Ontem um amigo me ligou por motivos profissionais. Fazia tempo que não nos falávamos. Fui um pouco apaixonada por ele na adolescência. Depois nos encontramos pelo orkut e ele se tornou um admirador doce. Nosso contato não chega a ser nem virtual. Torço por ele. Aliás é inevitável diante de tanta ternura que percebo ele projetar em mim. Um doce! É bom captar doçura das pessoas. Impossível capturar, ela voa!
Ele me contou que vai casar, está "grávido". Sei que relacionamentos são complicados. Um momento inesperado e sem planejamento vai gerar um bebê. Conversamos um pouco e desejei do fundo do coração que, mesmo nas complicações e dores que o casal tem passado desde o início, o fruto precioso que virá possa sacramentar a paz e um novo amor entre eles. Agora não serão só um casal. Vai ser uma família.
Brigas, idas e vindas (coisa que sei não porque ele me contou, mas porque acontecem, e porque senti em sua voz) vão desmistificando o amor. Pode ser até que ele fique esquecido e abandonado embaixo de muita poeira. Ah... O amor, logo ele que merece o tapete vermelho para passar e o edredon aconchegante para ficar deitado embaixo, entre pernas enlaçadas.
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