Na quarta-feira passada, 23 de julho, fomos viajar sem destino. Sabia que provavelmente a estrada da praia seria a primeira opção. Próximo ao mar é onde ele se sente em casa. E temos essa mania de voltar para casa, para o lugar de origem.
Pensamos em Paraty, por não ser tão longe, nem tão perto. Por ser também uma passagem talvez... Para algum outro lugar.
Foi anoitecendo e resolvemos dormir em Ubatuba para procurarmos pousada em Paraty só no dia seguinte, com o dia mais claro. Paramos na primeira que vimos, com um nome muito sugestivo e uma ótima aparência: Pousadinha. A livraria ficava logo em frente isso me animou muito. Tinha esquecido todos meus livros. Passamos lá. Pequena, poucas opções... Encontrei um livro[O amor esquece de começar] do Fabrício Carpinejar. Já tinham me indicado, inclusive, se não me engano, eu o dei de presente a uma amiga. São crônicas. Fiquei em dúvida entre outros dois, um sobre neurociência e outro do Mário Quintana, "Para viver com poesia", muito lindo! Ainda pretendo adquirir os dois qualquer dia.
Saímos de carro a procura de um restaurante. Estacionamos bem perto dali e andamos em cireção a praia. Vimos bem em frente ao mar um restaurante. Assim que nos aproximamos pude enxergar a chama das velas sobre as mesas, um ambiente tão lindo e romântico que aqueceu meu corpo, embora estivesse frio. Apertei os braços do Du e exclamei: "Nossa que lugar lindo!", enquanto meus olhos se encantavam observando ao redor.
A comida foi ótima e o atendimento solícito e atencioso. Até a própria dona nos deu as boas-vindas e por ser nossa primeira vez no restaurante ganhamos uma sobremesa como cortesia. Escolhi uma banana flambada acompanhada de sorvete que estava deliciosa. Saímos felizes e o Du me levou para um barzinho que ele frequenta desde jovem. Uma banda de forró estava ensaiando naquele dia. Voltamos para a pousada e combinamos de caminhar pela manhã no dia seguinte.
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