que tenha alguma dessas deficiências, por favor, informe o telefone da Ampla (21) 2562-2822 ou o site www.operacaosorriso.org.br
4 de jun. de 2008
Palestras
Não sei o que acontece que só tenho assistido a palestras esses dias... Eu amo! Não reclamo. É que isso me toma um tempo de escrever aqui e me causa ansiedade em compartilhar os conhecimentos recém-adquiridos...
Acabo de voltar de uma aula inaugural da prós-graduação da UNIFIG com a Prof. Maria Garcia da PUC, uma "senhorinha" (no sentido mais carinhoso) que é uma autoridade no Direito e que é um exemplo de elegância, sabedoria e humildade. Nào necessariamente nesta ordem. Incrível! Anotei tudo para reescrever aqui, assim como tantas palestras que assisti esses dias. Quando farei isso é uma incógnita...
Acabo de voltar de uma aula inaugural da prós-graduação da UNIFIG com a Prof. Maria Garcia da PUC, uma "senhorinha" (no sentido mais carinhoso) que é uma autoridade no Direito e que é um exemplo de elegância, sabedoria e humildade. Nào necessariamente nesta ordem. Incrível! Anotei tudo para reescrever aqui, assim como tantas palestras que assisti esses dias. Quando farei isso é uma incógnita...
Amit Goswami
Ontem estive na palestra de Amit Goswami no Brasil . Amit é o cientista PhD indiano que aparece no filme "Quem somos nós?" Um homem simples e genial! Palestrou de chinelos e meia esbanjando conhecimento e criatividade.
Um dia antes também assisti à sua esposa Uma Krishnamurthy, psicóloga, especialista em Psicologia do Yoga. Gostei muito! Pretendo falar mais sobre eles.
Dá-lhe desculpas pela ausência
Este é um blog atualizado mais de uma vez ao dia. Então você me pergunta por quê isso não tem acontecido. E respondo que a falta de tempo é o grande motivo. Confesso que os assuntos pipocam, conteúdos idem. Continue comigo e sua satisfação será garantida (ou seu dinheiro de volta... risos)
Beijos de luz,
Aline***
Beijos de luz,
Aline***
3 de jun. de 2008
Satisfações de ausência
Detesto ficar o dia todo sem escrever, é que cheguei só agora...
Dia repleto. Acabo de chegar de uma palestra com uma indiana. Preciso consultar o nome dela para depois constar aqui.
Durante o dia tive reuniões, trabalho, até ensaiei escrever um post mas ainda não está pronto. Fica para amanhã, assim como tantos outros que quero escrever.
Beijos de luz,
Aline***
Dia repleto. Acabo de chegar de uma palestra com uma indiana. Preciso consultar o nome dela para depois constar aqui.
Durante o dia tive reuniões, trabalho, até ensaiei escrever um post mas ainda não está pronto. Fica para amanhã, assim como tantos outros que quero escrever.
Beijos de luz,
Aline***
1 de jun. de 2008
O caminho da vitória
Durante muitas noites frias um grupo de garotos se reuniu em uma quadra de Guarulhos para um treino de futsal. Liderados por um outro garoto. Na verdade um pouco menos garoto que eles, afinal os 10 anos a mais lhe conferiram uma privilegiada experiência. Experiência que carrega no olhar vívido e fulminante com que encerra cada treino, em meio a palavras que rasgam o ginásio quase vazio com sua voz rouca e cansada, depois de um dia exaustivo de trabalho.
Alguns vêm de longe, outros moram mais perto, todos buscam aquele sonho oculto nos dizeres do técnico: o sucesso, a entrega, a vitória! Medalhas cravejadas na mente ainda não são tocadas pela mão. Como únicos atrativos o encontro e a bola, essa esfera que os enlaça desenhando figuras geométricas nos lances que seus pés coreografam.
Após semanas seguindo a mesma rotina enfim o dia da estréia no campeonato. Pegam justamente um time forte e experiente e a vitória que se vislumbra no primeiro tempo se transforma em derrota no segundo. Tudo tinha sido perfeito. União de técnica e afinamento da equipe, mas na contagem de gols os adversários tinham sido melhores. Essas são as regras do jogo. Assim como na vida, nem sempre os melhores vencem, mas fatalmente os melhores vencerão.
Segundo Jogo
Dois dias depois, no horário marcado para a saída da equipe em direção a Cotia, onde seria realizada a partida, dois jogadores ainda não tinham chegado. O ônibus se deslocou sem eles. O trânsito que os esperava não permitia esperar mais.
Dessa vez o primeiro tempo termina com o time vencendo por 4 a 0. O técnico reúne os garotos e diz:
"Foco na vitória! Lembram o que sempre digo, os exemplos de times que conseguem virar o jogo mesmo quando estão perdendo? Quero que essas histórias se explodam! Porque hoje é a nossa hora de ganhar, e ninguém vai tirar isso de nós! Foco na vitória! Foco na vitória!"
Os atletas saíram "pilhados" do vestiário, olhos fulminantes como os do líder, era tudo tão certo, tão merecido que parecia que todos torciam por eles, embora não houvesse torcida presente alguma.
Para completar instantes antes do fim do jogo aparecem na quadra aqueles dois meninos que tinham perdido o ônibus para virem com o time. Sem dinheiro algum os jovens tinham se deslocado de Guarulhos a Cotia, sabe-se lá como, na tentativa de estarem presentes em mais um capítulo que escreveriam juntos. Escreveram juntos. Todos juntos. A vitória se consumou nos minutos seguintes.
Aquele técnico tinha lutado muito por aquela equipe. O vencer deles era ainda mais valoroso para ele. Mágico, raro, surreal! Olhou em cada um, lembrou dos treinos, das dificuldades, viu aqueles garotos extasiados, os dois que tinham vindo sem dinheiro e para estes disse: "Hoje vocês me emocionaram!" Tem aprendizados que nunca terminam, ele sabia disso, por isso ser técnico era algo sedutor demais. Que outra profissão o faria passar pelo mesmo sentimento? Vencer na quadra, tão ou mais doce que vencer na vida... Mas não seria aquela quadra e aquele jogo também a própria vida? Para ele sim.
__________________________
Esse técnico que tanto admiro e que também me emociona enquanto escrevo este texto com lágrimas nos olhos (talvez as lágrimas que ele não deixa cair quando me conta estas histórias, mas que ficam presentes no tom de sua voz) chama-se Eduardo Vela. E sinto muito orgulho porque o conheço e por compartilharmos juntos alguns sonhos e muitos ideais.
Alguns vêm de longe, outros moram mais perto, todos buscam aquele sonho oculto nos dizeres do técnico: o sucesso, a entrega, a vitória! Medalhas cravejadas na mente ainda não são tocadas pela mão. Como únicos atrativos o encontro e a bola, essa esfera que os enlaça desenhando figuras geométricas nos lances que seus pés coreografam.
Após semanas seguindo a mesma rotina enfim o dia da estréia no campeonato. Pegam justamente um time forte e experiente e a vitória que se vislumbra no primeiro tempo se transforma em derrota no segundo. Tudo tinha sido perfeito. União de técnica e afinamento da equipe, mas na contagem de gols os adversários tinham sido melhores. Essas são as regras do jogo. Assim como na vida, nem sempre os melhores vencem, mas fatalmente os melhores vencerão.
Segundo Jogo
Dois dias depois, no horário marcado para a saída da equipe em direção a Cotia, onde seria realizada a partida, dois jogadores ainda não tinham chegado. O ônibus se deslocou sem eles. O trânsito que os esperava não permitia esperar mais.
Dessa vez o primeiro tempo termina com o time vencendo por 4 a 0. O técnico reúne os garotos e diz:
"Foco na vitória! Lembram o que sempre digo, os exemplos de times que conseguem virar o jogo mesmo quando estão perdendo? Quero que essas histórias se explodam! Porque hoje é a nossa hora de ganhar, e ninguém vai tirar isso de nós! Foco na vitória! Foco na vitória!"
Os atletas saíram "pilhados" do vestiário, olhos fulminantes como os do líder, era tudo tão certo, tão merecido que parecia que todos torciam por eles, embora não houvesse torcida presente alguma.
Para completar instantes antes do fim do jogo aparecem na quadra aqueles dois meninos que tinham perdido o ônibus para virem com o time. Sem dinheiro algum os jovens tinham se deslocado de Guarulhos a Cotia, sabe-se lá como, na tentativa de estarem presentes em mais um capítulo que escreveriam juntos. Escreveram juntos. Todos juntos. A vitória se consumou nos minutos seguintes.
Aquele técnico tinha lutado muito por aquela equipe. O vencer deles era ainda mais valoroso para ele. Mágico, raro, surreal! Olhou em cada um, lembrou dos treinos, das dificuldades, viu aqueles garotos extasiados, os dois que tinham vindo sem dinheiro e para estes disse: "Hoje vocês me emocionaram!" Tem aprendizados que nunca terminam, ele sabia disso, por isso ser técnico era algo sedutor demais. Que outra profissão o faria passar pelo mesmo sentimento? Vencer na quadra, tão ou mais doce que vencer na vida... Mas não seria aquela quadra e aquele jogo também a própria vida? Para ele sim.
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Esse técnico que tanto admiro e que também me emociona enquanto escrevo este texto com lágrimas nos olhos (talvez as lágrimas que ele não deixa cair quando me conta estas histórias, mas que ficam presentes no tom de sua voz) chama-se Eduardo Vela. E sinto muito orgulho porque o conheço e por compartilharmos juntos alguns sonhos e muitos ideais.
Galebe
Hoje já é domingo porque passa da meia-noite, mas para mim ainda é sábado porque não dormi. Pela manhã saí de casa em direção a São Paulo. A primeira palestra foi do Luiz Galebe, presidente do Shop Tour. A história dele é incrível! Começou na TV por um motivo muito inesperado. Estava separado da mulher e passou a ter medo que as filhas esquecessem seu rosto ou deixassem de gostar dele. A TV era uma forma de estar perto delas, de se comunicar com as filhas mesmo à distância. Através do programa ele podia agradar suas meninas mandando beijos a elas e às amiguinhas da escola. Realmente esse plano deu certo, ele se fez presente. Só que para manter um horário na TV ele precisava pagar, portanto tinha que ter anunciantes que pagassem essa conta. Assim começou o Shop Tour.
Sêmen de Cavalo
O produto mais doido que vendeu foi sêmen de cavalo. Contou a história hilária entre risadas da platéia. Falou da época em que começou a ganhar muito dinheiro, mas muito dinheiro mesmo.
(Continua amanhã)
Sêmen de Cavalo
O produto mais doido que vendeu foi sêmen de cavalo. Contou a história hilária entre risadas da platéia. Falou da época em que começou a ganhar muito dinheiro, mas muito dinheiro mesmo.
(Continua amanhã)
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